«Quando devemos fazer uma escolha e não a fazemos, isso já é uma escolha.» (William James [1842-1910]: filósofo e psicólogo norte-americano)

Quem sou eu

Jales, SP, Brazil
Sou presbítero da Igreja Católica Apostólica Romana. Fui ordenado padre no dia 22 de fevereiro de 1986, na Matriz de Fernandópolis, SP. Atuei como presbítero em Jales, paróquia Santo Antönio; em Fernandópolis, paróquia Santa Rita de Cássia; Guarani d`Oeste, paróquia Santo Antônio; Brasitânia, paróquia São Bom Jesus; São José do Rio Preto, paróquia Divino Espírito Santo; Cardoso, paróquia São Sebastião e Estrela d`Oeste, paróquia Nossa Senhora da Penha. Sou bacharel em Filosofia pelo Centro de Estudos da Arq. de Ribeirão Preto (SP); bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia N. S. da Assunção; Mestre em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma (Itália); curso de extensão universitária em Educação Popular com Paulo Freire; tenho Doutorado em Letras Hebraicas pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente, realizo meu Pós-doutorado na PUC de São Paulo. Estudei e sou fluente em língua italiana e francesa, leio com facilidade espanhol e inglês.

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

FRACISCO: "A IGREJA SEJA HUMILDE E INQUIETA"

Andrea Tornielli
Vatican Insider
11-11-2015

Papa Francisco apresenta a sua visão de como ser Igreja aos participantes do V Congresso Eclesial Nacional (9 a 13 de novembro de 2015) da Itália, em Florença, cujo tema central é:
«Em Jesus Cristo o novo humanismo» 
PAPA FRANCISCO
Faz um de seus principais discursos desde que ocupa a Sé de Pedro!
Catedral de Florença (Santa Maria da Flor), 10 de novembro de 2015.

Francisco não foi oferecer receitas aos “estados gerais” da Igreja italiana, nem tampouco apresentar um “projeto bergogliano” para substituir outros projetos ou fechar velhas estações eclesiais. No entanto, suas palavras representam um divisor de águas.

Em seu longo e articulado discurso, pronunciado sob a cúpula do “Duomo” [catedral], em Florença, com o afresco do Juízo Final, o Papa propôs à Igreja italiana um minimalismo evangélico centrado na visão da humanidade de Jesus:

  • na predileção pelos pobres e
  • na abertura ao diálogo e
  • à confrontação com todos.
Não fez discursos abstratos sobre o “humanismo”, mas, ao contrário, utilizou palavras “simples e práticas”.

Apontou três sentimentos de Jesus:
  • a humildade,
  • o interesse pela felicidade do outro,
  • a beatitude evangélica.
E alertou sobre as tentações de se confiar “nas estruturas, nas organizações, nos planejamentos perfeitos, porque são abstratas”, e em uma fé “fechada no subjetivismo”.

Ao traçar o caminho, Francisco sugere a todos que dirijam a visão ao “cristianismo genérico” do povo de Deus, inclusive onde houver um pequeno rebanho um pouco estardalhado, ao invés de apostar em movimentos organizados pelas elites de assalto, pelos projetos que acreditam influenciar o pensamento de massa mediante as “batalhas culturais”.

Porém desta vez, a verdadeira notícia se encontrava nas últimas linhas do texto. Francisco, após ter repetido que não será ele quem traçará o novo percurso da Igreja italiana (mas, sim, os próprios religiosos italianos), fez um único pedido:

«Em cada comunidade, em cada paróquia, em cada diocese, procurem colocar em curso, sinodalmente, um aprofundamento da Evangelii Gaudium, para obter dela os critérios práticos e para realizar suas disposições».
Tradução:
5º Congresso Eclesial Nacional
Florença, 9 - 13 de Novembro de 2015
"Em Jesus Cristo o novo humanismo"

