«Quando devemos fazer uma escolha e não a fazemos, isso já é uma escolha.» (William James [1842-1910]: filósofo e psicólogo norte-americano)

Quem sou eu

Jales, SP, Brazil
Sou presbítero da Igreja Católica Apostólica Romana. Fui ordenado padre no dia 22 de fevereiro de 1986, na Matriz de Fernandópolis, SP. Atuei como presbítero em Jales, paróquia Santo Antönio; em Fernandópolis, paróquia Santa Rita de Cássia; Guarani d`Oeste, paróquia Santo Antônio; Brasitânia, paróquia São Bom Jesus; São José do Rio Preto, paróquia Divino Espírito Santo; Cardoso, paróquia São Sebastião e Estrela d`Oeste, paróquia Nossa Senhora da Penha. Sou bacharel em Filosofia pelo Centro de Estudos da Arq. de Ribeirão Preto (SP); bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia N. S. da Assunção; Mestre em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma (Itália); curso de extensão universitária em Educação Popular com Paulo Freire; tenho Doutorado em Letras Hebraicas pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente, realizo meu Pós-doutorado na PUC de São Paulo. Estudei e sou fluente em língua italiana e francesa, leio com facilidade espanhol e inglês.

terça-feira, 8 de março de 2016

IRRESPONSABILIDADE PURA!

Escalada irresponsável

Editorial

Lula e o PT mobilizam sua militância para manifestações
no mesmo local e data de outra já previamente
convocada pelos seus opositores 
GILBERTO CARVALHO
Ex-ministro de Lula e Dilma defende que Lula e petistas continuem intocados pela Lava Jato!
E ameaça com violência, com venezuelização do Brasil!

Diante das demolidoras evidências a cada dia reveladas pelas investigações policiais, de que o ex-presidente Lula e o PT estão comprometidos até o pescoço com a corrupção no governo, o lulopetismo decidiu apelar para a melhor defesa que conhece: o ataque.

Em desespero, mobiliza suas tropas – constituídas basicamente pela militância paga de entidades e organizações sociais como CUT, UNE, MTST, entre outras – exortando-as ao confronto nas ruas com os opositores do governo. E chegou à criminosa irresponsabilidade de convocar seus apoiadores a se manifestarem, em São Paulo, em plena Avenida Paulista, no próximo domingo, dia 13, data há meses anunciada pelos movimentos de oposição ao governo e ao lulopetismo para protestar contra o descalabro político, econômico e moral em que Lula e Dilma Rousseff mergulharam o Brasil e apoiar o impeachment da presidente da República.

Desde que foi levado coercitivamente a depor na Polícia Federal na sexta-feira passada e reagiu fazendo o papel de vítima não dos policiais federais que o interrogaram, mas de uma conspiração armada para condená-lo, ficou claro que, sem argumentos legais suficientemente fortes para se defender, Lula optou pelo ataque, como sempre faz quando se sente acuado. Obedientes a essa tática, os militantes petistas tentam exacerbar o confronto para que dele, se possível, surja um mártir, uma vítima da sanha assassina das elites apoiadas pela mídia golpista.

É isso o que pode acontecer se o lulopetismo lograr o intento de colocar na Avenida Paulista, no próximo domingo – ou em qualquer outra cidade, mas o evento de São Paulo tem relevante sentido emblemático –, um bando de baderneiros dispostos a hostilizar a massa que estará exercendo o legítimo direito de se manifestar em paz e deverá ser, de acordo com a previsão dos organizadores, uma das mais numerosas dos últimos tempos.

Mesmo que acabem cedendo ao bom senso e não concretizem o intento temerário de “botar a tropa na rua”, os petistas esperam que a simples hipótese da ocorrência de conflitos seja suficiente para desencorajar os antigovernistas e esvaziar a manifestação do dia 13.
ALGUÉM QUE ADMITE QUE SEU PARTIDO E DILMA ROUSSEFF
ENGANARAM O ELEITOR SÓ PARA GANHAR AS ELEIÇÕES
AINDA MERECE CRÉDITO, QUER POSAR DE VÍTIMA, DE INOCENTE?!
Discurso na reunião do Diretório Nacional do PT - Quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Articulado com a estratégia da exortação ao confronto, um dos mais proeminentes líderes do lulopetismo, o ex-ministro Gilberto Carvalho, em entrevista publicada ontem na Folha de S. Paulo, advertiu aqueles que, na tentativa de envolver Lula na Lava Jato, estão “brincando com fogo”: “Espero que haja bom senso e que a Lava Jato volte ao seu leito natural de combater a corrupção real e se desteatralize (sic), que as delações premiadas deixem de ser instrumento de perseguição de um partido político”.

Combater a “corrupção real”, na opinião do piedoso Gilbertinho, é deixar Lula e os petistas em paz, pois “(...) os campeões da corrupção estão soltos, tendo suas penas reduzidas escandalosamente (...). Quem está ficando na cadeia em Curitiba é o Marcelo Odebrecht, que se negou a fazer delação, e os políticos. Isso é combater a corrupção?”.

Por esse raciocínio, quem colaborou com as investigações deveria ser castigado com penas mais pesadas e quem respeitou a omertà [o silêncio mafioso/criminoso] mereceria a liberdade e, quem sabe, uma condecoração.

Carvalho é categórico: “O doutor Sérgio Moro tem uma necessidade de provar que os agentes do PT formam uma quadrilha e que o capo dessa quadrilha agora é o presidente Lula”. Pelo peculiar raciocínio do ex-ministro, Lula é intocável e mexer com ele é “brincar com fogo”.

Mas a ameaça para valer vem em seguida: se continuar a perseguição a Lula e ao PT, “aí eu temo muito um processo que nos leve ao que acontece na Venezuela, porque você vai levando ao processo de justiçamento, de justiça com as próprias mãos, e haverá um ódio progressivo”. Ou seja, o piedoso Gilbertinho nos ameaça com um golpe de Estado e uma ditadura de fato, pois foi isso o que aconteceu e ainda acontece na Venezuela. Grande democrata, esse Gilbertinho!

Fonte: O Estado de S. Paulo – Notas e Informações – Terça-feira, 8 de março de 2016 – Pág. A3 – Internet: clique aqui.

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