«Quando devemos fazer uma escolha e não a fazemos, isso já é uma escolha.» (William James [1842-1910]: filósofo e psicólogo norte-americano)

Quem sou eu

Jales, SP, Brazil
Sou presbítero da Igreja Católica Apostólica Romana. Fui ordenado padre no dia 22 de fevereiro de 1986, na Matriz de Fernandópolis, SP. Atuei como presbítero em Jales, paróquia Santo Antönio; em Fernandópolis, paróquia Santa Rita de Cássia; Guarani d`Oeste, paróquia Santo Antônio; Brasitânia, paróquia São Bom Jesus; São José do Rio Preto, paróquia Divino Espírito Santo; Cardoso, paróquia São Sebastião e Estrela d`Oeste, paróquia Nossa Senhora da Penha. Sou bacharel em Filosofia pelo Centro de Estudos da Arq. de Ribeirão Preto (SP); bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia N. S. da Assunção; Mestre em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma (Itália); curso de extensão universitária em Educação Popular com Paulo Freire; tenho Doutorado em Letras Hebraicas pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente, realizo meu Pós-doutorado na PUC de São Paulo. Estudei e sou fluente em língua italiana e francesa, leio com facilidade espanhol e inglês.

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

ELEIÇÕES 2014 - O QUE ESTÁ ACONTECENDO?

Marina abre 10 pontos sobre Aécio e venceria Dilma no 2º turno


JOSÉ ROBERTO DE TOLEDO E DANIEL BRAMATTI

Pesquisa Ibope contratada pelo “Estado” e pela Rede Globo mostra candidata do PSB 9 pontos à frente da presidente em disputa direta

Marina Silva está isolada na segunda colocação da corrida presidencial, com 29%, na primeira pesquisa Ibope/Estadão/TV Globo na qual consta como substituta de Eduardo Campos e candidata do PSB. Ainda líder, Dilma Rousseff tem 34%, e Aécio Neves (PSDB) caiu para o terceiro lugar, com 19%. Num 2.º turno contra a petista, Marina venceria se a eleição fosse hoje.

Embora o cenário de 1.º turno testado pelo Ibope seja diferente do da pesquisa anterior, que ainda trazia Campos como candidato, é possível verificar que a entrada da ex-ministra do Meio Ambiente na disputa tirou eleitores de Dilma e Aécio: ambos perderam 4 pontos. Os demais candidatos, somados, perderam 3. Também houve queda na taxa dos que anulariam ou votariam em branco (6 pontos) e na dos indecisos (3 pontos).

Além de medir a intenção de voto - ao apresentar a lista de candidatos e pedir ao entrevistado que aponte seu preferido -, o Ibope cita o nome de cada concorrente e pergunta se o eleitor votaria nele com certeza, se poderia votar, se não votaria de jeito nenhum ou se não o conhece o suficiente para responder. A soma das duas primeiras respostas - “votaria com certeza” e “poderia votar” - é o potencial de votos, isto é, o teto de votação em determinado momento.

A candidata do PSB é a que tem o teto mais alto: 65% afirmam que votariam nela com certeza ou poderiam votar. Dilma e Aécio têm 52% e 48%, respectivamente.

 Segunda etapa

Em um 2.º turno, Marina seria eleita com 45%, contra 36% da petista. Há, porém, ainda 11% de indecisos e outros 9% que anulariam o voto. Já contra Aécio, Dilma ainda seria reeleita: 41% a 35%. Nesse cenário, há mais indecisos e eleitores que anulariam: 12% em cada grupo.

A pesquisa mostra que a realização de um 2.º turno é praticamente certa: os adversários de Dilma, somados, têm 51%, 17 pontos a mais do que os 34% da presidente. Para encerrar a disputa já na primeira rodada, um candidato precisa obter maioria absoluta dos votos.

Na simulação de 1.º turno, Marina aparece à frente de Aécio em quase todos os segmentos do eleitorado. As exceções são os que têm mais de 55 anos (empate técnico de 20% a 19%, respectivamente) e os que têm renda superior a cinco salários mínimos (28% a 32%).

A candidata do PSB colhe seus melhores resultados entre os mais jovens, os mais escolarizados e os evangélicos. Lidera entre quem tem curso superior, com 33%, ante 27% para o adversário tucano e 24% para a petista. No segmento evangélico, chega a abrir 10 pontos de vantagem sobre Dilma (37% a 27%).

Marina empata tecnicamente com a atual presidente no eleitorado com renda entre dois a cinco salários mínimos e com mais de cinco salários. Nas faixas de renda, a candidata petista só abre vantagem significativa entre os que ganham até um salário mínimo (46% a 23%).

Na divisão do eleitorado por regiões, Dilma só se mantém na liderança isolada no Nordeste e no Norte/Centro-Oeste. No Sul, ela empata tecnicamente com a adversária do PSB (31% a 27%, no limite da margem de erro). E o Sudeste tem a disputa mais embolada: Marina com 30%, Dilma com 27% e Aécio com 25%.

O apoio à presidente é maior nas cidades de até 50 mil habitantes (43%) e menor nas com mais de 500 mil (28%). Com Marina, acontece o oposto (24% e 31%, respectivamente).

Dos três primeiros colocados, a candidata do PSB tem a menor rejeição. Só 10% dizem que não votariam nela de jeito nenhum, contra 36% que não votariam em Dilma, e 18% que rejeitam Aécio.