Esta exortação apostólica, um verdadeiro documento programático do Pontificado, foi publicada há dois anos. Se o Pontífice convida a retomar esse texto, evidentemente considera que a Igreja italiana não fez isto ou não o suficiente.
[ . . . ]
A “conversão pastoral” que Francisco aponta com seu Pontificado é algo muito mais simples e, ao mesmo tempo, mais radical. É uma Igreja “inquieta”, que sabe se colocar em discussão pelo Evangelho, que abandona qualquer efeito colateral, qualquer “substituto de poder, de imagem, de dinheiro”. Uma Igreja que não dorme nas glórias da própria hegemonia, de suas seguranças econômicas e estruturais.
[ . . . ]

Traduzido do italiano pelo Cepat. Acesse a versão original deste artigo, clicando aqui.

Fonte: Instituto Humanitas Unisinos – Notícias – Quinta-feira, 12 de novembro de 2015 – Internet: clique aqui.

IMPERDÍVEL !

Eis uma seleção das principais frases e propostas de Papa Francisco à Igreja italiana e, por conseguinte, à toda Igreja Católica

Stefania Falasca 
(Clique sobre a imagem para ampliá-la - vale a pena!)
CÚPULA DA CATEDRAL DE FLORENÇA COM O "JUÍZO UNIVERSAL"
O afresco - pintura sobre a parede do teto - foi iniciado por Giorgio Vasari e
concluído por Federico Zuccari

«Um novo humanismo? Não, aquele dos “sentimentos de Cristo Jesus”», como diz São Paulo.

O aguardado discurso à Igreja italiana foi pronunciado por papa Francisco aos pés do Ecce homo, na Catedral de Santa Maria da Flor, em Florença, convidando a deixar-se olhar por Jesus. E, justamente, em ter os mesmos «sentimentos de Cristo», que Francisco prevê o caminho do catolicismo italiano [e, por que não dizê-lo, mundial].

A chave desta importante afirmação de São Paulo, severa e, ao mesmo tempo, materna, concentra-se nesta prospectiva para um percurso de renovação da vida. Retomando as motivações expressas na [exortação apostólica] Evangelii gaudium, o Papa, como também em outras ocasiões, focalizou duas tentações heréticas a serem vencidas na Igreja: aquela do pelagianismo e aquela do gnosticismo.

Para a totalidade da Igreja, exprime duas recomendações: a inclusão social dos pobres e o diálogo.

Aos bispos, pede para serem verdadeiros pastores a serviço do povo, não autorreferenciais e pregadores de complexas doutrinas, expressando, enfim, o desejo de ver hoje o desdobramento de uma Igreja mãe.
PAPA FRANCISCO
Fala a representantes de todas as dioceses italianas acompanhados de seus respectivos bispos
Catedral "Santa Maria del Fiore", Florença, 10 de novembro de 2015

Eis os principais trechos e aspectos do discurso de Papa Francisco:

Quais são os «sentimentos de Cristo»?

Humildade, desinteresse, bem-aventurança.
Estes são as três características «que desejo hoje apresentar à vossa meditação sobre o humanismo cristão que nasce da humanidade do Filho de Deus», afirma Francisco.
E estas características dizem algo também à Igreja italiana que hoje se reúne para caminhar junto.

Primeiro: «Que não devemos ser obcecados pelo poder, mesmo quando este tem a face de um poder útil e funcional à imagem social da Igreja».

Segundo: Que «se a Igreja não assume os sentimentos de Jesus, se desorienta, perde o sentido. Se os assume, no entanto, sabe estar à altura da sua missão. Os sentimentos de Jesus nos dizem que uma Igreja que pensa em si mesma e em seus próprios interesses seria triste. As bem-aventuranças, de fato, são o espelho no qual olhar-nos, aquele que nos permite saber se estamos caminhando sobre a estrada certa: é um espelho que não mente».

