«Quando devemos fazer uma escolha e não a fazemos, isso já é uma escolha.» (William James [1842-1910]: filósofo e psicólogo norte-americano)

Quem sou eu

Jales, SP, Brazil
Sou presbítero da Igreja Católica Apostólica Romana. Fui ordenado padre no dia 22 de fevereiro de 1986, na Matriz de Fernandópolis, SP. Atuei como presbítero em Jales, paróquia Santo Antönio; em Fernandópolis, paróquia Santa Rita de Cássia; Guarani d`Oeste, paróquia Santo Antônio; Brasitânia, paróquia São Bom Jesus; São José do Rio Preto, paróquia Divino Espírito Santo; Cardoso, paróquia São Sebastião e Estrela d`Oeste, paróquia Nossa Senhora da Penha. Sou bacharel em Filosofia pelo Centro de Estudos da Arq. de Ribeirão Preto (SP); bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia N. S. da Assunção; Mestre em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma (Itália); curso de extensão universitária em Educação Popular com Paulo Freire; tenho Doutorado em Letras Hebraicas pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente, realizo meu Pós-doutorado na PUC de São Paulo. Estudei e sou fluente em língua italiana e francesa, leio com facilidade espanhol e inglês.

quinta-feira, 23 de junho de 2016

Olha as quentinhas saindo...

Isso você precisa saber:
Walter Faria - proprietário da Cervejaria Petrópolis

Vem verão... vai verão! Vem cerveja... vai propina! Dono de cervejaria foi sócio de “banco da propina” da Odebrecht. Um dos herdeiros do Grupo Petrópolis [cervejas Itaipava, Cristal e outras], Vanuê Faria, foi sócio da empreiteira Odebrecht na compra de um banco no Caribe para movimentar propina, segundo um delator da Lava Jato. A informação é do administrador Vinicius Borin, que abria contas secretas para a empreiteira no exterior e fez acordo de colaboração na última sexta-feira (17 de junho). Vanuê Faria, que é sobrinho de Walter Faria, dono do grupo, entrou com um terço da participação na filial do Meinl Bank em Antígua, segundo Borin. Foram gastos US$ 4 milhões na operação, feita em 2010. Fabricante de cervejas com sede no Rio de Janeiro, o Grupo Petrópolis já apareceu em fases anteriores da Lava Jato: uma conta de Walter Faria, dono da empresa, foi detectada como destinatária de recursos da Odebrecht no exterior. [1]

Fingindo não ver! As críticas ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, antes restritas ao mundo político, se expandiram para o sistema financeiro e para parte do PIB nacional. Empresários e investidores passaram a ecoar, nos bastidores, a defesa da gestão Temer de que a Lava Jato precisa sinalizar um fim para ajudar a economia brasileira a voltar a girar. O setor privado adota, apesar da queda de três ministros, postura condescendente com o governo em nome de seus projetos na economia. Curiosamente, investidores elogiam Curitiba, que pegou empresários, e crucificam Janot. Reclamam do pedido de prisão de caciques do PMDB, derrubado pelo STF, e dizem que, embora haja percalços, Temer avança nas reformas. [2]
Celso Russomanno - pré-candidato à Prefeito de S. Paulo
Por detrás dele está o "bispo" da Igreja Universal, Edir Macedo

Novas eleições, eles querem. Integrantes de movimentos sociais favoráveis a novas eleições tentam convencer Dilma Rousseff a escrever uma carta ao povo brasileiro, comprometendo-se com a ideia. Falta combinar com Lula, PT e parte da CUT. [3]

Olha o perigo aí de novo! Pesquisa Ibope divulgada nesta terça-feira (21 de junho) mostrou que Celso Russomanno, deputado federal e pré-candidato pelo PRB, lidera a corrida eleitoral pela Prefeitura de São Paulo. Ele tem 26% das intenções de voto. Russomanno tem um processo contra ele no STF (Supremo Tribunal Federal) que pode torná-lo “ficha-suja” e inviabilizar sua entrada na disputa pela prefeitura. O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, já se manifestou favorável à condenação por peculato (desvio de dinheiro público) do deputado federal. Se a Corte Suprema acatar suas considerações até agosto, prazo para registro das candidaturas, Russomanno não poderá se candidatar nas eleições de 2016. Russomanno é seguido pela senadora Marta Suplicy (PMDB), que tem 10%, pela deputada Luiza Erundina (PSOL), que tem 8%, pelo atual prefeito, Fernando Haddad (PT), com 7%, e pelo empresário e pré-candidato do PSDB, João Doria, com 6%. O vereador Andrea Matarazzo (PSD) e o pastor e deputado federal Marco Feliciano (PSC) têm 4% cada um. O Delegado Olim (PP) está com 3% e o Major Olímpio (SD) alcançou 2%. [4]

