«Quando devemos fazer uma escolha e não a fazemos, isso já é uma escolha.» (William James [1842-1910]: filósofo e psicólogo norte-americano)

Quem sou eu

Jales, SP, Brazil
Sou presbítero da Igreja Católica Apostólica Romana. Fui ordenado padre no dia 22 de fevereiro de 1986, na Matriz de Fernandópolis, SP. Atuei como presbítero em Jales, paróquia Santo Antönio; em Fernandópolis, paróquia Santa Rita de Cássia; Guarani d`Oeste, paróquia Santo Antônio; Brasitânia, paróquia São Bom Jesus; São José do Rio Preto, paróquia Divino Espírito Santo; Cardoso, paróquia São Sebastião e Estrela d`Oeste, paróquia Nossa Senhora da Penha. Sou bacharel em Filosofia pelo Centro de Estudos da Arq. de Ribeirão Preto (SP); bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia N. S. da Assunção; Mestre em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma (Itália); curso de extensão universitária em Educação Popular com Paulo Freire; tenho Doutorado em Letras Hebraicas pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente, realizo meu Pós-doutorado na PUC de São Paulo. Estudei e sou fluente em língua italiana e francesa, leio com facilidade espanhol e inglês.

quarta-feira, 29 de junho de 2016

Brasil: o paraíso da propina e da maracutaia!

Quando você pensa que acabou, aí é que começa...
A festa de FELIPE AMORIM e CAROLINE MONTEIRO (casal acima)
durou um final de semana inteiro e ocorreu em maio deste ano no 300 Beach Club (praia de Jererê Internacional, em Florianópolis, SC), um espaço de frente para o mar. Felipe Amorim foi um dos presos na "Operação Boca Livre". Felipe é filho de Antonio Carlos Bellini, dono da Bellini Cultural, cabeça do esquema de fraudes na Lei Rouanet.

Operação apura desvios de R$ 180 milhões na Lei Rouanet. A Polícia Federal (PF) investiga fraudes em 250 contratos sobre a Lei Rouanet que não passaram pela fiscalização do Ministério da Cultura. A informação foi divulgada pela PF nesta terça-feira, 27 de junho, após a deflagração da Operação Boca Livre, em parceria com a Procuradoria da República e o Ministério da Transparência. A organização criminosa agia desde 2001. Um efetivo de 124 policiais federais saiu às ruas para cumprir 14 mandados de prisão temporária e 37 de buscas em dez empresas de grande porte de São Paulo, Rio e Brasília que se teriam beneficiado do esquema montado por uma companhia promotora de eventos culturais, o Grupo Bellini, de São Paulo... O dinheiro captado junto ao Ministério por meio do incentivo da Lei Rouanet era usado para shows e eventos particulares. Segundo o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, a verba servia para o “enriquecer fortunas pessoais”... dinheiro liberado oficialmente para eventos infantis e difusão de atividades indígenas foi desviado para custear gastos com a contratação de orquestras para festas de fim de ano de empresas... A procuradora da República Karen Lousie Kahn esclareceu que: “O Ministério [da Cultura] não só propiciava as condições ideais para a aprovação desses projetos forjados como também exercia uma fiscalização pífia ou nenhuma de uma forma dolosa para que esses projetos plagiados, copiados, repetidos, não fossem identificados como tais”. [1]
FERNANDO HADDAD
Prefeito de São Paulo - SP

Delator diz que Vaccari pediu R$ 30 milhões para quitar dívida de campanha de Haddad. O ex-diretor da Andrade Gutierrez Flávio Gomes Machado Filho afirmou em sua delação premiada que o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto pediu à empreiteira o pagamento de uma dívida de R$ 30 milhões do partido referente à campanha do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad. O valor teria sido cobrado de outras cinco empresas, revelou o delator à força-tarefa da Operação Lava Jato. “Em 2013, o PT, por meio de João Vaccari Neto, tesoureiro do partido, solicitou à Andrade Gutierrez o pagamento de uma dívida do partido referente à campanha de Haddad à Prefeitura de São Paulo”, afirmou Machado Filho, em depoimento no dia 25 de fevereiro na Procuradoria Geral da República (PGR). “A dívida era de R$ 30 milhões. Também houve a solicitação do pagamento a outras cinco empresas, de modo que ficaria 5 milhões para a pagamento pela Andrade Gutierrez.” Em 2015, o dono da UTC Engenharia – primeira grande empreiteiro a fazer delação premiada – confessou que chegou a pagar uma despesa de R$ 2,4 milhões da campanha do prefeito de São Paulo. Eleito prefeito de São Paulo, em 2012, a campanha de Haddad arrecadou R$ 42 milhões e gastou R$ 67 milhões – um rombo de pelo menos R$ 25 milhões, assumido pelo PT nacional, em 2013. Parte desse valor, era do contrato fechado com a Polis Propaganda e Marketing, de João Santana. [2]
Da esquerda para a direita, temos:
Eduardo Braga, Renan Calheiros e Romero Jucá
Novamente implicados em denúncias de recebimento de gordas propinas!

