«Quando devemos fazer uma escolha e não a fazemos, isso já é uma escolha.» (William James [1842-1910]: filósofo e psicólogo norte-americano)

Quem sou eu

Jales, SP, Brazil
Sou presbítero da Igreja Católica Apostólica Romana. Fui ordenado padre no dia 22 de fevereiro de 1986, na Matriz de Fernandópolis, SP. Atuei como presbítero em Jales, paróquia Santo Antönio; em Fernandópolis, paróquia Santa Rita de Cássia; Guarani d`Oeste, paróquia Santo Antônio; Brasitânia, paróquia São Bom Jesus; São José do Rio Preto, paróquia Divino Espírito Santo; Cardoso, paróquia São Sebastião e Estrela d`Oeste, paróquia Nossa Senhora da Penha. Sou bacharel em Filosofia pelo Centro de Estudos da Arq. de Ribeirão Preto (SP); bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia N. S. da Assunção; Mestre em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma (Itália); curso de extensão universitária em Educação Popular com Paulo Freire; tenho Doutorado em Letras Hebraicas pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente, realizo meu Pós-doutorado na PUC de São Paulo. Estudei e sou fluente em língua italiana e francesa, leio com facilidade espanhol e inglês.

terça-feira, 30 de junho de 2015

A CRISE HÍDRICA: SOLUÇÕES ADIADAS!

Sabesp adia estações de reúso de água

Fabio Leite

Tratamento de esgoto para consumo foi anunciado pelo governador Alckmin
em novembro, mas agora não tem prazo para sair do papel 
Governador Geraldo Alckmin (PSDB - S. Paulo) visitando obra da Sabesp

Anunciada há cerca de oito meses pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) como uma das soluções para a crise hídrica paulista, a construção de duas Estações de Produção de Água de Reúso (Epar) foi adiada pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). O projeto de tratar 3 mil litros por segundo de esgoto para aumentar a oferta de água para abastecimento havia sido prometido para o fim deste ano, mas agora não tem prazo para sair do papel.

Segundo a Sabesp, “a postergação do projeto não tem nenhuma relação com corte de investimento em saneamento”. Após registrar queda de R$ 1 bilhão em seu lucro em 2014, a estatal anunciou redução de 26% nos investimentos previstos para 2015 em relação ao ano passado. Só em coleta e tratamento de esgoto, o corte será de 55%. Para a empresa, outras obras já concluídas ou em construção “podem render resultados mais eficientes com custos menores e entrega em menos tempo”.

Na lista estão:
  • a captação de 1 mil litros por segundo do Rio Guaió para jogar no Sistema Alto Tietê, entregue nesta segunda-feira, 29 de junho, após quase um mês de atraso;
  • a ampliação em 1 mil l/s na capacidade de produção de água do Sistema Guarapiranga, prevista para julho; e
  • a transposição de 4 mil l/s do Sistema Rio Grande, braço limpo da Billings, para a Represa Taiaçupeba/Alto Tietê, cuja entrega foi adiada de maio para setembro.
“Essas totalizam mais 6 mil l/s neste ano, enquanto que as Epars contribuiriam juntas com 3 mil l/s”, afirma a Sabesp. A empresa diz que ainda estuda a captação de mais 2,5 mil litros por segundo do Rio Itapanhaú, que nasce na Grande São Paulo e deságua no Oceano Atlântico, em Bertioga. Cada 1 mil litros por segundo é suficiente para abastecer 300 mil pessoas.

Mentalidade

As duas estações foram anunciadas por Alckmin em novembro. A Epar Guarapiranga seria construída às margens do Rio Pinheiros e produziria até 2 mil litros por segundo de água de reúso do esgoto gerado na zona sul, que seriam despejados na represa para passar por novo tratamento antes do consumo.

Outra unidade ficaria em Barueri, na Grande São Paulo, e produziria mais 1 mil litros por segundo para serem lançados no Sistema Baixo Cotia, um manancial que abastece a região. O método é conhecido como reúso potável indireto, diferentemente do reúso direto que está sendo estudado pela empresa de saneamento de Campinas, no qual a água de reúso é lançada diretamente na rede de abastecimento.

Para o Diretor do Centro Internacional de Referência em Reúso de Água da USP, Ivanildo Hespanhol, um dos projetos da Sabesp era realmente “antieconômico” – o da Guarapiranga. Mas, para ele, é viável produzir até 10 mil l/s de água de reúso a custo baixo na Grande São Paulo. “O problema é a mentalidade. Não querem fazer reúso.”

Fonte: O Estado de S. Paulo – Metrópole – Terça-feira, 30 de junho de 2015 – Pg. A12 – Internet: clique aqui.

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