Para o Papa, uma Igreja que apresenta estas três características – humildade, desinteresse e bem-aventurança – é uma Igreja que «sabe reconhecer a ação do Senhor no mundo, na cultura, na vida cotidiana das pessoas».

«Eu já disse isso muitas vezes e repito-o ainda hoje a vocês», afirma Francisco retomando a Evangelii gaudium: «Prefiro uma Igreja acidentada, machucada e suja por ter saído pelas ruas, antes que uma Igreja doente pelo fechamento e a comodidade de agarrar-se às próprias seguranças. Não desejo uma Igreja preocupada de ser o centro e que acaba presa em um emaranhado de obsessões e procedimentos».

Por isso:

1.      O primeiro sentimento é a humildade. A obsessão de preservar «a própria glória, a própria “dignidade”, a própria influência não deve fazer parte de nossos sentimentos». A glória de Deus não coincide com a nossa. A glória de Deus que «brilha na humildade da gruta de Nazaré ou da vergonha da cruz de Cristo nos surpreende sempre».
2.      Um outro sentimento de Jesus que dá forma ao humanismo cristão é o desinteresse. «Cada um não procure o seu próprio interesse, mas antes aquele dos outros» como pede São Paulo. A humanidade do cristão é sempre de saída. «Não é narcisista, autorreferencial» retoma Francisco. E citando a exortação [Evangelii gaudium] recorda: «Quando o nosso coração é rico e está muito satisfeito de si mesmo, então não há mais lugar para Deus. Evitemos, por favor, de fechar-nos nas estruturas que nos dão uma falsa proteção, nas normas que nos transformam em juízes implacáveis, nos hábitos nos quais nos sentimos tranquilos». «A nossa fé – afirma Francisco – é revolucionária por um impulso que vem do Espírito Santo. Devemos seguir este impulso para sair de nós mesmos, para sermos homens segundo o Evangelho de Jesus. Toda vida decide-se sobre a capacidade de dar de si mesmo. É nisso que transcende a si mesma, que chega a ser fecunda».
3.      O sentimento de Cristo Jesus da bem-aventurança. «Nas bem-aventuranças o Senhor nos indica o caminho». «Para os grandes santos, a bem-aventurança relaciona-se com humilhação e pobreza» recorda o Papa. Mas também na parte mais humilde do povo há muito desta bem-aventurança: «é aquela de quem conhece a riqueza da solidariedade, do partilhar mesmo o pouco que se possui; a riqueza do sacrifício cotidiano de um trabalho, às vezes duro e mal pago, mas realizado por amor pelas pessoas queridas; e também aquela das próprias misérias, que todavia, vividas com confiança na providência e na misericórdia de Deus Pai, alimentam uma grandeza humilde».

As duas tentações a se vencer

Francisco destaca, especialmente, dois perigos para a Igreja italiana [e por que não dizê-lo, mundial]:

