«Quando devemos fazer uma escolha e não a fazemos, isso já é uma escolha.» (William James [1842-1910]: filósofo e psicólogo norte-americano)

Quem sou eu

Jales, SP, Brazil
Sou presbítero da Igreja Católica Apostólica Romana. Fui ordenado padre no dia 22 de fevereiro de 1986, na Matriz de Fernandópolis, SP. Atuei como presbítero em Jales, paróquia Santo Antönio; em Fernandópolis, paróquia Santa Rita de Cássia; Guarani d`Oeste, paróquia Santo Antônio; Brasitânia, paróquia São Bom Jesus; São José do Rio Preto, paróquia Divino Espírito Santo; Cardoso, paróquia São Sebastião e Estrela d`Oeste, paróquia Nossa Senhora da Penha. Sou bacharel em Filosofia pelo Centro de Estudos da Arq. de Ribeirão Preto (SP); bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia N. S. da Assunção; Mestre em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma (Itália); curso de extensão universitária em Educação Popular com Paulo Freire; tenho Doutorado em Letras Hebraicas pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente, realizo meu Pós-doutorado na PUC de São Paulo. Estudei e sou fluente em língua italiana e francesa, leio com facilidade espanhol e inglês.

quarta-feira, 3 de junho de 2015

COMO VAI A SAÚDE DO BRASILEIRO?

Mais da metade do País não vai ao dentista anualmente, diz IBGE

Roberta Pennafort

Recomendação dos dentistas é de que as consultas sejam semestrais;
dado foi coletado em 2013 e foi divulgado nesta terça-feira 
A PNS revelou ainda que, entre as pessoas com 18 anos ou mais,
11% perderam todos os dentes; entre os brasileiros que estão acima dos 60 anos, o índice é de 41,5%
O Brasil é o país que mais tem dentistas no mundo - são 260 mil -, mas, segundo a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) 2013, divulgada nesta terça-feira, 2 de julho, pelo IBGE, 55,6% dos brasileiros não se consultam anualmente. A recomendação dos dentistas é de que as consultas sejam semestrais:
  • No Norte 65,6%
  • e no Nordeste 62,5% da população não vão ao dentista todo ano.
  • Já no Sul e no Sudeste, os porcentuais são de 48,1% e 51,7%, respectivamente.
Os números foram levantados no último trimestre de 2013 e a pergunta se referiu aos 12 meses anteriores à entrevista.
A PNS revelou ainda que, entre as pessoas com 18 anos ou mais, 11% perderam todos os dentes; entre os brasileiros que estão acima dos 60 anos, o índice é de 41,5%.

Quanto aos hábitos de escovação, 89,1% dos entrevistados maiores de idade disseram que escovam os dentes pelo menos duas vezes ao dia. E 67,4% consideram sua saúde bucal "boa ou muito boa".

O presidente da Associação Brasileira de Odontologia (ABO), Luiz Fernando Varrone, acredita que o brasileiro ainda está adquirindo a cultura de ir ao dentista. “As pessoas têm a ideia errada de que a saúde bucal e a geral são coisas separadas. Mas está melhorando: até a década de 1980, éramos conhecidos como o País dos desdentados.”

História

Exemplo da deficiência com a atenção bucal é a história do guardador de carros Eduardo José da Silva, de 52 anos, que só esteve uma única vez no consultório de um dentista. Foi há 10 anos. Morador do Alto Santa Terezinha, na zona norte do Recife, Zeca, como gosta de ser chamado, reclama da dor que sentiu quando o profissional extraiu oito dentes de uma só vez.

"Quando eu cheguei no consultório, estava com muita dor. Ele olhou minha boca e disse que tinha de arrancar. Ainda pensei em desistir, mas a dor era tanta que aceitei. Ele explicou que estavam todos podres", lamentou. O atendimento de urgência foi feito em uma Unidade Básica de Saúde Bucal, localizada há menos de um quilômetro de sua residência.

Segundo Zeca, o acesso ao dentista ao longo da infância e adolescência era "muito difícil". "Não tinha dentista em posto de saúde nem esse pessoal que vai até a casa da gente. Agora está mais fácil, mas eu não quero voltar, não. Sei que vão querer arrancar todos os que sobraram porque está tudo preto. Não pude cuidar cedo dos dentes e agora não tem mais jeito não."

O guardador de carros disse que tenta evitar que seus filhos tenham o mesmo destino. Segundo ele, sua mulher leva os seis filhos do casal todos os anos no dentista. "É de graça, e ela fala que o atendimento é bom." A maior dificuldade, conta Zeca, é comprar escovas de dente para todo mundo. "Como não tenho um salário certo, às vezes não consigo comprar pasta de dente ou escova nova. Mas a gente vai se virando. Eu dividia uma escova com minha mulher, mas depois que o dentista disse a ela que não era para fazer isso ela não deixa mais. Aí peguei uma velha de uma das crianças."