Delação cita propina de R$ 30 milhões a peemedebistas. Uma nova delação premiada, firmada com a Procuradoria-Geral da República, aponta o suposto repasse de propinas milionárias para senadores do PMDB, entre eles o presidente do Congresso, Renan Calheiros (AL), Romero Jucá (RR) e Eduardo Braga (AM). Nelson Mello, ex-diretor de Relações Institucionais do Grupo Hypermarcas, afirmou em seu depoimento aos procuradores que pagou R$ 30 milhões a dois lobistas com trânsito no Congresso para efetuar os repasses. Os lobistas, segundo Mello, diziam agir em nome de políticos e que estes poderiam tomar iniciativas de interesse da empresa e do setor no Congresso. Segundo o delator, Lucio Bolonha Funaro se dizia “muito próximo” do presidente afastado da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB/RJ), e de outros peemedebistas da Casa. Milton Lyra, por sua vez, afirmava agir em nome dos senadores “da bancada do PMDB” que teriam sido destinatários da maior parte da propina. [3]
 
Antonio Delfim Netto
Economista
“Antonio Palocci solicitou R$ 15 milhões para Delfim Netto em Belo Monte”, diz empreiteiro. O empresário Otávio Marques Azevedo, presidente afastado da Andrade Gutierrez, afirmou em sua delação premiada, que o ex-ministro da Antonio Palocci (Fazenda e Casa Civil no governo Lula) cobrou o repasse de R$ 15 milhões, referentes a contratos para a construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte. O dinheiro, segundo o delator, foi repassado para o economista Delfim Netto – ex-ministro da Fazenda na ditadura e um dos principais conselheiros do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Parte dos valores teria sido repassado ao PT via doações oficiais nas campanhas de 2010, 2012 e 2014. [4]

Como atua o lulopetismo na falsificação da realidade. Para aplacar a crescente revolta dos encarcerados [João Vaccari Neto, José Dirceu e André Vargas] que se consideram abandonados pelo PT, até mesmo Lula tem procurado estimular dirigentes do partido a manifestar solidariedade a inquilinos das prisões de Curitiba. É um sintoma de que há alguma procedência nos rumores que circularam em Brasília, de que prisioneiros como José Dirceu e Vaccari Neto estariam cogitando contar o que sabem. Quanto à tese da corrupção “benigna”, é inacreditável que a aceitem – ou pelo menos a tolerem – intelectuais, acadêmicos, artistas e toda sorte de celebridades ávidas por se apresentarem como “progressistas” e que por isso preferem não questionar o princípio imoral e indecente de que os fins justificam os meios. Com essa miopia deliberada, esses membros da elite brasileira se recusam a ver que os compatriotas mais pobres são exatamente os que estão sendo mais gravemente prejudicados pela irresponsabilidade de Lula, Dilma e tigrada. É interessante observar que, no momento mais difícil de sua trajetória, o PT se mantém teimosamente coerente com o ranço populista que lhe é característico nas origens e na práxis. “Em nome do povo”, tudo se justifica. Até assaltar os cofres públicos porque, afinal, alegam, o produto desses assaltos, diligentemente investido em obras e programas sociais por quem pensa nos interesses populares em primeiro lugar, reverterá sempre em benefício dos mais necessitados. Na prática, a teoria lulopetista é outra, como mostra a Operação Custo Brasil: o ministro do Planejamento de Lula, Paulo Bernardo, ora preso, foi responsável pelo esquema de propinas para roubar R$ 100 milhões, para si e para o PT. Aleluia! Os endividados funcionários públicos tomadores de crédito consignado foram roubados para a maior glória do PT. [5]
João Claudio Genu
Finalmente réu na Operação Lava Jato

