«Quando devemos fazer uma escolha e não a fazemos, isso já é uma escolha.» (William James [1842-1910]: filósofo e psicólogo norte-americano)

Quem sou eu

Jales, SP, Brazil
Sou presbítero da Igreja Católica Apostólica Romana. Fui ordenado padre no dia 22 de fevereiro de 1986, na Matriz de Fernandópolis, SP. Atuei como presbítero em Jales, paróquia Santo Antönio; em Fernandópolis, paróquia Santa Rita de Cássia; Guarani d`Oeste, paróquia Santo Antônio; Brasitânia, paróquia São Bom Jesus; São José do Rio Preto, paróquia Divino Espírito Santo; Cardoso, paróquia São Sebastião e Estrela d`Oeste, paróquia Nossa Senhora da Penha. Sou bacharel em Filosofia pelo Centro de Estudos da Arq. de Ribeirão Preto (SP); bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia N. S. da Assunção; Mestre em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma (Itália); curso de extensão universitária em Educação Popular com Paulo Freire; tenho Doutorado em Letras Hebraicas pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente, realizo meu Pós-doutorado na PUC de São Paulo. Estudei e sou fluente em língua italiana e francesa, leio com facilidade espanhol e inglês.

terça-feira, 30 de junho de 2015

ALERTA SOBRE O SITE DE BUSCAS "GOOGLE"

Estudo indica que Google manipula resultados de buscas

Ligia Aguilhar

Relatório diz que a empresa distorce resultados para favorecer seus produtos;
para Google, metodologia do estudo é falha
Professor Tim Wu - Universidade de Columbia e
ex-membro da Comissão Federal de Comércio dos Estados Unidos (FTC, sigla em inglês)

Um estudo divulgado nos Estados Unidos da América (EUA) concluiu que o Google manipula e distorce resultados de buscas para favorecer os próprios produtos. A análise foi feita pelos professores Michael Luca, da Harvard Business School, Tim Wu, da escola de direito da Universidade de Columbia, e por cientistas de dados do app de recomendações de serviços Yelp, um velho inimigo do Google.

A revelação chega num momento delicado, já que o Google está sendo processado na Europa por concorrência desleal e deve apresentar uma resposta sobre o assunto para a Comissão Europeia até o dia 17 de agosto.

O Yelp trava há anos uma batalha com o Google. Em 2011, a Comissão Federal de Comércio dos Estados Unidos (FTC, na sigla em inglês), iniciou uma investigação sobre atitudes monopolistas e abusivas do Google após o Yelp acusar a empresa de exibir as resenhas e avaliações do serviço nos resultados de busca como se fossem suas, sem direcionar o usuário para o seu site, o que fazia a empresa perder audiência. A reclamação do Yelp teria levado o Google a posteriormente barrar a empresa nos resultados de busca.

O FTC encerrou a investigação em 2013, após fechar um acordo com o Google e estabelecer que a companhia não poderia bloquear sites especializados como o Yelp.

Agora, Tim Wu, que além de um advogado respeitado é ex-membro do FTC, aparece como autor de um estudo que vai contra o Google, apesar de no passado ter dado pareceres favoráveis ao gigante das buscas no passado.

“Quando os fatos mudam, suas conclusões podem mudar também”, disse Wu em entrevista ao site norte-americano Re/Code. “A mais surpreendente e chocante descoberta é que o Google não está oferecendo o seu melhor produto. Na verdade, a empresa está apresentando uma versão degradada do seu produto e que é intencionalmente pior para os seus consumidores”, afirmou.

Procurado pelo Link, o Google emitiu uma nota afirmando que o Yelp tenta usar esse tipo de argumento contra a empresa há cinco anos. “Este último estudo foi baseado em uma metodologia falha, que focou somente em alguns tipos de resultados escolhidos a dedo. No Google, nós estamos focados em entregar os melhores resultados para nossos usuários.”

A pesquisa se baseia em dados do Yelp. Ao fazer uma busca no Google, o usuário pode encontrar avaliações sobre um estabelecimento ou a indicação de onde encontrar determinado serviço em um espaço no topo da página chamado de Onebox. O Google nega que nesses resultados privilegie informações de serviços próprios da marca, como o Google+ ou o Google Shopping.
Exemplos de resultados exibidos numa pesquisa através do Google.
O site propõe imagens, vídeos e notícias a partir da busca efetuada.

O estudo, porém, diz que o Google está mentindo. O Yelp criou um sistema para fazer testes A/B e recriar as buscas feitas pelo o algoritmo do Google sem privilegiar os resultados de produtos da empresa.

Eles identificaram que ao realizar uma busca por “pediatras em NY” [New York], por exemplo, o Google exibiu 31 resultados, sendo todos avaliações feitas por meio da rede social Google+. Já na busca feita pelo sistema criado pelo Yelp, foram exibidos 719 resultados, nenhum deles relacionados ao Google+.

A pesquisa mostra que em 45% dos casos os usuários tendem a clicar nos resultados exibidos no OneBox, que aparece no topo do site, em vez de descer pela página para visualizar outros resultados. A conclusão é que o Google induz o usuário a escolher serviços que nem sempre são os melhores.

“O Google parece estar estrategicamente implantando a sua busca universal de uma maneira que degrada o produto para diminuir e excluir quem desafia seu paradigma de busca dominante”, afirma o estudo.

Há pontos sensíveis no relatório. O Yelp não explica com detalhes a metodologia usada e os pesquisadores Wu e Luca foram pagos pela empresa, que é inimiga do Google, para participar da pesquisa.

Em março, no entanto, o The Wall Street Journal publicou uma matéria afirmando ter descoberto um relatório interno do FTC elaborado na época da investigação da empresa e que concluía que o Google abusa de seu poder em pesquisa e estava causando “dano real para os consumidores e para a inovação nos mercados de busca e publicidade online”.

Fonte: ESTADÃO.COM.BR – link – 29 de junho de 2015 – 20h51 – Internet: clique aqui.

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