«Quando devemos fazer uma escolha e não a fazemos, isso já é uma escolha.» (William James [1842-1910]: filósofo e psicólogo norte-americano)

Quem sou eu

Jales, SP, Brazil
Sou presbítero da Igreja Católica Apostólica Romana. Fui ordenado padre no dia 22 de fevereiro de 1986, na Matriz de Fernandópolis, SP. Atuei como presbítero em Jales, paróquia Santo Antönio; em Fernandópolis, paróquia Santa Rita de Cássia; Guarani d`Oeste, paróquia Santo Antônio; Brasitânia, paróquia São Bom Jesus; São José do Rio Preto, paróquia Divino Espírito Santo; Cardoso, paróquia São Sebastião e Estrela d`Oeste, paróquia Nossa Senhora da Penha. Sou bacharel em Filosofia pelo Centro de Estudos da Arq. de Ribeirão Preto (SP); bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia N. S. da Assunção; Mestre em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma (Itália); curso de extensão universitária em Educação Popular com Paulo Freire; tenho Doutorado em Letras Hebraicas pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente, realizo meu Pós-doutorado na PUC de São Paulo. Estudei e sou fluente em língua italiana e francesa, leio com facilidade espanhol e inglês.

quarta-feira, 15 de junho de 2016

Papa fala da luz da misericórdia: a indiferença nos torna cegos!

“Quando Jesus passa sempre há libertação,
sempre há salvação!”

Rádio Vaticano

Na catequese de hoje, Papa Francisco concentrou-se na história do
cego de Jericó para falar sobre a luz da misericórdia
PAPA FRANCISCO
Saúda os fiéis ao atravessar a Praça São Pedro para dar início à sua Audiência Geral e Catequese sobre a Misericórdia
Quarta-feira, 15 de junho de 2016

A Praça São Pedro ficou lotada nesta quarta-feira (15 de junho) para a Audiência Geral com o Papa Francisco.

Antes de se dirigir à multidão, o Pontífice a saudou a bordo do seu papamóvel, recebendo e retribuindo o carinho dos peregrinos. O tema de sua catequese foi a cura do cego de Jericó [Lucas 18,35-43], “um episódio que nos toca diretamente”, afirmou o Papa.

Naqueles tempos – mas até pouco tempo atrás – um cego só podia viver de esmolas. “A figura deste cego representa tantas pessoas que, também hoje, se encontram marginalizadas por causa de um problema físico e ou de outro gênero”, acrescentou Francisco. Na beira da estrada, o cego é apartado e reprovado pela multidão, porque clama por Jesus. “Não sentem compaixão por ele; pelo contrário, se sentem incomodados com seus gritos”.

Indiferença e hostilidade

“Quantas vezes vemos nas ruas pessoas doentes, sem comida... e nos sentimos incomodados. Vemos refugiados e isso nos incomoda. É uma tentação que tomos temos, até eu. E por vezes, a indiferença e a hostilidade se transformam em agressão e insulto... ‘Mandem embora essa gente’...” A indiferença e a hostilidade nos tornam cegos e surdos, impedem de ver os irmãos e não permitem reconhecer neles o Senhor”, completou o Papa.

Mas sem se deixar intimidar, o cego clama várias vezes, reconhecendo Jesus como Filho de Davi, o Messias aguardado. Diferentemente da multidão, este cego vê com os olhos da fé. Graças a ela, a sua súplica tem uma eficácia poderosa. Jesus então tira o cego da margem da estrada e o coloca no centro da atenção dos seus discípulos e da multidão. “Pensemos em nossas situações ruins, de pecado: Jesus segura a nossa mão e nos conduz ao caminho da salvação”.

O excluído no centro

Deste modo, obriga todos a se conscientizarem de que a boa nova implica colocar no centro do próprio caminho quem está excluído. “A passagem do Senhor é um encontro de misericórdia que reúne todos em volta Dele para permitir reconhecer quem necessita de ajuda e de consolação”, disse ainda o Papa.

Quando Jesus passa, há libertação e salvação

“É a ‘passagem’ da páscoa, o início da libertação: quando Jesus passa sempre há libertação, sempre há salvação! Também em nossa vida Jesus passa e quando percebemos, é um convite a sermos melhores, a segui-Lo”, improvisou ainda.

Como um servo humilde, Jesus pergunta o que o cego deseja. Este por sua vez responde chamando-o não mais de “Filho de Davi”, mas “Senhor” e pedindo para recuperar a visão. O seu desejo é atendido com essas palavras: “Vê; a tua fé te salvou”.
PAPA FRANCISCO
Como sempre faz, acolhe com muito carinho as crianças que comparecem frequentemente na
Audiência Geral das quartas-feiras

De mendigo a discípulo

Graças à fé, o cego recupera a visão e, sobretudo, se sente amado por Jesus. Por isso, decide segui-Lo, se faz discípulo. “De mendigo a discípulo. Todos nós somos mendicantes, passamos de mendigos a discípulos”. Aquele que queriam calar, agora testemunha em alta voz o seu encontro com Jesus de Nazaré. Verifica-se então um segundo milagre: a cura do cego permite que também a multidão veja além das aparências. “Assim Jesus derrama a sua misericórdia sobre todos os que encontra: os chama, os reúne, os cura e os ilumina, criando um novo povo que celebra as maravilhas do seu amor misericordioso. Mas deixemos que Jesus nos cure, nos perdoe e sigamo-Lo”, concluiu o Papa.

Clique sobre a imagem abaixo para ouvir, com tradução em português,
a íntegra da Catequese de Papa Francisco de hoje:


 Fonte: Rádio Vaticano – Papa Francisco / Audiência Geral
Quarta-feira, 15 de junho de 2016 – Internet: clique aqui. O texto integral da Catequese do Papa, em língua italiana, pode ser acessado clicando aqui.

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