«Quando devemos fazer uma escolha e não a fazemos, isso já é uma escolha.» (William James [1842-1910]: filósofo e psicólogo norte-americano)

Quem sou eu

Jales, SP, Brazil
Sou presbítero da Igreja Católica Apostólica Romana. Fui ordenado padre no dia 22 de fevereiro de 1986, na Matriz de Fernandópolis, SP. Atuei como presbítero em Jales, paróquia Santo Antönio; em Fernandópolis, paróquia Santa Rita de Cássia; Guarani d`Oeste, paróquia Santo Antônio; Brasitânia, paróquia São Bom Jesus; São José do Rio Preto, paróquia Divino Espírito Santo; Cardoso, paróquia São Sebastião e Estrela d`Oeste, paróquia Nossa Senhora da Penha. Sou bacharel em Filosofia pelo Centro de Estudos da Arq. de Ribeirão Preto (SP); bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia N. S. da Assunção; Mestre em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma (Itália); curso de extensão universitária em Educação Popular com Paulo Freire; tenho Doutorado em Letras Hebraicas pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente, realizo meu Pós-doutorado na PUC de São Paulo. Estudei e sou fluente em língua italiana e francesa, leio com facilidade espanhol e inglês.

quarta-feira, 22 de junho de 2016

Papa: "Não tenham medo de tocar o pobre e o excluído"

Rádio Vaticano

A partir do relato bíblico da cura do leproso, Papa enfatizou aos fiéis
a necessidade de acolher o pobre e o excluído, pois ali está Jesus 
PAPA FRANCISCO
Faz a volta pela Praça São Pedro antes de dirigir a palavra aos fiéis que o aguardam para a Audiência Geral
Quarta-feira, 22 de junho de 2016

A catequese do Papa nesta quarta-feira (22 de junho) foi centrada no texto evangélico de Lucas 5,12-16, que narra o milagre da cura do leproso. Cerca de 20 mil pessoas encheram a Praça São Pedro para a audiência semanal, quando Francisco se encontra de perto com fiéis, peregrinos, turistas e romanos. Antes de tomar posição, o Pontífice deu a habitual volta pela praça com o Papamóvel, cumprimentando e sorrindo para todos.

A lepra, naquela época, era considerada uma maldição, uma impureza; e portanto, o leproso tinha que ficar afastado, longe do templo, de Deus e dos homens. Na narração de Lucas, o leproso não aceita estas leis, as desrespeita e entra na cidade, procurando Jesus.

«Ao ver Jesus, ele caiu com o rosto em terra e suplicou-lhe: “Senhor, se queres, tens o poder de purificar-me”». Descrevendo o episódio, Francisco explicou que com este gesto, o homem reconhece o poder de Jesus. E a sua fé dizia que Jesus podia curá-lo. Esta súplica mostra que com Jesus, são suficientes poucas palavras, mas acompanhadas pela confiança em sua onipotência e bondade. «Entregar-nos à vontade de Deus significa confiar em sua infinita misericórdia»
PAPA FRANCISCO
Faz um gesto simbólico muito forte durante a Audiência Geral!
Ele dirige-se ao palco acompanhado por jovens refugiados africanos que encontram-se em Florença.
Quarta-feira, 22 de junho de 2016

Pai-Nosso

O Papa, improvisando, revelou aos presentes que antes de dormir, reza 5 Pai-nosso, pensando nas chagas de Jesus, e pede que o purifique.

Quando o leproso pede a purificação, Jesus faz algo inconcebível: estende a mão e toca o leproso. O Papa fez então uma comparação conosco, nos dias de hoje:

«Quantas vezes encontramos um pobre e, mesmo sendo generosos e sentindo compaixão, não o tocamos. Oferecemos uma moeda, mas evitamos tocar sua mão. Esquecemos que aquele é o corpo de Cristo! Jesus nos ensina a não ter medo de tocar o pobre e o excluído, porque Ele está neles. Tocar o pobre pode nos purificar da hipocrisia e nos tornar inquietos pela sua exclusão».

Improvisando novamente, Francisco apresentou alguns jovens que subiram com ele à tribuna de onde profere a catequese [veja foto abaixo]. 
PAPA FRANCISCO
apresenta jovens refugiados que estão na Itália durante a Audiência Geral desta quarta-feira
Praça de São Pedro, 22 de junho de 2016
Refugiados

“Muitos pensam que seria melhor que eles tivessem permanecido em suas terras... mas ali eles estavam sofrendo. São os nossos refugiados, mas muitos os consideram excluídos. Por favor, eles são nossos irmãos!”

Enfim, depois de curar o leproso, Jesus recomendou que não o contasse para ninguém: “Mostra-te ao sacerdote e apresenta por tua purificação a oferenda prescrita por Moisés. Isso lhes servirá de testemunho”. Para o Pontífice, esta ordem demonstra três coisas.

* «A primeira é que a graça do Senhor não quer sensacionalismo; age com discrição e sem clamor».

* «A segunda é que ao apresentar oficialmente a sua cura e celebrar um sacrifício expiatório, o leproso foi readmitido na comunidade dos fiéis e na vida social. A sua reintegração completa a cura».

* «E enfim, apresentando-se aos sacerdotes, o leproso dá testemunho em relação a Jesus, de sua autoridade messiânica. A força da compaixão com a qual Jesus curou o leproso, levou a fé desse homem a abrir-se à missão. Ele era um excluído e se tornou um de nós».

O Papa concluiu convidando os fiéis a acreditarem:

«Mas pensemos em nós, nas nossas misérias… com sinceridade. Quantas vezes as cobrimos com a hipocrisia das “boas maneiras”. É precisamente então que é preciso estar a sós, ajoelharmo-nos diante de Deus e rezar: “Senhor, se quiseres, podes purificar-me!”».

Para ter acesso à integra dessa catequese do papa, em língua italiana, clique aqui.

Clique sobre a imagem abaixo para assistir à toda a Audiência Geral de
Papa Francisco, bem como, à sua Catequese, com tradução em português:


Fonte: Rádio Vaticano – Papa Francisco / Audiência Geral – Quarta-feira, 22 de junho de 2016 – 11h02 – Internet: clique aqui

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