«Quando devemos fazer uma escolha e não a fazemos, isso já é uma escolha.» (William James [1842-1910]: filósofo e psicólogo norte-americano)

Quem sou eu

Jales, SP, Brazil
Sou presbítero da Igreja Católica Apostólica Romana. Fui ordenado padre no dia 22 de fevereiro de 1986, na Matriz de Fernandópolis, SP. Atuei como presbítero em Jales, paróquia Santo Antönio; em Fernandópolis, paróquia Santa Rita de Cássia; Guarani d`Oeste, paróquia Santo Antônio; Brasitânia, paróquia São Bom Jesus; São José do Rio Preto, paróquia Divino Espírito Santo; Cardoso, paróquia São Sebastião e Estrela d`Oeste, paróquia Nossa Senhora da Penha. Sou bacharel em Filosofia pelo Centro de Estudos da Arq. de Ribeirão Preto (SP); bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia N. S. da Assunção; Mestre em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma (Itália); curso de extensão universitária em Educação Popular com Paulo Freire; tenho Doutorado em Letras Hebraicas pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente, realizo meu Pós-doutorado na PUC de São Paulo. Estudei e sou fluente em língua italiana e francesa, leio com facilidade espanhol e inglês.

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

MACONHA E DESEMPENHO ESCOLAR

Adolescente que usa maconha regularmente pode ter desempenho escolar prejudicado

BBC Brasil

Estudo mostrou que quem havia usado maconha ao menos 50 vezes até completar 15 anos teve notas abaixo da média
Adolescentes que usam maconha regularmente arriscam prejudicar sua performance escolar, segundo um novo estudo feito no Reino Unido. No entanto, a pesquisa ressalta que é difícil distinguir os efeitos negativos desse hábito do impacto de outros comportamentos considerados de risco, como o consumo de álcool.

O estudo acompanhou 2 mil adolescentes da região de Bristol, no sudoeste da Inglaterra, desde seu nascimento nos anos 1990.

Foram analisados testes de inteligência feitos por eles quando tinham 8 anos de idade e aos 15 anos, além de suas notas em um exame nacional para estudantes conhecido como Certificado Geral de Educação Secundária.

Os resultados mostraram que o uso esporádico da maconha não está ligado a um desempenho ruim nos testes. Mas aqueles que tinham usado maconha ao menos 50 vezes até completar 15 anos de idade tiveram notas abaixo da média.

O estudo ainda sugere que adolescentes que fumaram maconha uma vez por semana tiveram sua "performance intelectual" prejudicada.

Mas como esses adolescentes também costumam beber ou usar outras drogas, os pesquisadores tiveram dificuldades para individualizar o impacto de cada comportamento sobre seu desempenho escolar.

Debate

"Eles vão mal na escola porque fumam maconha ou eles fumam maconha porque vão mal na escola?", questiona a cientista Claire Mokrysz, da University College London. "O estudo sugere que a causa do problema é mais complexa."

Ainda assim, mesmo quando os outros comportamentos de risco foram levados em conta, aqueles estudantes que faziam "uso intenso" de maconha aos 16 anos de idade tiveram resultados um pouco piores.

Mokrysz acredita que o estudo deve levar a um debate sobre as campanhas de saúde pública. "A crença de que a maconha é especialmente prejudicial pode tirar a atenção de outros comportamentos potencialmente ruins", ela afirma.

Para a pesquisadora, os danos no longo prazo às habilidades intelectuais normalmente associadas à maconha podem ser um resultado de um estilo de vida do qual o uso dessa droga faz parte.

Para Guy Goodwin, especialista em neupsicofarmacologia da Universidade de Oxford, o estudo é importante, porque indica que as campanhas de saúde pública com foco na maconha deveria levar em conta também o uso de outras drogas de fácil acesso e outros tipos de comportamento. "Isso pode ser ainda mais importante do que a própria maconha."

Fonte: Portal iG – Último Segundo – Educação – 21/10/2014 – 16h08 – Internet: clique aqui.

SAIBA MAIS...

Cerca de 1,5 milhão de pessoas consomem maconha diariamente, aponta estudo

 iG São Paulo e Agência Brasil
 

Levantamento foi feito por pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp)

Ronaldo Laranjeira - psiquiatra
Levantamento Nacional de Álcool e Drogas (Lenad) realizado por pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) aponta que 1,5 milhão de adolescentes e adultos consomem maconha diariamente no País. 

Ainda de acordo com o estudo, divulgado nesta quarta-feira (1º), 7% da população adulta - 8 milhões de pessoas com idade entre 18 e 59 anos - já experimentou maconha alguma vez. Só no último ano, 3 milhões de adultos fumaram maconha.

Entre os adolescentes, 600 mil - 4% da população - usaram maconha uma vez na vida. No último ano, 470 mil (3%) consumiram a droga.

Os pesquisadores indicam que 60% dos usuários consumiram a droga pela primeira vez antes dos 18 anos, um em cada dez homens adultos experimentou a droga uma vez na vida, mais de 1% da população masculina é dependente, quase 40% dos adultos usuários são dependentes e 1 em cada dez adolescentes que usam maconha é viciado.

Sobre a legalização da maconha no Brasil, 75% dos entrevistados se disseram contrários à proposta. Outros 11% apoiam, 9% não souberam responder e 5% não responderam.

Foram entrevistadas 4.607 pessoas em 149 municípios, com idade a partir de 14 anos. A amostragem, de acordo com os coordenadores do estudo, é representativa. Diferentemente da primeira pesquisa, feita em 2006, os entrevistados no atual levantamento responderam a um questionário sigiloso sobre consumo de drogas.

Para o coordenador da pesquisa, o psiquiatra Ronaldo Laranjeira, um dado preocupante é a proporção entre usuários adultos e adolescentes. Em 2006, existia um adolescente para cada adulto que usa maconha. Em 2012, a proporção aumentou para 1,4 adolescente por adulto. Em 62% dos casos, os usuários experimentaram a droga pela primeira vez antes dos 18 anos.

“Se as leis ficarem mais frouxas em relação ao uso da maconha, o maior prejudicado vai ser o adolescente. Qual vai ser o impacto em relação à saúde mental desses adolescentes? É isso que os dados nos alertam. A pessoa que já é usuária não vai mudar o padrão de consumo. Quem pode mudar o padrão de consumo, de acordo com a nossa atitude legislativa, é o adolescente”, avalia.

Fonte: Portal iG – Último Segundo – Brasil – 01/08/2012 – 15h21 – Atualizada em 01/08/2012 às 16h00 – Internet: clique aqui.

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