«Quando devemos fazer uma escolha e não a fazemos, isso já é uma escolha.» (William James [1842-1910]: filósofo e psicólogo norte-americano)

Quem sou eu

Jales, SP, Brazil
Sou presbítero da Igreja Católica Apostólica Romana. Fui ordenado padre no dia 22 de fevereiro de 1986, na Matriz de Fernandópolis, SP. Atuei como presbítero em Jales, paróquia Santo Antönio; em Fernandópolis, paróquia Santa Rita de Cássia; Guarani d`Oeste, paróquia Santo Antônio; Brasitânia, paróquia São Bom Jesus; São José do Rio Preto, paróquia Divino Espírito Santo; Cardoso, paróquia São Sebastião e Estrela d`Oeste, paróquia Nossa Senhora da Penha. Sou bacharel em Filosofia pelo Centro de Estudos da Arq. de Ribeirão Preto (SP); bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia N. S. da Assunção; Mestre em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma (Itália); curso de extensão universitária em Educação Popular com Paulo Freire; tenho Doutorado em Letras Hebraicas pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente, realizo meu Pós-doutorado na PUC de São Paulo. Estudei e sou fluente em língua italiana e francesa, leio com facilidade espanhol e inglês.

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Brasil patina ao alfabetizar crianças!

Rita Azevedo

A sonhada alfabetização universal ainda está longe de ser alcançada

Os resultados não são uma história de sucesso,
mas o bom é que eles apontam o que devemos fazer.
Renato Janine Ribeiro, Ministro da Educação 
Crianças em sala de aula - Curitiba (PR)
Foto: Cesar Brustolin / SMCS

Ler e interpretar histórias, escrever textos e resolver problemas matemáticos. Dados da Avaliação Nacional de Alfabetização (ANA), divulgados nesta quinta-feira [17/09/2015] pelo Ministério da Educação, mostram que ainda é pequena a parcela de crianças que conseguem cumprir todos esses requisitos – e que a sonhada alfabetização universal ainda está longe de ser alcançada.

Em 2014:

  • apenas 11% dos alunos matriculados na 3° série estavam no nível mais alto de leitura e
  • 9,9% no nível ideal de escrita.
  • No caso dos conhecimentos em matemática, o desempenho das crianças foi melhor – 25% deles alcançaram o nível mais alto.
"Os resultados não são uma história de sucesso, mas o bom é que eles apontam o que devemos fazer, apontam o que são os problemas, apontam os níveis de alfabetização", disse o ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, durante o EXAME Fórum de Educação, realizado na última segunda-feira.

A meta do Plano Nacional da Educação (PNE) é que, até 2024, todas as crianças estejam alfabetizadas, no máximo, até o final do 3° ano do Ensino Fundamental.

Aplicada pela primeira vez em 2013, a ANA busca aferir os níveis de alfabetização em Língua Portuguesa e Matemática em estudantes do 3° ano do Ensino Fundamental das escolas públicas.

Os resultados são divididos em níveis de desempenho que podem variar de 1 a 5, dependendo da competência (Leitura, Escrita ou Matemática). Quanto maior o nível, melhor o desempenho do aluno.

Desigualdades que persistem

Dependendo da região, os resultados da alfabetização são ainda mais críticos e mostram o abismo que persiste entre as áreas mais ricas e as mais carentes do país.

Em Leitura, por exemplo, 16,75% dos alunos da região Sudeste atingiram o nível mais alto – ou seja, conseguem ler, encontrar sentido em um conto e reconhecer relação de tempo em um texto. No Norte, menos de 5% atingiram o mesmo patamar. 

Na competência Escrita, a discrepância entre as regiões é parecida. No Nordeste, menos de 4% das crianças atingiram o nível mais alto – que significa, por exemplo, que são capazes de escrever ortograficamente e continuar uma narrativa. No Sudeste, 15,4% conseguem o mesmo.

Outro dado alarmante é que nos estados no Norte e Nordeste, dois em cada dez alunos do 3° ano do Ensino Fundamental estão no nível mais baixo de escrita, ou seja, não conseguem escrever nenhuma palavra.

O desempenho dos alunos na avaliação de Matemática, em todas as regiões, é superior ao registrado nas avaliações de Língua Portuguesa.

Em regiões como Sudeste e Sul, mais de 30% dos alunos atingiram o patamar mais alto – o que significa que são capazes de, por exemplo, ler horas e minutos e resolver problemas matemáticos. No Norte e no Nordeste, nem 15% das crianças alcançaram o mesmo nível.

Fonte: Exame.com – Brasil – 17/09/2015 – 16h00 – Internet: clique aqui.

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