«Quando devemos fazer uma escolha e não a fazemos, isso já é uma escolha.» (William James [1842-1910]: filósofo e psicólogo norte-americano)

Quem sou eu

Jales, SP, Brazil
Sou presbítero da Igreja Católica Apostólica Romana. Fui ordenado padre no dia 22 de fevereiro de 1986, na Matriz de Fernandópolis, SP. Atuei como presbítero em Jales, paróquia Santo Antönio; em Fernandópolis, paróquia Santa Rita de Cássia; Guarani d`Oeste, paróquia Santo Antônio; Brasitânia, paróquia São Bom Jesus; São José do Rio Preto, paróquia Divino Espírito Santo; Cardoso, paróquia São Sebastião e Estrela d`Oeste, paróquia Nossa Senhora da Penha. Sou bacharel em Filosofia pelo Centro de Estudos da Arq. de Ribeirão Preto (SP); bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia N. S. da Assunção; Mestre em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma (Itália); curso de extensão universitária em Educação Popular com Paulo Freire; tenho Doutorado em Letras Hebraicas pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente, realizo meu Pós-doutorado na PUC de São Paulo. Estudei e sou fluente em língua italiana e francesa, leio com facilidade espanhol e inglês.

segunda-feira, 13 de junho de 2016

Notícias quentes para aquecer o frio!

Isso você precisa saber...

Cocaína e roubo de minérios na Amazônia. Os integrantes da CPI da Funai e do Incra ficaram alarmados pelo conteúdo do depoimento do general de Exército Guilherme Theophilo. Ele ocupou o cargo de comandante militar da Amazônia durante dois anos, até abril de 2016. O general afirmou que há, pelo menos, 10 mil hectares plantados de folha de coca na Amazônia. Theophilo também contou que alguns minérios são extraídos e retirados da região rumo ao exterior, sem que haja reação. Ele alertou para o furto do nióbio, usado em automóveis, turbinas e indústrias bélica e nuclear. [1]

Metralhadora armada! Cunha mandou avisar a Michel Temer que, se não for salvo, leva com ele para o fundo do poço 150 deputados federais, um senador e um ministro próximo ao presidente interino. [2]

Eduardo Cunha em queda livre. O deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) perdeu apoio do Palácio do Planalto, do PMDB e do Centrão (maior bloco parlamentar informal do Congresso) na luta para manter o mandato. Antes poderoso, o presidente afastado da Câmara está acuado por antigos aliados, que o pressionam para que renuncie ao cargo na direção da Casa, e pela Operação Lava Jato. Cunha vê a preservação do mandato como única forma de não ser preso – ele teme que seus processos sejam remetidos a primeira instância e fiquem sob cuidados do juiz Sérgio Moro. Na semana passada, Cunha foi procurado por dois parlamentares do Centrão, grupo que ajudou a criar. Ambos o aconselharam a renunciar, pelo bem do governo do presidente em exercício Michel Temer. Cunha se descontrolou e, aos gritos, disse que jamais tomará essa atitude. A medida seria vista como sinal de enfraquecimento, e isso poderia tornar inevitável a cassação em plenário. [3]

Êta Pátria educadora! A nova administração do Ministério da Educação fez as contas e concluiu: falta dinheiro para realizar o Enem. Cálculos iniciais indicam que seria necessária a liberação de cerca de R$ 75 milhões além do já separado pela pasta para a realização das provas. Para conseguir o aval do Planejamento para os recursos, o ministério terá de “oferecer” em troca cortes em outros gastos — de preferência da mesma monta. A equipe de Mendonça Filho debruça-se sobre as despesas administrativas. A cúpula do ministério, ainda assim, está confiante de que as coisas se acertarão. Diz que há “garantia política” de que os recursos necessários para a prova serão assegurados e que o remanejamento deve resolver a situação do exame. [4]

