«Quando devemos fazer uma escolha e não a fazemos, isso já é uma escolha.» (William James [1842-1910]: filósofo e psicólogo norte-americano)

Quem sou eu

Jales, SP, Brazil
Sou presbítero da Igreja Católica Apostólica Romana. Fui ordenado padre no dia 22 de fevereiro de 1986, na Matriz de Fernandópolis, SP. Atuei como presbítero em Jales, paróquia Santo Antönio; em Fernandópolis, paróquia Santa Rita de Cássia; Guarani d`Oeste, paróquia Santo Antônio; Brasitânia, paróquia São Bom Jesus; São José do Rio Preto, paróquia Divino Espírito Santo; Cardoso, paróquia São Sebastião e Estrela d`Oeste, paróquia Nossa Senhora da Penha. Sou bacharel em Filosofia pelo Centro de Estudos da Arq. de Ribeirão Preto (SP); bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia N. S. da Assunção; Mestre em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma (Itália); curso de extensão universitária em Educação Popular com Paulo Freire; tenho Doutorado em Letras Hebraicas pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente, realizo meu Pós-doutorado na PUC de São Paulo. Estudei e sou fluente em língua italiana e francesa, leio com facilidade espanhol e inglês.

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

OS MODERNOS "CURRAIS" ELEITORAIS

Bolsa Família segura eleitor fiel de Dilma

JOSÉ ROBERTO DE TOLEDO E DANIEL BRAMATTI

Beneficiários diretos ou indiretos do Bolsa Família
são 23% do eleitorado nacional


A maior vantagem proporcional de Dilma Rousseff (PT) sobre Marina Silva (PSB) é entre os eleitores beneficiários do Bolsa Família - e a diferença está aumentando. Entre eles, do fim de agosto ao começo de setembro, a presidente cresceu de 50% para 57% das intenções de voto na simulação de segundo turno, segundo o Ibope. E Marina caiu de 37% para 32%. Em nenhum outro segmento do eleitorado Dilma abre 25 pontos ou mais sobre a rival.

Os beneficiários diretos ou indiretos do Bolsa Família são 23% do eleitorado nacional. Considerados todos os programas federais - como Prouni, Pronatec e Minha Casa Minha Vida -, a proporção de beneficiários cresce para 37% do total de eleitores. Nesse universo ampliado, Dilma também leva vantagem sobre Marina na simulação de segundo turno, mas a diferença é menor: 48% a 39%.

Isso porque os outros programas federais não têm o apelo eleitoral do Bolsa Família. Eles são praticamente neutros, ou têm sido até agora. Tanto é assim que Marina teria mais votos do que Dilma entre os beneficiários desses programas se o segundo turno fosse hoje: 47% a 38%. Esses números são muito parecidos com as intenções de voto de quem não recebe nenhum benefício federal. O segundo turno entre esses sem-bolsa está 50% a 34%.

Para sorte de Marina, 63% dos eleitores não se beneficiam nem de Bolsa Família, nem de nenhum outro programa federal. Eles são responsáveis por 7 entre 10 intenções de voto da candidata do PSB no segundo turno. No caso de Dilma, os sem-bolsa representam pouco mais da metade de seus votos. A diferença entre elas diminuiu três pontos em uma semana nesse segmento, mas ainda é de 16 pontos a favor de Marina.

Mentira

Nesta quinta-feira, 4, Marina reclamou do que chamou de “uma mentira que está se espalhando pelo Brasil inteiro” de que, se ganhar a eleição, vai acabar com o Bolsa Família. “Imagina se eu iria prejudicar as pessoas que fazem parte das minhas origens.”

A tática da campanha de Dilma tem sido a de consolidar primeiro os eleitores que já estão mais propensos a votar na petista, como os bolsistas. Deu resultado na semana passada. Dilma cresceu mais entre beneficiários do Bolsa Família do que em qualquer outro segmento do eleitorado, considerada a simulação de segundo turno. Mas isso é insuficiente para ela virar.

Para ultrapassar Marina num eventual segundo turno, a atual presidente precisa, necessariamente, diminuir a diferença que a separa de Marina entre os sem-bolsa. Para isso, a tática do medo é menos eficiente, porque o eleitor tem menos a perder do que aquele que depende do governo para sobreviver.

O maior capital de Marina é ter personificado o desejo de mudança manifestado por 2 de cada 3 eleitores. Marina tem 54% dos votos mudancistas, contra 30% de Dilma.

Fonte: O Estado de S. Paulo – Política – Sexta-feira, 5 de setembro de 2014 – Pg. A6 – Internet: clique aqui.

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