«Quando devemos fazer uma escolha e não a fazemos, isso já é uma escolha.» (William James [1842-1910]: filósofo e psicólogo norte-americano)

Quem sou eu

Jales, SP, Brazil
Sou presbítero da Igreja Católica Apostólica Romana. Fui ordenado padre no dia 22 de fevereiro de 1986, na Matriz de Fernandópolis, SP. Atuei como presbítero em Jales, paróquia Santo Antönio; em Fernandópolis, paróquia Santa Rita de Cássia; Guarani d`Oeste, paróquia Santo Antônio; Brasitânia, paróquia São Bom Jesus; São José do Rio Preto, paróquia Divino Espírito Santo; Cardoso, paróquia São Sebastião e Estrela d`Oeste, paróquia Nossa Senhora da Penha. Sou bacharel em Filosofia pelo Centro de Estudos da Arq. de Ribeirão Preto (SP); bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia N. S. da Assunção; Mestre em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma (Itália); curso de extensão universitária em Educação Popular com Paulo Freire; tenho Doutorado em Letras Hebraicas pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente, realizo meu Pós-doutorado na PUC de São Paulo. Estudei e sou fluente em língua italiana e francesa, leio com facilidade espanhol e inglês.

domingo, 20 de março de 2016

Novo ministro da Justiça já demonstra para que veio!

Delegados se dizem ameaçados pelo
ministro da Justiça

Agência Estado

Presidente da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), José Robalinho Cavalcanti, critica declarações e afirma que não houve vazamentos das investigações, mas divulgação dentro da legalidade
EUGÊNIO ARAGÃO
Novo ministro da Justiça, no passado, pertenceu ao Movimento Revolucionário 8 de Outubro (MR8)
Para saber mais sobre esta organização, clique aqui

A Associação Nacional de Delegados de Polícia Federal (ADPF) informou ontem que a categoria se sente ameaçada por declarações do novo ministro da Justiça, Eugênio Aragão, que revelariam uma intenção de "enfraquecer" a Operação Lava Jato.

Em entrevista coletiva na última quinta-feira, Aragão disse que apuraria "vazamentos seletivos" das investigações. "Não vamos admitir de jeito nenhum falta de profissionalismo. Investigações devem ser feitas com maior respeito à presunção de inocência", declarou.

Neste sábado, à Folha de S. Paulo, o ministro avisou que, quando for detectado vazamento em uma investigação, a equipe responsável será trocada. Além disso, afirmou que delações premiadas da Lava Jato têm sido obtidas por meio de "extorsão". Segundo ele, as declarações não têm sido dadas voluntariamente, mas porque os colaboradores estão presos.

Para a vice-presidente da ADPF, Tânia Prado, as falas são motivo de preocupação. "Não está correto. Não vamos aceitar interferências nas investigações, nem no funcionamento da Polícia Federal. O ministro é chefe administrativo da Polícia Federal, mas não pode desrespeitar o que está previsto em lei (a autonomia investigativa)", disse. A PF é subordinada ao Ministério da Justiça, mas, segundo a legislação brasileira, tem autonomia para operar.

Já a Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef) afirmou, em nota, que as declarações do ministro são "compreensíveis". O presidente da entidade, Luís Boudens, disse esperar "que o foco de Aragão seja o de equilibrar os ânimos internos".
TÂNIA FERNANDA PRADO
Vice-presidente da Associação Nacional de Delegados de Polícia Federal (ADPF)

O presidente da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), José Robalinho Cavalcanti, também criticou o ministro e disse ser "incabível" falar em extorsão. Segundo ele, mais de 90% dos colaboradores estavam soltos, enquanto os que estavam presos preventivamente "contrataram as defesas mais competentes do Brasil".

"As delações mais importantes foram feitas perante o Supremo, mas, mesmo em primeira instância, tiveram total rigor técnico. Nenhuma foi revertida nem teve apontada qualquer irregularidade. Foi uma declaração meramente política, com todo o respeito que temos ao ministro", disse. "Ele está politizando uma discussão técnica, que não procede em relação à Lava Jato."

Cavalcanti também defendeu que não houve vazamentos das investigações, mas divulgação dentro da legalidade. "Quando o sigilo é liberado pelo juiz competente, trata-se de um processo público. Essa confusão tem sido feita inclusive pela presidente da República", criticou.

Fonte: O Estado de S. Paulo – Política – Domingo, 20 de março de 2016 – Pág. A11 – Internet: clique aqui.

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