Companhias estrangeiras poderão ter até 100% de aéreas brasileiras. Até o início do ano, estrangeiros só podiam ter 20% de participação nas empresas brasileiras. A presidente afastada, Dilma Rousseff, editou medida provisória aumentando esse limite para 49%. Uma emenda feita com o aval do Palácio do Planalto, no entanto, incluiu a abertura total para o capital estrangeiro, que foi aprovada pela Câmara nesta terça (21 de junho). O texto ainda precisa ser aprovado no Senado e sancionado pelo presidente. A Latam Brasil apoiou a abertura do setor. Já a associação das companhias aéreas (Abear) defende o percentual de 49%, assim como Azul e Avianca. Procurada, a Gol não quis se manifestar. [5]
 
Da esquerda para a direita:
Eduardo Paes, Sérgio Cabral e Jorge Picciani (integrantes da
cúpula do PMDB no Estado do Rio
Rio de Janeiro: estado falido pelo PMDB! O decreto que colocou o Rio de Janeiro num regime de calamidade é mais uma pirueta do estilo de administração que arruinou o Estado. Havendo um problema, cria-se um evento. O problema era a falência, assinou-se um decreto, criou-se um evento e transferiu-se o problema para Brasília. Lá, um governo fraco e fiscalmente combalido capitulou, concedendo uma moratória a Estados administrados por perdulários. O governo do Rio faliu pelo mais elementar dos motivos: gastou o que não tinha e pôs dinheiro onde não devia. O mesmo núcleo do PMDB controla o Estado desde 2007. Não é um núcleo qualquer. Seus caciques são Sérgio Cabral, Luiz Fernando Pezão, Eduardo Cunha e Jorge Picciani. Uns, como Cabral e também o prefeito Eduardo Paes, são políticos com tino para o espetáculo. Outros, como Pezão, Cunha e Picciani, costuram por dentro. Quando um governo vive de eventos, uma crise jamais começa com a paralisação de alguma grande obra ou de um projeto da vitrine. A conta vai sempre para os serviços básicos oferecidos ao andar de baixo [o povão, os pobres é que são prejudicados!]. A falência do Rio foi exposta no final de 2015 com o colapso da rede de saúde. [6]

Empresário procurado pela “Operação Turbulência” da Polícia Federal é encontrado morto em motel. O empresário Paulo César de Barros Morato, alvo da Operação Turbulência, chegou ainda na tarde de terça-feira, 21 de junho, ao motel Tititi, em Olinda [PE], onde foi encontrado morto. De acordo com fontes ligadas à investigação, Morato chegou sozinho. Como não há sinais aparentes de violência e investigadores encontraram comprimidos no quarto, a polícia suspeita que o empresário pode ter sofrido um enfarto ou se suicidado. Ele estava sob suspeita de operar um esquema de lavagem de R$ 600 milhões que teria abastecido inclusive a campanha de Eduardo Campos, candidato à Presidência em 2014, morto em um acidente aéreo em agosto daquele ano. [7]
Ren Xiaoping - cirurgião chinês

Médico planeja realizar transplante de corpo inteiro na China. Proposta do cirurgião Ren Xiaoping preocupa especialistas do mundo todo e gera debate sobre limites éticos e práticos da ciência. Há seis anos, Wang Huanming ficou paralisado do pescoço para baixo depois de se ferir em uma luta com um amigo. Hoje, ele espera ter encontrado a resposta para voltar a andar: um novo corpo para sua cabeça. A ideia do transplante de corpo alarmou especialistas de todo o planeta, preocupados com até onde a China está forçando os limites éticos e práticos da ciência. Pelo menos por enquanto, esse tipo de transplante é impossível, de acordo com importantes médicos e especialistas, até na própria China, que apontam a dificuldade da reconexão de nervos na espinha. Caso o procedimento falhe, seria morte certa para o paciente. Seu plano: remover duas cabeças de dois corpos, conectar as veias do corpo do doador morto à cabeça do recipiente, inserir uma placa de metal para estabilizar o novo pescoço, banhar os nervos com uma espécie de cola que ajuda na regeneração e por fim costurar a pele. [8]

F O N T E S

[ 1 ] Folha de S. Paulo – Poder / Petrolão – Quarta-feira, 22 de junho de 2016 – 20h47 – Internet: clique aqui.
[ 2 ] Folha de S. Paulo – Poder / Painel – Natuza Nery, Paulo Gama e Renata Agostini - Quarta-feira, 22 de junho de 2016 – Pág. A4 – Internet: clique aqui.
[ 3 ] – Idem à anterior.
[ 4 ] Folha de S. Paulo – Poder – Do UOL de Brasília – Quarta-feira, 22 de junho de 2016 – 17h27 – Internet: clique aqui.
[ 5 ] Folha de S. Paulo – Mercado – Ranier Bragon e Dimmi Amora – Quarta-feira, 22 de junho de 2016 – 02h00 – Internet: clique aqui.
[ 6 ] Folha de S. Paulo – Colunistas – Elio Gaspari – Quarta-feira, 22 de junho de 2016 – 02h00 – Internet: clique aqui.
[ 7 ] O Estado de S. Paulo – Política – Daniel Carvalho e Andreza Matais – Quinta-feira, 23 de junho de 2016 – Pág. A6 – Internet: clique aqui.
[ 8 ] O Estado de S. Paulo – Ciência – Didi Kirsten Tatlow – The New York  Times – Quarta-feira, 22 de junho de 2016 – 08h00 – Internet: clique aqui.

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