«Quando devemos fazer uma escolha e não a fazemos, isso já é uma escolha.» (William James [1842-1910]: filósofo e psicólogo norte-americano)

Quem sou eu

Jales, SP, Brazil
Sou presbítero da Igreja Católica Apostólica Romana. Fui ordenado padre no dia 22 de fevereiro de 1986, na Matriz de Fernandópolis, SP. Atuei como presbítero em Jales, paróquia Santo Antönio; em Fernandópolis, paróquia Santa Rita de Cássia; Guarani d`Oeste, paróquia Santo Antônio; Brasitânia, paróquia São Bom Jesus; São José do Rio Preto, paróquia Divino Espírito Santo; Cardoso, paróquia São Sebastião e Estrela d`Oeste, paróquia Nossa Senhora da Penha. Sou bacharel em Filosofia pelo Centro de Estudos da Arq. de Ribeirão Preto (SP); bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia N. S. da Assunção; Mestre em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma (Itália); curso de extensão universitária em Educação Popular com Paulo Freire; tenho Doutorado em Letras Hebraicas pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente, realizo meu Pós-doutorado na PUC de São Paulo. Estudei e sou fluente em língua italiana e francesa, leio com facilidade espanhol e inglês.

quarta-feira, 23 de março de 2016

Saúde dos adolescentes em risco!

Corrigir a tempo

Editorial

É crítico o estado de saúde de grande parte dos
adolescentes brasileiros devido, sobretudo, à
má alimentação e ausência de exercícios físicos

São no mínimo preocupantes os dados compilados no maior e mais abrangente estudo já realizado no Brasil sobre fatores de risco cardiovascular em adolescentes.

Batizada de ERICA (Estudo dos Riscos Cardiovasculares em Adolescentes), a iniciativa do Ministério da Saúde avaliou cerca de 75 mil estudantes de 12 a 17 anos de escolas públicas e privadas em municípios com mais de 100 mil habitantes.

Essa radiografia da saúde e dos hábitos adolescentes revela que expressivos contingentes de jovens:
* estão com excesso de peso,
* são sedentários,
* se alimentam mal e
* sofrem com hipertensão e colesterol.

São condições que, se não forem corrigidas a tempo, resultarão em adultos mais propensos a desenvolver doenças coronárias e outras complicações, como diabetes.

Descobriu-se, por exemplo, que quase metade dos jovens de cidades médias e grandes do país apresenta baixos níveis do chamado colesterol bom (HDL), responsável por remover a gordura das paredes das artérias e levá-la para o fígado.

Já o colesterol total encontra-se acima do recomendável em 20% dos adolescentes. Ainda que a genética tenha participação nesses resultados, suas causas são sobretudo o excesso de peso e a falta de atividades físicas.

O ERICA, com efeito, mostra que:
* 25% dos jovens apresentam sobrepeso,
* enquanto 8,5% são obesos;
* quase 55% não seguem a recomendação de praticar ao menos 300 minutos [5 horas] por semana de atividades físicas,
* índice que entre as meninas atinge alarmantes 70%.

Completa o quadro a constatação de um alto consumo de bebidas açucaradas e alimentos ultraprocessados por parte dos adolescentes, o que resulta em dietas pobres –mais de 50% têm carência de cálcio, fósforo e vitaminas E e A– e com excesso de sódio, observado em cerca de 80%.

Por sua representatividade nacional, o estudo constitui peça fundamental para orientar políticas públicas direcionadas à população jovem, cujos problemas podem ser corrigidos em geral com:
* mudanças na alimentação e
* no estilo de vida.

As autoridades, portanto, deveriam atuar de imediato nessas duas frentes – por exemplo, provendo mais acesso a informações sobre dieta saudável. Ademais, é preciso estimular a atividade física não apenas com esclarecimentos, mas com a oferta de equipamentos, serviços e condições adequadas para a prática esportiva.

É uma forma barata de prevenir doenças que, no futuro, cobrarão um preço alto do sistema de saúde.

Fonte: Folha de S. Paulo – Opinião – Sábado, 19 de março de 2016 – Pág. A2 – Internet: clique aqui.

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