«Quando devemos fazer uma escolha e não a fazemos, isso já é uma escolha.» (William James [1842-1910]: filósofo e psicólogo norte-americano)

Quem sou eu

Jales, SP, Brazil
Sou presbítero da Igreja Católica Apostólica Romana. Fui ordenado padre no dia 22 de fevereiro de 1986, na Matriz de Fernandópolis, SP. Atuei como presbítero em Jales, paróquia Santo Antönio; em Fernandópolis, paróquia Santa Rita de Cássia; Guarani d`Oeste, paróquia Santo Antônio; Brasitânia, paróquia São Bom Jesus; São José do Rio Preto, paróquia Divino Espírito Santo; Cardoso, paróquia São Sebastião e Estrela d`Oeste, paróquia Nossa Senhora da Penha. Sou bacharel em Filosofia pelo Centro de Estudos da Arq. de Ribeirão Preto (SP); bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia N. S. da Assunção; Mestre em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma (Itália); curso de extensão universitária em Educação Popular com Paulo Freire; tenho Doutorado em Letras Hebraicas pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente, realizo meu Pós-doutorado na PUC de São Paulo. Estudei e sou fluente em língua italiana e francesa, leio com facilidade espanhol e inglês.

domingo, 22 de novembro de 2015

VEJA QUEM ESTÁ PAGANDO A CONTA DO DESASTRE ECONÔMICO BRASILEIRO!

País fecha 169 mil vagas de trabalho formal
em outubro, pior resultado para o mês
desde 1992

Alexandro Martello

Outubro foi o 7º mês seguido em que demissões superaram contratações.
No ano, houve perda de 818 mil vagas e, em 12 meses, de 1,38 milhão. 

As demissões superaram as contratações em 169 mil vagas em outubro, segundo informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgadas nesta sexta-feira (20 de novembro) pelo Ministério do Trabalho. Este foi o sétimo mês seguido de fechamento de vagas formais.

O resultado de outubro foi o pior para este mês desde o início da série histórica, em 1992. Até então, o pior resultado para meses de setembro havia sido registrado em 1998 – com 64.093 vagas fechadas.

Demissões superam 818 mil no ano

No acumulado dos dez primeiros meses deste ano, ainda segundo os dados oficiais, foram fechados 818.918 postos com carteira assinada.

Foi o pior resultado para este período da série histórica disponibilizada pelo Ministério do Trabalho, que começa, para o período acumulado do ano, em 2002.

Também foi a primeira vez desde 2002 que o saldo ficou negativo para os dez primeiros meses de um ano. Os saldos de janeiro a setembro foram contabilizados após o ajuste para empregos declarados fora do prazo, e o mês de outubro ainda está sem ajuste.

Em 12 meses, mais de 1,3 milhão de empregos perdidos

Ainda na série com ajustes, o Ministério do Trabalho informou que houve o fechamento de 1.381.992 postos de trabalho nos 12 meses encerrados em outubro deste ano.

"Com esta diminuição, o estoque de empregos para o mês de outubro de 2015 (40,387 milhões) ocupa a terceira posição no ranking, sendo inferior ao estoque de outubro de 2014 (41,769 milhões) e ao estoque de outubro de 2013 (41,223 milhões)", informou o Ministério do Trabalho.

Setores

De acordo com os números do governo, todos os setores da economia demitiram no mês passado. O setor de construção civil, por sua vez, foi responsável pelo maior corte de vagas em outubro: foram 49.830 postos perdidos no período.

Em segundo lugar, aparece a indústria de transformação, com 48.444 demissões em outubro, seguida pelos serviços, com 46.246 vagas fechadas no período. A agricultura, por sua vez, fechou 16.958 postos formais em outubro, e o comércio fechou 4.261 vagas formais. A indústria extrativa mineral demitiu 1.413 pessoas.

