«Quando devemos fazer uma escolha e não a fazemos, isso já é uma escolha.» (William James [1842-1910]: filósofo e psicólogo norte-americano)

Quem sou eu

Jales, SP, Brazil
Sou presbítero da Igreja Católica Apostólica Romana. Fui ordenado padre no dia 22 de fevereiro de 1986, na Matriz de Fernandópolis, SP. Atuei como presbítero em Jales, paróquia Santo Antönio; em Fernandópolis, paróquia Santa Rita de Cássia; Guarani d`Oeste, paróquia Santo Antônio; Brasitânia, paróquia São Bom Jesus; São José do Rio Preto, paróquia Divino Espírito Santo; Cardoso, paróquia São Sebastião e Estrela d`Oeste, paróquia Nossa Senhora da Penha. Sou bacharel em Filosofia pelo Centro de Estudos da Arq. de Ribeirão Preto (SP); bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia N. S. da Assunção; Mestre em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma (Itália); curso de extensão universitária em Educação Popular com Paulo Freire; tenho Doutorado em Letras Hebraicas pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente, realizo meu Pós-doutorado na PUC de São Paulo. Estudei e sou fluente em língua italiana e francesa, leio com facilidade espanhol e inglês.

quarta-feira, 3 de junho de 2015

Evangélicos compõem a maioria nos presídios, mostra pesquisa

Paulopes
29-05-2015
Clemir Fernandes - sociólogo

O sociólogo Clemir Fernandes é coordenador de uma pesquisa que constatou, entre outros dados, que os evangélicos são “incontestavelmente” o grupo mais numeroso e disseminado nos presídios, principalmente no Rio de Janeiro.

A pesquisa “Assistência religiosa em prisões do Rio de Janeiro: um estudo a partir da perspectiva de servidores públicos, presos e agentes”, do Instituto de Estudos da Religião, será publicada nas próximas semanas.

“Esta predominância acompanha uma tendência de crescimento dos evangélicos na sociedade apontada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)”, disse Fernandes.
Ele destacou que, comparando o Censo de 2000 com o de 2010, houve o crescimento de 61% de evangélicos.

A pesquisa de Fernandes mostra que a mudança do perfil dos presidiários, com o aumento significativo de evangélicos, tem apaziguado as detenções, tornando o ambiente menos tenso tanto para os presos como para os funcionários.
O aspecto negativo é que, como “donos” dos presídios, os evangélicos acabam obtendo privilégios, como celas especiais, o que, no caso do Rio, não é permitido, mas é habitual.

De acordo com as orientações da Seap (Secretaria Estadual de Administração Penitenciária), os presidiários têm de ser distribuídos nas celas de acordo com o tipo de seu crime, não tendo como referência a religião de cada um deles.

O Seap aprovou 100 instituições religiosas para dar assistência espiritual nos presídios fluminenses. Do total, 81 são igrejas evangélicas (47 pentecostais, 20 de missão e 14 de outras origens).
Os católicos habilitaram oito instituições; espíritas, seis; Testemunhas de Jeová, três; umbandistas, uma, e judeus também uma.
A pregação dessas entidades dentro dos presídios é feita por 1.194 voluntários.
Ronaldo da Cruz Magalhães - 49 anos - ex-pastor que exerce seu ministério
numa das prisões do Rio de Janeiro

Alguns poucos presídios têm pastor em tempo integral. Trata-se de pessoa que, antes de ser preso, já era pastor e que acabou cometendo algum delito grave.
Esse é o caso de Ronaldo da Cruz Magalhães, 49 anos, que é “pastor interno” de um presídio do Rio de Janeiro.
Na prisão, ele celebra cultos e batismo e é o responsável por um coral de evangélicos.
Magalhães foi preso por se envolver em tráfico de drogas.

Em 2011, o CNPCP (Conselho Nacional de Polícia Criminas e Penitenciária), órgão do Ministério da Justiça, divulgou uma resolução proibindo que pastores e seus prepostos cobrassem dízimo dentro dos presídios, ficando também impedidos de vender material religioso.
Até agora, ao que parece, essa resolução não “pegou”.

Fonte: Instituto Humanitas Unisinos – Notícias – Terça-feira, 2 de junho de 2015 – Internet: clique aqui.

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