«Quando devemos fazer uma escolha e não a fazemos, isso já é uma escolha.» (William James [1842-1910]: filósofo e psicólogo norte-americano)

Quem sou eu

Jales, SP, Brazil
Sou presbítero da Igreja Católica Apostólica Romana. Fui ordenado padre no dia 22 de fevereiro de 1986, na Matriz de Fernandópolis, SP. Atuei como presbítero em Jales, paróquia Santo Antönio; em Fernandópolis, paróquia Santa Rita de Cássia; Guarani d`Oeste, paróquia Santo Antônio; Brasitânia, paróquia São Bom Jesus; São José do Rio Preto, paróquia Divino Espírito Santo; Cardoso, paróquia São Sebastião e Estrela d`Oeste, paróquia Nossa Senhora da Penha. Sou bacharel em Filosofia pelo Centro de Estudos da Arq. de Ribeirão Preto (SP); bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia N. S. da Assunção; Mestre em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma (Itália); curso de extensão universitária em Educação Popular com Paulo Freire; tenho Doutorado em Letras Hebraicas pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente, realizo meu Pós-doutorado na PUC de São Paulo. Estudei e sou fluente em língua italiana e francesa, leio com facilidade espanhol e inglês.

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

"A PIOR FORMA DE FAZER POLÍTICA É PELO MEDO"

Marina diz que Dilma quer “ressuscitar o medo” na “pior forma de fazer política”

MARINA DIAS
Marina Silva, candidata à Presidência da República durante entrevista ao Portal G1
Quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Candidata do PSB ao Palácio do Planalto, Marina Silva rebateu o tom mais agressivo adotado pelo PT contra sua candidatura e disse que a presidente Dilma Rousseff "está tentando ressuscitar o medo" durante a campanha eleitoral.

"A pior forma de fazer política é pelo medo", declarou Marina nesta quarta-feira (3), em sabatina promovida pelo portal G1.

"Acredito profundamente que a esperança venceu o medo. A sociedade brasileira, quando faziam terrorismo contra o [ex-presidente] Lula, repetia essa frase [em 2002]. Infelizmente, quem está querendo ressuscitar o medo é a presidente Dilma. A pior forma de fazer política é pelo medo. Prefiro fazer política pela esperança e pela confiança", afirmou a pessebista.

Desde que Marina despontou nas pesquisas e apareceu ao lado de Dilma com 34% das intenções de voto, segundo o último Datafolha, a campanha de reeleição da petista repaginou a "estratégia do medo" – condenada pelo próprio partido em outras disputas – para tentar desconstruir a imagem da ex-senadora.

Dilma e várias lideranças do PT se dizem "preocupados" com o programa de governo de Marina e fazem investidas para explorar o que chamam de "inconsistências" da presidenciável.

Marina foi orientada pelo comando de sua campanha a não deixar os ataques de Dilma sem resposta e intercalar as críticas que faz ao atual governo federal aos compromissos de seu programa.

Com seu discurso de nova política e a promessa de que: 
  • enviará uma emenda constitucional ao Congresso Nacional para estabelecer o fim da reeleição e o mandato de cinco anos para o presidente da República
  • a candidata do PSB repetiu propostas como o passe livre para estudantes em todo o Brasil
  • o repasse de 10% do PIB (Produto Interno Bruto) para a educação
  • de 10% da receita bruta da União para a Saúde
  • Juntas, as medidas teriam um custo de mais R$ 120 bilhões para a máquina pública.
Marina, porém, foi evasiva ao explicar de onde sairá esse dinheiro e costuma recorrer, como faz durante a sabatina, ao que chama de "transparência" e "eficiência dos gastos públicos" para garantir os recursos de cada setor.

"Existem muitos projetos que são verdadeiras máquinas de destruição de recursos do contribuinte. Você tem que corrigir os erros", afirmou. Questionada sobre qual projeto poderia ser revisto, Marina citou a transposição do Rio São Francisco, mas também não deixou claro o que faria diante da obra. "O país vai voltar a crescer e vamos ter os recursos para investir em saúde e educação", concluiu.

SEGUNDO TURNO

Marina se recusou a dizer se aceitaria o apoio do PSDB em um eventual segundo turno contra a presidente Dilma Rousseff (PT) e disse que, em 2010, quando era candidata ao Planalto pelo PV e aparecia em terceiro lugar nas pesquisas, sentia-se "incomodada quando vocês [jornalistas] ficavam me perguntando quem eu iria apoiar no segundo turno. Segundo turno a gente discute no segundo turno".

O coordenador-geral da campanha de Aécio Neves (PSDB), José Agripino Maia (DEM), disse esta semana que estava disposto a compor com Marina em um eventual segundo turno, o que irritou os tucanos.

