«Quando devemos fazer uma escolha e não a fazemos, isso já é uma escolha.» (William James [1842-1910]: filósofo e psicólogo norte-americano)

Quem sou eu

Jales, SP, Brazil
Sou presbítero da Igreja Católica Apostólica Romana. Fui ordenado padre no dia 22 de fevereiro de 1986, na Matriz de Fernandópolis, SP. Atuei como presbítero em Jales, paróquia Santo Antönio; em Fernandópolis, paróquia Santa Rita de Cássia; Guarani d`Oeste, paróquia Santo Antônio; Brasitânia, paróquia São Bom Jesus; São José do Rio Preto, paróquia Divino Espírito Santo; Cardoso, paróquia São Sebastião e Estrela d`Oeste, paróquia Nossa Senhora da Penha. Sou bacharel em Filosofia pelo Centro de Estudos da Arq. de Ribeirão Preto (SP); bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia N. S. da Assunção; Mestre em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma (Itália); curso de extensão universitária em Educação Popular com Paulo Freire; tenho Doutorado em Letras Hebraicas pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente, realizo meu Pós-doutorado na PUC de São Paulo. Estudei e sou fluente em língua italiana e francesa, leio com facilidade espanhol e inglês.

segunda-feira, 20 de junho de 2016

“A porta de entrada da Igreja é o batismo e não a ordenação sacerdotal ou episcopal”

Papa Francisco fala aos 85 participantes da
Assembleia do Pontifício Conselho para os Leigos

Thácio Siqueira

«Necessitamos leigos – disse o papa – com visão de futuro,
não fechados nas misérias da vida.»
Papa Francisco
PAPA FRANCISCO
cumprimenta o cardeal Stanisław Ryłko, presidente do Pontifício Conselho para os Leigos
Sala Clementina - Vaticano, 17 de junho de 2016

“O Pontifício Conselho para os Leigos nasceu por expressa vontade do Concílio Vaticano II”, recordou o Santo Padre Francisco, em seu discurso, na última sexta-feira (17 de junho) aos 85 participantes na Assembleia do Pontifício Conselho para os Leigos, no Vaticano. Trata-se “de um dos melhores frutos do Concílio Vaticano II”.

“Podemos dizer – afirmou Francisco – que o mandamento que recebestes do Concílio foi precisamente o de “motivar” os fiéis leigos a envolver-se sempre mais e melhor na missão evangelizadora da Igreja, não por “delegação” da hierarquia, mas porque o seu apostolado “é participação à missão salvífica da Igreja, à qual são todos membros do Senhor por meio do batismo e da crisma”.

Nesse contexto, a porta de entrada da Igreja é o batismo. “E esta é a porta de entrada! À Igreja se entra pelo Batismo, não pela ordenação sacerdotal ou episcopal, se entra pelo Batismo! E todos entramos por meio da mesma porta. É o Batismo que faz de cada fiel leigo um discípulo missionário do Senhor, sal da terra, luz do mundo, fermento que transforma a realidade a partir de dentro”, afirmou.

Agradecendo por estes anos, em concreto, o Santo Padre mencionou:
* o surgimento dos movimentos,
* dos novos ministérios laicos, bem como,
* o crescente papel da mulher na Igreja e
* as Jornadas Mundiais da Juventude.

Referindo-se à atual junção do Dicastério, o Papa disse que “À luz deste caminho percorrido, é tempo de olhar novamente com esperança para o futuro. Falta muito ainda por percorrer aumentando os horizontes e reunindo os novos desafios que a realidade nos apresenta. Daqui nasce o projeto de reforma da Cúria, especialmente da junção do vosso Dicastério com o Pontifício Conselho para a Família em conexão com a Academia pela Vida”.

Portanto, o pontífice convidou todos a “acolher esta reforma, que vos corresponde, como sinal de valorização e de estima pelo trabalho que vocês realizam e como sinal de renovada confiança na vocação e missão dos leigos na Igreja de hoje”.

Por conseguinte, Francisco explicou que o “novo Dicastério que vai nascer terá como “timão” para continuar na sua navegação, por um lado, a Christifideles laici e por outro a Evangelii gaudium e a Amoris laetitia, tendo como campos privilegiados de trabalho a família e a defesa da vida”.

Finalmente, o Santo Padre sublinhou que “necessitamos de leigos bem formados”, “que não tenham medo a errar, que sigam adiante”. Necessitamos leigos – disse – com visão de futuro, não fechados nas misérias da vida.

Fonte: ZENIT.ORG – Sexta-feira, 17 de junho de 2016 – Internet: clique aqui

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