«Quando devemos fazer uma escolha e não a fazemos, isso já é uma escolha.» (William James [1842-1910]: filósofo e psicólogo norte-americano)

Quem sou eu

Jales, SP, Brazil
Sou presbítero da Igreja Católica Apostólica Romana. Fui ordenado padre no dia 22 de fevereiro de 1986, na Matriz de Fernandópolis, SP. Atuei como presbítero em Jales, paróquia Santo Antönio; em Fernandópolis, paróquia Santa Rita de Cássia; Guarani d`Oeste, paróquia Santo Antônio; Brasitânia, paróquia São Bom Jesus; São José do Rio Preto, paróquia Divino Espírito Santo; Cardoso, paróquia São Sebastião e Estrela d`Oeste, paróquia Nossa Senhora da Penha. Sou bacharel em Filosofia pelo Centro de Estudos da Arq. de Ribeirão Preto (SP); bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia N. S. da Assunção; Mestre em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma (Itália); curso de extensão universitária em Educação Popular com Paulo Freire; tenho Doutorado em Letras Hebraicas pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente, realizo meu Pós-doutorado na PUC de São Paulo. Estudei e sou fluente em língua italiana e francesa, leio com facilidade espanhol e inglês.

terça-feira, 30 de setembro de 2014

Rede social ELLO desafia Facebook

Lígia Aguilhar
Para participar da rede é preciso ter convite
 
 Uma semana antes do Orkut encerrar suas atividades em definitivo no Brasil, uma nova rede social começa a fazer barulho em todo o mundo. A Ello é uma rede social livre de anúncios e que se apresenta por meio de um manifesto no qual garante que se manterá sem anunciantes e métricas. “Acreditamos que redes sociais podem ser uma ferramenta de empoderamento. Não uma ferramenta para enganar, coagir e manipular – um lugar para conectar, criar e celebrar a vida. Você não é um produto”, diz trecho do texto do manifesto.

Além do posicionamento anti-Facebook, a Ello está gerando curiosidade e interesse por outra característica: a rede só aceita convidados. Bem-vindo ao Orkut de anos atrás! A disputa está grande. As redes sociais já estão lotadas de pessoas pedindo convites para a Ello e tem até quem esteja vendendo convites no eBay.

 
Como funciona?

 
A Ello foi lançada em março por um grupo de artistas e designers que inicialmente desenvolveu o sistema para uso próprio, mas depois decidiu expandir o sistema para mais usuários. “Éramos um grupo de amigos de saco cheio de outras redes sociais, exaustos e geralmente cansados da publicidade, desordem e de nos sentir manipulados e enganados por empresas que claramente não têm os nossos interesses por definição”, explicou o cofundador da rede, Paul Budnitz, ao site Motherboard.

 
A interface do site é clean. Do lado esquerdo, mostra a lista de amigos, e do direito, o que eles estão postando.

 
Dá para organizar os amigos em listas, postar mensagens, adicionar fotos e links. Quem já está na rede tem o poder de enviar convites para outras pessoas entrarem no site. Para os demais mortais, resta o cadastro no site e aguardar a liberação por novos convites.

 
Segundo o TechCrunch, o site recebeu um investimento-anjo de US$ 400 mil do fundo FreshTracks Capital para entrar no ar.


Site tem interface clean



Anti-Facebook

A Ello não é a primeira rede criada para confrontar o Facebook, mas está conseguindo atrair uma atenção incomum em relação aos seus concorrentes indies. “Nós criamos a rede especificamente pensando em pessoas criativas, pessoas que valorizam conteúdo, com bastante discussão e diálogo acontecendo ao redor do conteúdo”, disse Budnitz, na entrevista ao Motherboard. Outro motivo para a migração seria a insatisfação da comunidade LGBT pela obrigatoriedade de usar nomes verdadeiros no Facebook.

Difícil prever se o crescimento da rede continuará exponencial e chegará de fato a ameaçar o Facebook. Uma pesquisa da Universidade de Princeton, nos EUA, divulgada no início do ano, apontou que a rede social de Mark Zuckerberg [Facebook] irá perder 80% do seu público ao longo dos próximos três anos. O motivo seria o cansaço dos usuários, que tendem a perder interesse e migrar para outras redes.  ”Facebook e Tumblr não são redes sociais – são plataformas de anúncios. A missão deles é vender anúncios”, diz Budnitz.

O próprio Facebook começou sem anúncios, mas o mundo das startups exige um modelo de negócio e a alternativa para plataformas sociais tem sido a propaganda. Diante disso, como a Ello pretende se manter para sempre sem anúncios, como prega em seu manifesto?

A resposta está em FAQ no próprio site, no qual os criadores dizem que planejam lançar recursos especiais pelos quais as pessoas poderão pagar. O bom e velho modelo freemium adotado por muitos aplicativos, no qual o acesso é gratuito, mas algumas ferramentas de uso são pagas.

Fonte: ESTADÃO.COM.BR – link – Sexta-feira, 26 de setembro de 2014 – 18h38 – Internet: clique aqui.

 

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