1.      A primeira tentação é aquela pelagiana [para saber o que foi o pelagianismo, clique aqui e aqui]. Aquela que «empurra a Igreja a não ser humilde, desinteressada e bem-aventurada. E o faz com a aparência de um bem». O pelagianismo – explica Francisco – leva a ter confiança nas estruturas, nas organizações, nos planejamentos abstratos. Frequentemente, leva mesmo a assumir um estilo de controle, de dureza, de normatividade. «A norma dá ao pelagiano a segurança de sentir-se superior, de ter uma orientação precisa. Nisto encontra a sua força, não na leveza do sopro do Espírito».
Para o Papa, diante dos males e problemas da Igreja, não se deve cair na heresia pelagiana procurando «soluções em conservadorismos e fundamentalismos, na restauração de condutas e formas superadas que nem mesmo culturalmente têm capacidade de serem significativas». Porque «a doutrina cristã não é um sistema fechado incapaz de gerar perguntas, dúvidas, interrogações, mas é viva. Tem um rosto não rígido, tem corpo que se move e se desenvolve, tem carne macia: chama-se Jesus Cristo». A própria reforma da Igreja é, pois, alheia ao pelagianismo, diz o Papa. Uma vez que a Igreja está semper riformanda [em constante reforma]. «Ela não se esgota no enésimo plano para mudar as estruturas. Significa, ao invés, enxertar-se e enraizar-se em Cristo, deixando-se conduzir pelo Espírito. Então, tudo será possível com genialidade e criatividade».
O Papa pede, assim, que a Igreja italiana se deixe levar pelo sopro do Espírito. Seja uma Igreja livre e aberta aos desafios do presente, jamais na defensiva pelo medo de perder alguma coisa. E, encontrando as pessoas pelas ruas, assuma o propósito de São Paulo: «Fiz-me fraco com os fracos, para ganhar os fracos; fiz-me tudo por todos, para salvar a todo custo alguém» (1Cor 9,22).
2.      A segunda tentação é aquela do gnosticismo [para saber o que foi e é o gnosticismo, clique aqui]. Esta tentação leva «a confiar no raciocínio lógico e claro, o qual, porém, perde a ternura da carne do irmão». A fé do gnóstico é «uma fé fechada no subjetivismo», desencarnada e distante da realidade e do próximo.
"ECCE HOMO" [Eis o homem]
Parte do afresco da cúpula da Catedral de Florença para o qual
Papa Francisco chamou a atenção dos presentes em várias
passagens de seu discurso

A Igreja italiana – afirma Francisco – tem grandes santos cujo exemplo pode ajudá-la a viver a fé com humildade, desinteresse e alegria, de Francisco de Assis a Felipe Neri. E cita, também, os personagens de Guareschi onde «a oração de um bom pároco se une à evidente proximidade com as pessoas».

Proximidade às pessoas e oração são a chave «para viver um humanismo cristão popular, humilde, generoso, alegre». «Se se perde este contato com o povo fiel de Deus – retoma Francisco – perdemos em humanidade e não vamos a nenhum lugar».

O que, portanto, está solicitando o Papa? O que se deve fazer?

Dirigindo-se aos seus interlocutores, Francisco afirma: «Cabe a vocês decidirem: povo e pastores juntos». E convidando, novamente, a observar o Ecce homo pede para imaginar «o que nos pede Jesus a cada um de nós e à Igreja italiana». «Poderia dizer: “Vinde, benditos de meu Pai, recebei por herança o Reino preparado para vós desde a criação do mundo, porque tive fome e me destes de comer... mas poderia também dizer: “Afastai-vos para longe de mim, malditos, no fogo eterno, preparado para o diabo e para os seus anjos, pois tive fome e não me destes de comer, tive sede e não me destes de beber...» (Mt 25, 31-46).

Aos bispos, o Papa pede para serem pastores: «Seja esta a vossa alegria. Será o povo, o vosso rebanho a sustentar-vos. Além da oração, aquilo que faz estar de é um bispo, é o seu povo». Pastores, não pregadores de complexas doutrinas, mas anunciadores de Cristo. Pede para ter em vista o essencial, o querigma [o cerne da mensagem cristã]. «Não há nada de mais sólido, profundo e seguro deste anúncio». «Mas – destaca Francisco – seja todo o povo de Deus a anunciar o Evangelho, povo e pastores, quero dizer».