Ex-tesoureiro do PP vira réu por suspeita de receber R$ 6 milhões de esquema. O juiz Sérgio Moro, responsável pela Operação Lava Jato na primeira instância, abriu ontem [terça-feira, 28 de junho] uma ação penal contra o ex-tesoureiro do PP e ex-assessor de José Janene (morto em 2010), João Claudio Genu, considerado um dos mentores do esquema de corrupção na Petrobrás. A força-tarefa aponta que ele teria recebido cerca de R$ 6 milhões do esquema, mesmo enquanto era julgado pelo Supremo Tribunal Federal no mensalão. Condenado no julgamento da AP 470, em 2012, ele nunca cumpriu a pena, pois a condenação para um de seus crimes prescreveu e ele acabou sendo absolvido de outro ao recorrer. Agora, ele é réu e vai responder pelos crimes de corrupção e formação de organização criminosa. [6]
Eike Batista
Já foi considerado um dos homens mais ricos do mundo, agora...

Empresa de Eike pagou propina a Cunha, diz delator Fábio Cleto. Em sua delação premiada, o ex-vice da Caixa Econômica Federal Fábio Cleto relatou que uma empresa de Eike Batista pagou propina a ele próprio e ao deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) para obter recursos do fundo de investimentos do FGTS. Cleto era integrante do conselho do FI-FGTS e opinava nas liberações dos recursos para empresas. Sua delação premiada foi homologada pelo STF (Supremo Tribunal Federal) há duas semanas e está sob sigilo. A Folha de S. Paulo apurou junto a investigadores que a delação aponta pagamento de propina para uma aquisição de debêntures de R$ 750 milhões da empresa LLX, braço de logística do grupo de Eike, que já foi considerado o homem mais rico do Brasil. As debêntures da LLX, que são uma espécie de título de dívida, foram adquiridas pelo fundo de investimentos do FGTS em 2012. Depois disso, o FI-FGTS liberou recursos para a construção de um porto, à época um dos megaprojetos de Eike. Em sua delação, Fábio Cleto afirmou que a liberação desses recursos envolveu o pagamento de propina pela empresa, mas não disse ter tratado diretamente com Eike Batista sobre o assunto. Ele conta que, com o pagamento da propina, partia para o convencimento dos demais integrantes do conselho do FI-FGTS em favor da aprovação dos projetos. Fábio Cleto era afilhado político de Eduardo Cunha em uma das vice-presidências da Caixa. [7]
Mauro Arce
atual presidente da Cesp

Ministério Público apura se presidente da Cesp beneficiou parentes. Ex-secretário estadual das pastas de Energia, Transportes, Saneamento e Recursos Hídricos, o atual presidente da Cesp, Mauro Arce, é investigado pelo Ministério Público Estadual e pela Corregedoria-Geral da Administração do Estado por suposto tráfico de influência e prejuízo aos cofres públicos na venda de energia elétrica a duas empresas de sua família. O inquérito apura se Arce agiu para beneficiar a Bio Energias Renováveis Ltda. e a Coenergy Comercializadora de Energia Ltda. [8]

F O N T E S

[ 1 ] O Estado de S. Paulo – Política / Fausto Macedo Repórter – Julia Affonso, Mateus Coutinho e Fausto Macedo – Terça-feira, 28 de junho de 2016 – 14h54 – Internet: clique aqui.
[ 2 ] O Estado de S. Paulo – Política / Fausto Macedo Repórter – Ricardo Brandt, Julia Affonso, Fausto Macedo e Fabio Serapião – Quarta-feira, 29 de junho de 2016 – 04h05 – Internet: clique aqui.
[ 3 ] O Estado de S. Paulo – Política – Fabio Serapião, Ricardo Brandt e Julia Affonso – Terça-feira, 28 de junho de 2016 – Pág. A4 – Internet: clique aqui.
[ 4 ] O Estado de S. Paulo – Política – Fausto Macedo, Ricardo Brandt e Julia Affonso – Terça-feira, 28 de junho de 2016 – Pág. A5 – Internet: clique aqui.
[ 5 ] O Estado de S. Paulo – Notas e Informações – Editorial – Terça-feira, 28 de junho de 2016 – Pág. A3 – Internet: clique aqui.
[ 6 ] O Estado de S. Paulo – Política – Quarta-feira, 29 de junho de 2016 – Pág. A7 – Internet: clique aqui.
[ 7 ] Folha de S. Paulo – Poder – Aguirre Talento e Márcio Falcão – Quarta-feira, 29 de junho de 2016 – 02h00 – Internet: clique aqui.
[ 8 ] O Estado de S. Paulo – Metrópole – Terça-feira, 28 de junho de 2016 – Pág. A1 (capa) – Internet: clique aqui.

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