José Sarney, o “capo di tutti i capi” (“chefe de todos os chefes”). A delação de Sérgio Machado e seus três filhos destrói a tentativa da cúpula do PMDB de se desvincular dele. O ex-presidente da Transpetro detalhou, com documentos, de quais contratos saíram os repasses a Renan Calheiros, Romero Jucá, José Sarney e Edison Lobão, quem recebeu, onde e quando. Ao justificar o pedido de prisão domiciliar de Sarney, o Ministério Público Federal descreve a atuação do ex-presidente como a do “capo di tutti i capi”, do PMDB. Procuradores dizem que nada acontecia no esquema de propina para o partido sem a bênção de Sarney. [5]

O preço do voto. A cada dia, a dúvida de Romário (PSB-RJ) em relação ao impeachment de Dilma Rousseff ganha mais materialidade. Além de uma diretoria em Furnas, o Baixinho pediu – e levou – a Secretaria Nacional da Pessoa com Deficiência, do Ministério da Justiça. Indicou a ex-deputada alagoana Rosinha da Adefal, que é cadeirante. [6]

Temer deixa para depois. Está cada vez mais claro que o único “rumo certo” do governo Temer é deixar de ser interino. Nada além do simbólico deve ser votado pelo Congresso Nacional até que o Senado julgue e impeça definitivamente Dilma Rousseff, o que não vai ocorrer antes de agosto. Até lá, nenhuma reforma importante ou decisão com impacto imediato sobre o equilíbrio das contas públicas deve acontecer – descontados os arroubos retóricos e promessas vãs. O propalado corte de cargos em comissão das administrações direta e indireta ficou só na garganta, por enquanto. Em vez de eliminar 4 mil posições, o governo endossou a criação de três vezes mais do que isso, para depois dizer que não iria preenchê-las. Disse também que iria nomear apenas pessoas com preparo e experiência técnica para as empresas estatais, mas acabou se desdizendo logo em seguida. Os novos limites para o gasto público nem foram implementados e já têm prazo para acabar. Na prática, o que faz o presidente em exercício Michel Temer e seu ministério é administrar expectativas até que possa se tornar definitivo. Faz reuniões a granel com empresários, sindicalistas e, acima de tudo, deputados e senadores – se atendo ao diagnóstico de que o que derrubou Dilma não foi tanto a sua inépcia econômica quanto a falta de salamaleques com os parlamentares. Assim, na base do cafezinho, do sorriso e do tapinha nas costas o interino vai esperando agosto chegar. [7]

F O N T E S

[ 1 ] O Estado de S. Paulo – Política / Coluna do Estadão – Andreza Matais e Marcelo de Moraes – Domingo, 12 de junho de 2016 – Pág. A4 – Internet: clique aqui.
[ 2 ] - O Estado de S. Paulo – Política / Coluna do Estadão – Andreza Matais e Marcelo de Moraes – Domingo, 12 de junho de 2016 – Pág. A4. Edição impressa.
[ 3 ] O Estado de S. Paulo – Política – Alberto Bombig e Igor Gadelha – Segunda-feira, 13 de junho de 2016 – Pág. A4 – Internet: clique aqui.
[ 4 ] Folha de S. Paulo – Poder / Painel – Natuza Nery, Paulo Gama e Renata Agostini – Segunda-feira, 13 de junho de 2016 – Pág. A4 – Internet: clique aqui.
[ 5 ] Revista VEJA – Radar – Vera Magalhães – Edição 2482 – Ano 49 – nº 24 – 15 de junho de 2016 – Pág. 40. Edição impressa.
[ 6 ] Revista VEJA – Radar – Vera Magalhães – Edição 2482 – Ano 49 – nº 24 – 15 de junho de 2016 – Pág. 40. Edição impressa.
[ 7 ] O Estado de S. Paulo – Política – José Roberto de Toledo – Segunda-feira, 13 junho de 2016 – Pág. A6 – Internet: clique aqui

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