Duas recomendações

Para toda a Igreja italiana [e também mundial], o Papa recomenda de modo especial:

1.      A inclusão social dos pobres, que possuem um lugar privilegiado no povo de Deus.
2.      A capacidade do encontro e do diálogo para favorecer a amizade social, procurando o bem comum.
"SPEDALE DEGLI INNOCENTI" (= HOSPITAL DOS INOCENTES)
Orfanato construído pelo famoso arquiteto florentino Filippo Brunelleschi (1419-1427),
houve outras fases de construção desse edifício.
Praça da "Santissima Annunziata" - Florença (Itália)

Em relação ao pobres, Francisco recorda que os pobres conhecem bem, por experiência, os sentimentos de Cristo. «Penso no Spedale degli Innocenti [Hospital dos Inocentes, concebido pelo artista Filippo Brunelleschi, que recebeu a encomenda em 1419] – cita como exemplo – uma das primeiras arquiteturas renascentistas do mundo, que foi criada para o serviço de crianças abandonadas e mães desesperadas. Frequentemente, estas mães deixavam junto aos recém-nascidos medalhas quebradas ao meio, com as quais se esperava, apresentando a outra metade, poder reconhecer os próprios filhos em tempos melhores. Vejam, devemos imaginar que os nossos pobres possuem uma medalha quebrada. Nós temos a outra metade. A Igreja mãe tem a outra metade da medalha de todos e reconhece todos os seus filhos abandonados, oprimidos, cansados».

Em relação à capacidade de diálogo e de encontro, Francisco insiste sobre o fato que a Igreja seja «fermento» de diálogo, de encontro entre culturas e diversas comunidades, de unidade. Insiste sobre o fato de não ter diálogo, porque «é justamente o confronto e a crítica que nos ajuda a preservar a transformação da teologia em ideologia». E recorda que «dialogar não é negociar. Negociar é procurar obter a própria “fatia” do bolo comum. Não é isto que entendo. Mas é buscar o bem comum para todos. Discutir juntos, pensar nas soluções melhores para todos. Mesmo que, muitas vezes, o encontro se veja envolvido no conflito, mas isto não se temer nem ignorar, mas aceitá-lo, resolvê-lo e transformá-lo em um elo de ligação de um novo processo».

Além disso, recorda que a melhor maneira para dialogar «não é aquela de falar e discutir, mas aquela de fazer alguma coisa junto, de construir junto, de fazer projetos: não sozinhos, entre católicos, mas junto àqueles que têm boa vontade». Este nosso tempo – retoma – requer que vivamos os problemas e não os vejamos como obstáculos: «Saí pelas ruas e ide às encruzilhadas: todos aqueles que encontrardes, chamai-os, nenhum excluído. Sobretudo, acompanhai quem ficou à margem do caminho. Onde quer que estejais não construí jamais muros nem fronteiras».

O sonho de uma Igreja mãe

«Agrada-me uma Igreja italiana inquieta, sempre mais próxima dos abandonados, dos esquecidos, dos imperfeitos. Desejo uma Igreja alegre com o rosto de mãe, que compreende, acompanha, acaricia. Sonhai, também vós, com esta Igreja, crede nela, inovai com liberdade».

O humanismo cristão que se é chamado a viver – diz o Papa – afirma radicalmente a dignidade de toda pessoa como Filho de Deus, estabelece entre todos os seres humanos uma fundamental fraternidade, ensina a compreender o trabalho, a habitar a criação como casa comum, fornece razões para a alegria e o humor, mesmo em meio a uma vida muito dura».

Papa Francisco, dizendo que não cabe a ele dizer «como realizar este sonho» dá, enfim, uma indicação: de realizar, em modo sinodal, um aprofundamento da Evangelii gaudium, a fim de extrair-lhe critérios práticos e para colocar em ação suas disposições.

Para ler, baixar e imprimir o discurso de Papa Francisco 
em sua íntegra, traduzido ao português, clique aqui.

Para ler o documento escrito por Papa Francisco, que ele recomenda ser aprofundado e colocado em prática pela Igreja [a Evangelii gaudium], clique aqui.

Este documento (Evangelii gaudium) também encontra-se publicado pelas
editoras católicas, podendo ser adquirido ou encomendado
nas livrarias de nossa Igreja.

Traduzido do italiano por Telmo José Amaral de Figueiredo.

Fonte: Avvenire – Terça-feira, 10 de novembro de 2015 – Internet: clique aqui.

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