Questionado sobre a possibilidade de buscar no serviço público uma prótese dentária, ele foi taxativo. "Nunca nem tentei. Fiquei com tanto medo da dor que senti que não quero mais abrir a boca na frente de dentista nenhum."

Sobre a pesquisa

Os números não têm parâmetro de comparação, uma vez que se trata da primeira edição da PNS. Mas dados infraestruturais da PNS confirmaram patamares divulgados no âmbito da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) em anos anteriores:
  • 93,7% dos domicílios brasileiros têm água canalizada,
  • 60,9% contam com esgotamento sanitário,
  • 89,3% são atendidos por serviços de coleta de lixo e
  • 99,6%, servidos de energia elétrica.
Outro dado que já era conhecido e agora foi reafirmado pelo IBGE: o contingente da população que tem plano de saúde ou odontológico é de 27,9%, sendo a maioria no Sudeste e no Sul. Em 2012, a Síntese de Indicadores Sociais do IBGE, que usou informações da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), revelou que o porcentual era ligeiramente inferior: 24,7%.

Esse é o segundo volume da PNS 2013. Baseia-se em questionários aplicados em 6.069 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e em 49.130 domicílios de todas as unidades da federação. O primeiro volume, divulgado há sete meses, se ateve a questões como incidência de doenças crônicas e estilo de vida dos brasileiros. As informações servem para a formulação de políticas públicas de promoção, vigilância e atenção à saúde do Sistema Único de Saúde.

Fonte: ESTADÃO.COM.BR – Saúde – 2 de junho de 2015 – 10h00 – Internet: clique aqui.

Mulheres vão mais ao médico que homens,
mostra IBGE

Roberta Pennafort

Entre as mulheres, 78% se consultaram com profissional no último ano, contra 63,9% dos homens, revela Pesquisa Nacional de Saúde (PNS)
Entre as mulheres, 78% se consultaram com um médico no último ano,
contra 63,9% dos homens, mostra pesquisa do IBGE

As mulheres brasileiras vão mais ao médico do que os homens, diz a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) 2013, divulgada nesta terça-feira, 2 de junho, pelo IBGE. A publicação, que reúne dados levantados no último trimestre de 2013, revela que 71,2% dos entrevistados haviam se consultado pelo menos uma vez nos 12 meses anteriores à entrevista. Entre as mulheres, o índice foi de 78%, contra 63,9% dos homens.

Elas também são mais aplicadas nos cuidados com os dentes:
  • 47,3% das brasileiras disseram terem ido ao dentista uma vez nos 12 meses anteriores,
  • ante 41,3% dos homens.
A diferença também aparece na questão da higiene bucal:
  • 91,5% do público feminino pesquisado respondeu que escova os dentes duas vezes ao dia,
  • ao passo que a taxa foi de 86,5% no  masculino.
A PNS investigou o atendimento nos serviços de saúde, público e privado. As entrevistas mostraram que 10,6% dos brasileiros de mais de 18 anos já se sentiram discriminados ao serem atendidos em postos e hospitais, sendo a ocorrência mais frequente no Norte e no Centro-Oeste: índices de 13,6% e 13,3%, respectivamente. Os principais motivos, na ordem: falta de dinheiro, classe social, tipo de ocupação, doença que apresentam e cor da pele.

Fonte: ESTADÃO.COM.BR – Saúde – 2 de junho de 2015 – 10h00 – Internet: clique aqui.

Três em cada quatro brasileiros usam o SUS

Roberta Pennafort

Três em cada quatro brasileiros buscam atendimento médico na rede pública, e os postos de saúde são o lugar preferencial de 47,9% da população.

A PNS levantou também que 10,6% dos adultos – 15,5 milhões de pessoas – já se sentiram discriminadas ao serem atendidos por profissionais de saúde, principalmente por classe social, tipo de ocupação, doença e cor da pele.

O Sistema Único de Saúde (SUS) é responsável por 65,7% das internações de 24 horas ou mais, com as maiores taxas no Nordeste (76,5%) e Norte (73,9%). Dos brasileiros que procuraram atendimento nas duas semanas anteriores à pesquisa, 95,3% conseguiram de primeira.

“No Brasil se criou uma imagem de que há negativa de atendimento, o que não existe de verdade”, disse o ministro Arthur Chioro.

Fonte: O Estado de S. Paulo – Metrópole / Saúde – Quarta-feira, 3 de junho de 2015 – Pg. A14 – Edição impressa.

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