«Quando devemos fazer uma escolha e não a fazemos, isso já é uma escolha.» (William James [1842-1910]: filósofo e psicólogo norte-americano)

Quem sou eu

Jales, SP, Brazil
Sou presbítero da Igreja Católica Apostólica Romana. Fui ordenado padre no dia 22 de fevereiro de 1986, na Matriz de Fernandópolis, SP. Atuei como presbítero em Jales, paróquia Santo Antönio; em Fernandópolis, paróquia Santa Rita de Cássia; Guarani d`Oeste, paróquia Santo Antônio; Brasitânia, paróquia São Bom Jesus; São José do Rio Preto, paróquia Divino Espírito Santo; Cardoso, paróquia São Sebastião e Estrela d`Oeste, paróquia Nossa Senhora da Penha. Sou bacharel em Filosofia pelo Centro de Estudos da Arq. de Ribeirão Preto (SP); bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia N. S. da Assunção; Mestre em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma (Itália); curso de extensão universitária em Educação Popular com Paulo Freire; tenho Doutorado em Letras Hebraicas pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente, realizo meu Pós-doutorado na PUC de São Paulo. Estudei e sou fluente em língua italiana e francesa, leio com facilidade espanhol e inglês.

segunda-feira, 22 de junho de 2015

CIGARRO: MAIS DESAFIOS

Jairo Bouer
Psiquiatra

Estudo divulgado na semana passada mostrou que o cigarro foi responsável por quase metade das mortes relacionadas a 12 tipos de câncer nos Estados Unidos em 2011.

O trabalho foi publicado na revista Jama Internal Medicine e divulgado pela agência de notícias AFP e pelo jornal inglês Daily Mail. Das 346 mil mortes analisadas, 48,5% aconteceram em fumantes com mais de 35 anos; 75% dos casos eram de câncer em pulmão, brônquios e traqueia. Metade dos casos de câncer em boca, esôfago e bexiga também estava relacionada ao cigarro.

De acordo com dados do Ministério da Saúde dos Estados Unidos da América (EUA), apesar da redução do número de fumantes no país (de 42% da população, em 1964, para 18% hoje), cerca de 443 mil americanos ainda morrem todos os anos por doenças relacionadas ao tabaco.

Apesar da diminuição do número de fumantes nos EUA, as autoridades de saúde lembram que aumentou o consumo de charutos, cachimbos e cigarros eletrônicos nos últimos anos. Entre os mais jovens, o que mais chama a atenção é a experiência com os cigarros eletrônicos, o que poderia elevar o risco de contato com o cigarro convencional.

No Brasil, dados divulgados em maio de 2015 mostram que 10,8% da população ainda fumam no País. Apesar de avanços, muita gente continua a adoecer e a morrer por aqui por problemas de saúde relacionados ao cigarro.

E como tentar diminuir, então, ainda mais o número de fumantes?

Outro estudo publicado na Jama, feito por pesquisadores do Massachusetts General Hospital, em Boston (EUA), dá algumas dicas. Ele mostra que médicos que apenas falam sobre o risco de câncer não conseguem melhorar a chance de os seus pacientes pararem de fumar.

Segundo o trabalho, o uso de remédios, aconselhamento e acompanhamento, em uma abordagem combinada, é que faz a diferença, aumentando em 40% o sucesso para que se interrompa o uso do cigarro.
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Benefícios no longo prazo

Outra pesquisa, divulgada na última semana pelo Daily Mail, mostra que quem abandonou o cigarro há mais de 15 anos tem o mesmo risco de problemas cardíacos e morte do que quem nunca fumou. Em contrapartida, quem fuma corre risco 50% maior de morrer por enfarte.
Boa notícia!

Embora os benefícios para a saúde de quem para de fumar sejam imediatos, eles são gradativos. Ou seja, pode demorar quase duas décadas para que os riscos de morte sejam igualados aos de quem nunca experimentou um cigarro.

Para os pesquisadores do Washington DC VA Medical Center, que analisaram os dados de quase 4,5 mil pessoas, o ideal é que os fumantes diminuam o número de cigarros e tentem parar o mais cedo possível.


Fonte: O Estado de S. Paulo – Metrópole – Domingo, 21 de junho de 2015 – Pg. A26 – Internet: clique aqui.

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