«Quando devemos fazer uma escolha e não a fazemos, isso já é uma escolha.» (William James [1842-1910]: filósofo e psicólogo norte-americano)

Quem sou eu

Jales, SP, Brazil
Sou presbítero da Igreja Católica Apostólica Romana. Fui ordenado padre no dia 22 de fevereiro de 1986, na Matriz de Fernandópolis, SP. Atuei como presbítero em Jales, paróquia Santo Antönio; em Fernandópolis, paróquia Santa Rita de Cássia; Guarani d`Oeste, paróquia Santo Antônio; Brasitânia, paróquia São Bom Jesus; São José do Rio Preto, paróquia Divino Espírito Santo; Cardoso, paróquia São Sebastião e Estrela d`Oeste, paróquia Nossa Senhora da Penha. Sou bacharel em Filosofia pelo Centro de Estudos da Arq. de Ribeirão Preto (SP); bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia N. S. da Assunção; Mestre em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma (Itália); curso de extensão universitária em Educação Popular com Paulo Freire; tenho Doutorado em Letras Hebraicas pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente, realizo meu Pós-doutorado na PUC de São Paulo. Estudei e sou fluente em língua italiana e francesa, leio com facilidade espanhol e inglês.

quarta-feira, 26 de outubro de 2016

O PLANETA ESTÁ MUDANDO!

Concentração de gases atinge recorde e ONU
anuncia “nova era climática”

Jamil Chade

Dados da organização indicam que esforços internacionais ainda não estão
sendo suficientes para reverter tendência de emissões

Apesar de todo o discurso de líderes internacionais sobre as ações que estão adotando para reduzir as emissões de gases de efeito estufa, dados publicados nesta segunda-feira, 24 de outubro, pela Organização das Nações Unidas (ONU) revelam que nunca o volume desses gases atingiu tais proporções. Em 2015, a concentração de CO2 [Dióxido de Carbono, Gás Carbônico] e outros elementos bateu um novo recorde. Para a ONU, essa tendência vai deixar o mundo "mais perigoso".

Segundo os cálculos, a concentração de CO2 atingiu pela primeira vez, em 2015, a marca simbólica de 400 partes por um milhão (ppm) e continua a "disparar em 2016".

A taxa já havia sido atingida em algumas partes do mundo em 2015, "mas nunca em uma dimensão mundial durante um ano inteiro". Os estudos também revelam que a concentração de CO2 permanecerá "acima de 400 ppm durante todo o ano de 2016 e não será reduzida para baixo desse nível durante muitas gerações".

O fenômeno do El Niño teria colaborado de forma decisiva para que houvesse uma aceleração na concentração. As secas em regiões tropicais acabaram afetando a capacidade dessas regiões em absorver os gases. Essas regiões, de uma forma geral, são responsáveis por absorver metade do CO2. Além disso, os incêndios causados justamente como consequência doo fenômeno do El Niño acabaram intensificando as emissões.

Segundo a Organização Meteorológica Mundial (OMM), houve um incremento de 37% do efeito de aquecimento do clima entre 1990 e 2015. Isso foi causado pela longa duração e pela acumulação de gases como o CO2, o metano (CH4) e o N2O gerados por atividades industriais, agricultura e residências.
PETTERI TAALAS
Secretário-geral da Organização Meteorológica Mundial (OMM)

"O ano de 2015 inaugurou uma nova era de otimismo e de ação pelo clima, com o acordo sobre mudanças climáticas, atingido em Paris", disse Petteri Taalas, secretário-geral da OMM. "Mas também fará história por haver marcado uma nova era climática, nas quais a concentração de gases alcançaram níveis sem precedentes", alertou.

O CO2 é responsável por 65% do aumento do efeito estufa nos últimos dez anos. Em comparação ao período pré-industrial, ele sofreu aumento de 144%. "O verdadeiro problema é o dióxido de carbono, que permanece na atmosfera por milhares de anos e pelos oceanos por muito mais", afirmou Taalas. "Se não limitarmos essas emissões, não podemos limitar o aumento de temperaturas", disse.

Na avaliação da OMM, se o tratado de mudanças climáticas não se transformar em leis vinculantes nos diferentes Estados que o assinaram, a concentração de gases vai continuar aumentando. "Temos de passar das palavras para os fatos", indicou o secretário.

"As reduções de emissões terão de ser feitas de forma radical", disse. "Essa é a única maneira de reduzir a curva de crescimento das temperaturas." 

Fonte: ESTADÃO.COM.BR – Sustentabilidade – Segunda-feira, 24 de outubro de 2016 – 07h31 – Atualizado no mesmo dia às 10h30 [Horário de Brasília – DF] – Internet: clique aqui.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.