«Quando devemos fazer uma escolha e não a fazemos, isso já é uma escolha.» (William James [1842-1910]: filósofo e psicólogo norte-americano)

Quem sou eu

Jales, SP, Brazil
Sou presbítero da Igreja Católica Apostólica Romana. Fui ordenado padre no dia 22 de fevereiro de 1986, na Matriz de Fernandópolis, SP. Atuei como presbítero em Jales, paróquia Santo Antönio; em Fernandópolis, paróquia Santa Rita de Cássia; Guarani d`Oeste, paróquia Santo Antônio; Brasitânia, paróquia São Bom Jesus; São José do Rio Preto, paróquia Divino Espírito Santo; Cardoso, paróquia São Sebastião e Estrela d`Oeste, paróquia Nossa Senhora da Penha. Sou bacharel em Filosofia pelo Centro de Estudos da Arq. de Ribeirão Preto (SP); bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia N. S. da Assunção; Mestre em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma (Itália); curso de extensão universitária em Educação Popular com Paulo Freire; tenho Doutorado em Letras Hebraicas pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente, realizo meu Pós-doutorado na PUC de São Paulo. Estudei e sou fluente em língua italiana e francesa, leio com facilidade espanhol e inglês.

quinta-feira, 25 de junho de 2015

CRIME CONTRA A LIBERDADE RELIGIOSA: IGREJA INCENDIADA EM ISRAEL

Terra Santa: bispos católicos condenam o
ataque contra a igreja em Tabgha

Staff Reporter

O templo guardado pelos beneditinos foi incendiado na quinta-feira.
Os autores deixaram uma inscrição em hebraico.
Bispos pedem uma investigação. 
Um religioso examina os graves danos sofridos pelo Santuário da Multiplicação dos Pães e dos Peixes,
em Tabgha - Mar da Galileia - Israel em 18 de junho (quinta-feira passada)

A Assembleia dos Ordinários Católicos da Terra Santa condenou fortemente o ataque, realizado por desconhecidos, ao templo da Multiplicação dos Pães e dos Peixes, em Tabgha (Israel), na costa do Mar da Galileia, custodiado pela ordem beneditina.

Trata-se de um “ato de violência perpetrado por indivíduos intolerantes" indicam, "que prejudicam a imagem da Terra Santa, ofendem os cristãos neste país e a Igreja como um todo", denunciaram os bispos em um comunicado. O atentado "afeta a ideia de um Estado que se define como democrático, tolerante e seguro", acrescentou.

Os Ordinários Católicos da Terra Santa também advertiram que "tais atos criminosos danificam seriamente a coexistência das comunidades religiosas no país". Por esta razão, salientaram que "judeus, cristãos e muçulmanos, juntos, devem lutar contra tais manifestações de violência e extremismo".

"Nos últimos meses, outros ataques foram perpetrados contra lugares cristãos ou mesquitas e não se deu continuidade às investigações. Dada a gravidade desses incidentes, exigimos uma investigação imediata e que os autores deste ato de vandalismo sejam levados à justiça", exigiram os bispos no seu comunicado.

Ainda assim, a Assembleia de Ordinários Católicos agradeceu "aos líderes políticos e religiosos que condenaram este ato e expressou a sua solidariedade”. Mas recordou que a “educação dos jovens nas escolas religiosas, deve enfatizar e favorecer a tolerância e a coexistência".

"Nossa sociedade precisa do nosso testemunho de respeito pela dignidade de cada homem e mulher, o respeito pela sua fé e proteger a santidade de todos os lugares santos e o seu acesso livre aos crentes", insistiram os bispos.

O santuário de Tabgha, construído há três décadas sobre as ruínas de igrejas dos séculos IV e V, ficou danificado por causa de um incêndio criminoso, de acordo com a política e os bombeiros israelenses, que confirmaram que o fogo foi originado simultaneamente em vários pontos na noite da quarta-feira passada.

O fogo destruiu dois prédios ao redor da igreja, mas não afetou os valiosos mosaicos do interior da Igreja. Além disso, um monge beneditino e um voluntário ficaram gravemente feridos por terem inalado fumaça tóxica. 
Um dos mais famosos mosaicos do piso que não foi afetado pelo atentado.
Os autores do ataque incendiário deixaram em um dos muros do edifício uma inscrição em hebraico com tinta vermelha que se refere a uma oração judaica contra a presença em Israel de "ídolos pagãos".
Um religioso beneditino caminha através das pichações feitas em tinta vermelha, as quais dizem:
"ídolos serão lançados fora (expulsos)" - em hebraico.
 Foto: Menahem Kahana / AFP / Getty

Esta é a terceira vez que a comunidade beneditina da Terra Santa foi afetada pela violência. No dia 27 de abril de 2014, em Tabgha, jovens extremistas judeus profanaram a cruz e o altar da igreja. E na Abadia da Dormição, perto do Cenáculo, outro incêndio ocorreu no dia 26 de maio de 2014, poucos minutos após a partida do Papa Francisco.

A polícia de Israel afirma ter detido 16 jovens que seriam os autores 
deste atentado contra o santuário de Tabgha.
Leia a matéria, em inglês, clicando aqui.

Fonte: ZENIT.ORG – Roma, 22 de junho de 2015 – Internet: clique aqui.

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