«Quando devemos fazer uma escolha e não a fazemos, isso já é uma escolha.» (William James [1842-1910]: filósofo e psicólogo norte-americano)

Quem sou eu

Jales, SP, Brazil
Sou presbítero da Igreja Católica Apostólica Romana. Fui ordenado padre no dia 22 de fevereiro de 1986, na Matriz de Fernandópolis, SP. Atuei como presbítero em Jales, paróquia Santo Antönio; em Fernandópolis, paróquia Santa Rita de Cássia; Guarani d`Oeste, paróquia Santo Antônio; Brasitânia, paróquia São Bom Jesus; São José do Rio Preto, paróquia Divino Espírito Santo; Cardoso, paróquia São Sebastião e Estrela d`Oeste, paróquia Nossa Senhora da Penha. Sou bacharel em Filosofia pelo Centro de Estudos da Arq. de Ribeirão Preto (SP); bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia N. S. da Assunção; Mestre em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma (Itália); curso de extensão universitária em Educação Popular com Paulo Freire; tenho Doutorado em Letras Hebraicas pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente, realizo meu Pós-doutorado na PUC de São Paulo. Estudei e sou fluente em língua italiana e francesa, leio com facilidade espanhol e inglês.

quarta-feira, 10 de junho de 2015

PAPA FRANCISCO OFERECE DICAS DA "IDADE DA PEDRA" AOS JOVENS DE HOJE

Carol Glatz
Catholic News Service
08-06-2015

Independentemente se você prefira livros ou revista,
ou mesmo se se mantenha informado somente pela internet,
o Papa Francisco disse que todas as mídias deveriam encorajar e edificar – e não escravizar. 
Papa Francisco encontra-se com jovens em sua visita a Sarajevo
“Em meus dias – durante a Idade da Pedra –, quando um livro era bom, lia-se; quando um livro era ruim, jogava-se fora”, contou ele a centenas de jovens em Sarajevo nesse sábado (6 de junho).

O papa encerrou a sua visita de um dia à capital deste país balcânico se encontrando com jovens de diferentes religiões e etnias que trabalham como voluntários no Centro Arquidiocesano São João Paulo II. Ele deixou de lado o texto preparado, dizendo preferir tirar algumas dúvidas em vez de discursar.

Um jovem disse ter lido que o papa havia deixado de assistir televisão há muito tempo e, então, quis saber o que o levou a fazer esta escolha.

O papa disse que decidiu, em meados de 1990, parar de assistir TV porque “durante uma noite senti que ter a televisão em casa não me fazia bem, ela estava me alienando”.
Ele não parou de assistir a filmes, no entanto.

Quando era o arcebispo de Buenos Aires, ele ia à rede de TV arquidiocesana para assistir um filme gravado que escolhia especificamente para isso, o que não tinha o mesmo efeito isolador sobre ele, contou.

“Obviamente, eu sou da Idade da Pedra, sou alguém ligado à Antiguidade!”

Os tempos mudaram, disse ele, e as “imagens” se tornaram muito importantes.

Mas mesmo nesta “Idade da Imagem”, as pessoas deveriam seguir os mesmos padrões que valiam lá na “Idade dos Livros: escolher tudo quanto me faz bem”, disse ele.

Os que produzem ou distribuem conteúdo, como as redes de televisão, têm a responsabilidade de escolher programas que promovam valores, que ajudem as pessoas a crescerem e a se prepararem para a vida, programas “que construam a sociedade, com valores que nos ajudam a progredir, e não a regredir”.

Os espectadores têm a responsabilidade de escolher o que é bom, e mudar de canal onde haja “sujeira” e coisas que “me fazem tornar uma pessoa vulgar”.

Embora a qualidade do conteúdo seja uma preocupação, é também fundamental limitar a quantidade de tempo que alguém fica diante da tela de TV, disse ele.

Se “vocês vivem grudados ao computador e se tornam escravos dele, acabam perdendo a liberdade. E se procurarem programas obscenos no computador, então perderão a dignidade”, acrescentou o pontífice.

Mais tarde, em resposta a uma pergunta de um jornalista no avião papal indo de Sarajevo de volta a Roma, o papa disse que o mundo online ou virtual é uma realidade “que não podemos ignorar”.

“Mas quando este mundo virtual nos distancia da vida cotidiana, da vida social, dos esportes, das artes e nós ficamos grudados ao computador, então temos uma doença psicológica”, disse ele.

Conteúdo negativo, continuou, inclui pornografia e conteúdo que é “vazio” ou desprovido de valores, como os programas que incentivam o relativismo, o hedonismo e o consumismo.

“Sabemos que o consumismo é um câncer para a sociedade, que o relativismo é um câncer para sociedade, e eu irei falar sobre isso na próxima encíclica” sobre o meio ambiente, a ser emitida em 18 de junho.

O papa disse que alguns pais não permitem que seus filhos tenham um computador em seus próprios quartos, mantendo-o em espaços comuns de convivência. “Estas são pequenas dicas que os pais encontram” para lidar com o problema dos conteúdos inadequados, disse.

Traduzido do inglês por Isaque Gomes Correa.


Fonte: Instituto Humanitas Unisinos – Notícias – Quarta-feira, 10 de junho de 2015 – Internet: clique aqui.

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