«Quando devemos fazer uma escolha e não a fazemos, isso já é uma escolha.» (William James [1842-1910]: filósofo e psicólogo norte-americano)

Quem sou eu

Jales, SP, Brazil
Sou presbítero da Igreja Católica Apostólica Romana. Fui ordenado padre no dia 22 de fevereiro de 1986, na Matriz de Fernandópolis, SP. Atuei como presbítero em Jales, paróquia Santo Antönio; em Fernandópolis, paróquia Santa Rita de Cássia; Guarani d`Oeste, paróquia Santo Antônio; Brasitânia, paróquia São Bom Jesus; São José do Rio Preto, paróquia Divino Espírito Santo; Cardoso, paróquia São Sebastião e Estrela d`Oeste, paróquia Nossa Senhora da Penha. Sou bacharel em Filosofia pelo Centro de Estudos da Arq. de Ribeirão Preto (SP); bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia N. S. da Assunção; Mestre em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma (Itália); curso de extensão universitária em Educação Popular com Paulo Freire; tenho Doutorado em Letras Hebraicas pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente, realizo meu Pós-doutorado na PUC de São Paulo. Estudei e sou fluente em língua italiana e francesa, leio com facilidade espanhol e inglês.

quinta-feira, 9 de junho de 2016

Governo Temer tem 11% de apoio e impeachment é aprovado por 62,4%

André de Oliveira

Primeira pesquisa após saída de Dilma mostra país dividido sobre
antecipação de eleições
MICHEL TEMER 
Presidente da República interino - PMDB-SP

O Governo interino de Michel Temer ainda não completou um mês (12 de junho), o que para especialistas em pesquisas de opinião, é pouco tempo para avaliar o apoio popular de um chefe de Estado. Mas, a Confederação Nacional do Transporte (CNT), entidade que trabalha em conjunto com a MDA Pesquisas, decidiu medir a popularidade de Temer, que enfrenta uma crise política e econômica que consomem o país, acossada ainda por denúncias da Lava Jato.

Nesta quarta, a primeira grande pesquisa de opinião sobre a situação política brasileira desde abril, feita com cerca de 2.000 pessoas entre 2 e 5 de junho, mostra que para:
* 28% dos entrevistados a avaliação do atual Governo é negativa,
* enquanto a taxa de positiva é de 11,3%.
* Outros 30,2% consideram a gestão do presidente interino regular e
* 30,5% não souberam opinar.

Já no quesito desempenho pessoal, Temer aparece com:
* 40,4% de desaprovação,
* 33,8% de aprovação e
* 25,8% não souberam opinar.

Em comparação com a última pesquisa da entidade, feita em fevereiro, o presidente interino goza de melhor aprovação que Dilma Rousseff. Na época, a presidenta afastada tinha 21,8% de aprovação em seu desempenho pessoal e 73,8% de desaprovação. Contudo, em fevereiro os que não souberam opinar somavam 4,3% e hoje são 25,8% chama a atenção.

Impeachment e eleições

Quando o assunto é o impeachment de Dilma, 62,4% das pessoas acreditam que a decisão de afastar a presidenta estava correta e 33,0% defende que foi um erro. Já 61,5% acreditam que o processo de impedimento foi legítimo e 33,3% que foi viciado. Apenas 25,3% acreditam que a presidenta afastada reassumirá a presidência ao final do processo no Senado Federal, contra 68,2% que acreditam que o impedimento é definitivo e que Michel Temer permanecerá no cargo.

A antecipação das eleições presidenciais é um dos temas que mais divide opiniões:
* 50,3% acreditam que elas deveriam ser antecipadas e
* 46,1% que não.

No campo eleitoral [para Presidente da República], em um cenário amplo com 10 candidatos, caso a disputa fosse hoje, Lula aparece no topo com 8,6% das intenções em um primeiro turno. Aécio Neves, que despencou de 10,7% de intenções em fevereiro para 5,7% hoje, aparece em segundo. Curiosamente, Dilma Rousseff, que na última pesquisa tinha 1,6% de intenções, agora tem 2,3%, aparecendo na frente inclusive de Michel Temer, que conta com 2,1% contra 0,1% em fevereiro.

Em um segundo turno, contudo, Lula só aparece na frente de uma disputa contra Michel Temer, ficando para trás tanto contra Marina Silva como contra Aécio Neves. A desconfiança em relação ao ex-presidente se manteve praticamente igual em relação a última pesquisa de fevereiro. À época, 70,3% consideravam que ele é culpado pela corrupção que está sendo investigada na Operação lava Jato, hoje essa porcentagem é de 71,4%.

Fonte: El País – Crise Política no Brasil – Quarta-feira, 8 de junho de 2016 – 16h27 – Internet: clique aqui.

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