PRÉ-SAL

Ainda na estratégia de responder vigorosamente as críticas de adversários, a candidata do PSB reforçou seu discurso quanto à exploração e investimento do pré-sal, uma das principais bandeiras do governo Dilma.

A petista tem dito que Marina não vai dar a atenção devida ao recurso já que seu programa de governo coloca fontes de energia limpa e renovável como prioridade.

"Não é verdade o que está sendo dito pelos meus concorrentes em relação ao pré-sal. Nós vamos priorizar, mas vamos também priorizar outros investimentos. Não há necessidade de tirar recursos do pré-sal", declarou.

PINGA-FOGO

No último bloco da sabatina, Marina precisou responder com "sim" ou "não", "a favor" ou "contra", para perguntas rápidas do jornalista. Teve dificuldade de ser objetiva.

Afirmou ser a favor "dentro do respeito à lei e do bem-estar das crianças" da adoção por casais homossexuais; contrária à eutanásia, à diminuição da maioridade penal e à revisão da Lei da Anistia; e favorável ao voto obrigatório.

Disse que a taxação de grandes fortunas e o fim do serviço militar obrigatório devem ser debatidos e que a lei que existe hoje sobre o aborto é "suficiente".

Fonte: Folha de S. Paulo – Eleições 2014 – 03/09/2014 – 12h43 – Internet: clique aqui.

Suplicy pede que PT interrompa
“discurso do medo” contra Marina

GABRIELA GUERREIRO

Aliado da presidente Dilma Rousseff, o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) recomendou nesta quarta-feira (3) que a campanha da petista à reeleição não adote o discurso do "medo" contra a candidata Marina Silva (PSB). No plenário do Senado, Suplicy disse ser contrário ao que chama de "apresentação crítica" aos adversários do PT na corrida presidencial.
Senador Eduardo Matarazzo Suplicy (PT-SP)

"Eu quero fazer uma recomendação ao meu partido, à presidenta Dilma, ao meu presidente Rui Falcão - e eu quero a reeleição da Presidenta Dilma - de que o melhor não é estar apresentando críticas aos nossos adversários. O melhor será mostrar aquilo que temos feito de melhor e aquilo que vamos fazer ainda melhor", afirmou.

A campanha de reeleição da presidente Dilma Rousseff repaginou a "estratégia do medo"– condenada pelo próprio partido em outras disputas eleitorais – para tentar desconstruir a imagem de Marina, que se tornou a principal adversária da petista na disputa pelo Planalto.

Suplicy falou no plenário numa intervenção ao discurso do senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), que subiu à tribuna para fazer duras críticas à campanha de Dilma. Jarbas disse que o PT deu início a uma "campanha de desqualificação" de Marina depois que as pesquisas de intenção de votos mostraram a candidata do PSB empatada numericamente com a presidente.

Jarbas mencionou o fato de Dilma ter mostrado, no horário eleitoral, uma comparação de Marina com os ex-presidentes Fernando Collor e Jânio Quadros.

"Em épocas de desespero, o PT não poupa nem seus aliados. O Collor é aliado de primeira hora dos governos petistas, de Lula e Dilma. Não deixa de ser uma lorota e uma atitude de ingratidão e autofagia na medida em que, com o intuito de ganhar a eleição presidencial a todo custo, sacrifica um aliado que é candidato à reeleição para o Senado Federal", afirmou o senador.

Segundo Jarbas, Dilma faz "papel de diabo" no exercício do poder usando dinheiro público para fazer sua campanha à reeleição. "Nada, absolutamente nada, vai fazer o povo brasileiro deixar de votar pelas mudanças. Nada, absolutamente nada, vai impedir os brasileiros e brasileiras de mandarem Dilma, o PT e seus aliados para a oposição nas eleições de 5 de outubro próximo", disse o peemedebista.

A troca de farpas entre aliados do PT e de Marina começou nesta terça-feira (2) no Senado, quando o líder petista na Casa, Humberto Costa (PE), subiu à tribuna para acusar a candidata do PSB de ser o "FHC de saias", em referência ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

Costa disse que Marina é candidata "sem posição" e vai "baixar a cabeça" ao mercado financeiro e retomar a política neoliberal do governo FHC, caso eleita. "Será uma FHC de saias. A proposta de Marina é deixar que a mão do mercado regule tudo. É dar autonomia total ao Banco Central, coisa que nem o Fernando Henrique deu."

Em resposta ao petista, o líder do PSB, senador Rodrigo Rollemberg (DF), disse que o discurso do "medo" foi adotado contra o PT antes do ex-presidente Lula ser eleito. "O presidente Lula foi vítima desse tipo de ameaça. A esperança vai vencer o medo. O que a ex-ministra representa para a população é um desejo de mudança, de transformação. Querer tratar candidaturas como ameaça, não cola", afirmou.

Fonte: Folha de S. Paulo – Eleições 2014 – 03/09/2014 – 17h14 – Internet: clique aqui.

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