Reações

A pesquisa foi recebida com preocupação nos comitês tucano e petista. Os dirigentes, porém, atribuem o desempenho de Marina à comoção pela morte de Campos, em 13 de agosto. “Daqui para frente é avaliar a exposição dela como candidata, aí teremos uma avaliação correta”, disse o coordenador-geral da campanha de Aécio, senador Agripino Maia (DEM). “Não se sustenta por muito tempo. É como uma espuma que se desmancha no ar porque a candidatura de Marina não é sólida”, atacou o vice-presidente do PT, deputado José Guimarães.

COLABORARAM ERICH DECAT e RICARDO GALHARDO.

Fonte: O Estado de S. Paulo – Política – Quarta-feira, 27 de agosto de 2014 – Pg. A4 – Internet: clique aqui.

Marina personifica desejo de mudança e vira favorita

JOSÉ ROBERTO DE TOLEDO
Marina Silva - candidata à Presidência da República pelo PSB

Marina Silva superou Aécio Neves e venceria Dilma Rousseff na simulação de segundo turno porque personificou o desejo de mudança. Pela primeira vez nesta campanha eleitoral, um nome da oposição assumiu claramente a preferência entre os 71% de eleitores que querem mudar tudo ou quase tudo no governo. Desde junho de 2013, essa é a principal força da eleição presidencial, mas não estava concentrada em ninguém.

Hoje, se dependesse só dos mudancistas, Marina estaria em primeiro lugar na corrida presidencial, com 34% – bem à frente de Dilma (24%) e de Aécio (22%). Isso é inédito. Enquanto Eduardo Campos era o candidato a presidente do PSB, os mudancistas se dispersavam entre Dilma (27%), Aécio (28%), Eduardo (10%), e entre brancos, nulos e indecisos (28%).

Dilma só se mantém em primeiro lugar no geral por causa dos 26% de eleitores que querem pouca ou nenhuma mudança. A presidente tem dois em cada três votos desse eleitorado.

O problema aumenta para Dilma quando a disputa fica no mano a mano do segundo turno. Nessa simulação, Marina conquista 56% dos mudancistas, e a presidente não ganha quase nenhum eleitor a mais nesse grupo do que já conseguira no primeiro turno: fica com 25% dos mudancistas. Entre os continuístas as proporções se invertem: Dilma fica com 66%, e Marina, com 26%. Como há quase 3 vezes mais mudancistas do que continuístas, Marina é favorita para vencer um segundo turno contra Dilma.

Se o “drive” da eleição não mudar, é até esperado que Marina cresça mais nas próximas pesquisas – à medida que mais eleitores mudancistas se identifiquem com ela. E isso tem mais chances de acontecer com Marina do que com Aécio porque ela tem maior potencial de voto e menor rejeição que o tucano.

Apesar dos números muito favoráveis à candidata do PSB, é precipitação achar que a eleição acabou. Como a tragédia de Eduardo Campos provou, tudo pode mudar num instante.

Fonte: O Estado de S. Paulo – Política – Quarta-feira, 27 de agosto de 2014 – Pg. A4 – Internet: clique aqui.

Para brasileiro, vida vai bem e País vai mal, relata Ibope

JOSÉ ROBERTO DE TOLEDO E DANIEL BRAMATTI

Sobre o futuro, há altas demonstrações de otimismo: 68% afirmam que sua situação econômica estará melhor em 2015


A maior parte dos eleitores (48%) acha que o Brasil está no rumo errado, e não no rumo certo (43%), segundo a mais recente pesquisa Ibope, divulgada nesta terça-feira, 26. A situação econômica do Brasil é ruim ou péssima para 30%, regular para 43% e boa ou ótima para 24%.

O cenário é outro quando o Ibope pergunta sobre a situação pessoal dos entrevistados, em vez do panorama no País. Nada menos que 43% afirmam que sua situação econômica é boa ou ótima, e apenas 13% a avaliam como ruim ou péssima.

Quando a pergunta é em relação à vida que o cidadão leva hoje em dia, 76% se declaram satisfeitos ou muito satisfeitos.

Futuro

Sobre o futuro, há altas demonstrações de otimismo: 68% afirmam que sua situação econômica estará melhor em 2015. Apenas 4% preveem ter menos dinheiro no próximo ano. O futuro do País também é ensolarado para 45% dos entrevistados pelo Ibope. Apenas 13% acham que o Brasil estará economicamente pior em 2015.

Na avaliação sobre os rumos do País, há uma grande disparidade de respostas segundo o sexo dos entrevistados. Os homens estão divididos em dois grupos similares: 46% afirmam que estamos no rumo certo, e 45%, no errado. Entre as mulheres, porém, a divisão é de 40% contra 50%. O restante não opinou ou não soube responder.

Na divisão do eleitorado por idade, os mais jovens são os mais críticos em relação à economia. Entre os que têm de 16 a 24 anos, 33% consideram a situação ruim ou péssima. Na faixa dos que têm mais de 55 anos, a taxa cai para 24%. As diferenças desaparecem quando se avalia o otimismo em relação a 2015.

A economia vai melhorar para 45% dos homens e 45% das mulheres. Dizem o mesmo 47% dos mais jovens e 45% dos mais idosos. Nem todos esperam desfrutar da mesma maneira dessa eventual melhora. Entre os mais jovens, 71% dizem que sua situação econômica pessoal vai melhorar. No eleitorado com mais de 55 anos, a taxa cai para 59%.

Fonte: O Estado de S. Paulo – Política – Quarta-feira, 27 de agosto de 2014 – Pg. A4 – Internet: clique aqui.

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