Na parcial deste ano, porém, a indústria de transformação continua liderando a perda de empregos formais. De janeiro a outubro, este setor demitiu 336.437 trabalhadores, seguido pela construção civil, com 253.226 postos fechados.

Já o comércio demitiu 239.293 pessoas nos dez primeiros meses deste ano, e o setor de serviços dispensou 76.281 trabalhadores. A indústria extrativa mineral demitiu 10.955 pessoas no acumulado de 2015, mas a agricultura e a administração pública registraram aumento de empregos de, respectivamente, 90.784 e 11.769 trabalhadores.

Regiões do país

Houve fechamento de vagas em todas as regiões do país em outubro. No mês passado, o Sudeste registrou o pior resultado, com 97.384 vagas a menos.

No Sul, foram cortados 21.422 postos, enquanto o Nordeste registrou perda de 17.630 empregos com carteira assinada.

Já na região Centro-Oeste e Norte, respectivamente, foram demitidos 16.435 trabalhadores  e 16.260 empregados com carteira assinada em outubro, segundo o Ministério do Trabalho.

Os estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro foram os que mais fecharam vagas no mês, com um saldo de demissões de 50.423; 24.502 e 19.088, respectivamente.

Fonte: Portal G1 – Economia – 20 de novembro de 2015 – 15h39 – Internet: clique aqui.

COMER ESTÁ CADA DIA MAIS CARO!

Preço agrícola dispara com alta do dólar
e entressafra

ELIANE OLIVEIRA

IPCA deve passar de 10% este ano com aumentos que já chegam a 44% 

A alta do dólar e a entressafra começam a se refletir nos preços dos produtos agrícolas, que dispararam nos últimos 60 dias. De acordo com levantamento da GO Associados, no mercado doméstico, as cotações do açúcar e do etanol subiram, respectivamente, 44,8% e 31,4% no período. Houve alta de 14,8% no preço da soja; 18,8% para o milho; e 11,1% para o frango abatido.

Se, por um lado, o aumento da rentabilidade desses setores dará fôlego maior à debilitada economia brasileira; de outro, aumenta a inflação que, na avaliação do diretor de pesquisas econômicas da GO, Fábio Silveira, passará de 10% este ano. A alta dos preços agrícolas deve fazer o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), referência para o sistema de metas de inflação, subir 0,6 ponto percentual distribuído entre novembro e dezembro:

A alta do dólar é um veneno para a inflação, mas é um santo remédio para o agronegócio — resumiu Silveira.

Segundo ele, as altas já apareceram no Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), da Fundação Getulio Vargas (FGV). Os preços agrícolas subiram 1,3% em setembro. Em condições normais, mesmo com o período de entressafra, o aumento ficaria entre 0,25% e 0,30%.

Essa pressão agrícola já é notada nos índices de preços no atacado — disse.

Silveira afirmou que preços agrícolas representam 25% do IPCA, ou um quarto da composição do índice:

— Vamos começar 2016 com preços agrícolas ainda pressionando a inflação nos meses de janeiro e fevereiro. Porém, com uma taxa de câmbio menor, acreditamos que a inflação fechará 2016 entre 6% e 6,2%.

Para o presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal, Francisco Turra, a alta do preço do frango é um refresco para o setor, que ganhará mais em reais. Turra comentou que isso não significa que haverá repasse ao consumidor:

— Nada disso é automático.

Alan Malinsk, assessor técnico de cereais, fibras e oleaginosas da Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), avalia que, ao mesmo tempo que a desvalorização do dólar aumentou a rentabilidade do produtor, também elevou os custos entre 15% e 20%. Mais de 90% dos adubos e dos fertilizantes usados no plantio são importados:

— De qualquer forma, os preços estão tão favoráveis ao produtor que metade das safras de soja e milho do Mato Grosso já foram vendidas antes mesmo de começar a colheita, em fevereiro do ano que vem.
[ . . . ]

Fonte: O Globo – Economia – Terça-feira, 3 de novembro de 2015 – 06h00 – Internet: clique aqui.

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