Ensino particular movimenta R$ 60 bilhões no Brasil

Redação

Estudo da FGV e da Fenep reúne dados de 2013 sobre ensino básico, 
superior e aspectos demográficos
Amábile Pácios - Presidente da Federação Nacional das Escolas Particulares (Fenep)

A pesquisa Números do Ensino Privado, realizada pela Federação Nacional das Escolas Particulares (Fenep) em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV), foi divulgada em julho deste ano com dados quantitativos a respeito do ensino privado básico e superior, além de aspectos demográficos e orçamentários.

Segundo a pesquisa: 
  • as instituições de ensino particulares somam 41 mil
  • das quais 2,1 mil oferecem ensino superior
  • 38,9 mil são especializadas em educação básica
  • No total de escolas, estudam 15 milhões de alunos
  • são diretamente empregadas 1 milhão e 400 mil pessoas
  • O negócio movimenta 60 bilhões de reais
  • o que corresponde a 1,7% do PIB brasileiro.
De acordo com a presidente da Fenep, Amábile Pácios, o estudo mostra que a rede privada de educação está em crescimento. Principalmente a respeito das escolas no interior do país, Amábile destaca que o desafio é garantir maior qualidade para o consumidor. “Ainda temos muito o que crescer e as escolas privadas podem usar os dados da pesquisa para criar metas e melhorar”, destaca.

Realizadas desde 2004, pesquisas sobre o ensino privado são produzidas em parceria entre FGV e Fenep com o objetivo de produzir dados que atendam à demanda do setor. “Muitos números vêm por parte do governo, mas ele tem um viés de observação e nós temos outro”, esclarece Amábile. “Mantemos as pesquisas para que possamos pontuar o que nos interessa saber, como os investimentos, a melhoria de qualidade, a capacitação dos professores e a distribuição da rede.”

Além de se basear em censos anuais do INEP (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), a pesquisa Números do Ensino Privado considerou estudos do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a exemplo dos censo demográfico de 2010, de Pesquisas de Orçamentos Familiares (POF) e Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD).

Fonte: Correio Braziliense – 12/08/2014 – 17h44 – Internet: clique aqui.

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