«Quando devemos fazer uma escolha e não a fazemos, isso já é uma escolha.» (William James [1842-1910]: filósofo e psicólogo norte-americano)

Quem sou eu

Jales, SP, Brazil
Sou presbítero da Igreja Católica Apostólica Romana. Fui ordenado padre no dia 22 de fevereiro de 1986, na Matriz de Fernandópolis, SP. Atuei como presbítero em Jales, paróquia Santo Antönio; em Fernandópolis, paróquia Santa Rita de Cássia; Guarani d`Oeste, paróquia Santo Antônio; Brasitânia, paróquia São Bom Jesus; São José do Rio Preto, paróquia Divino Espírito Santo; Cardoso, paróquia São Sebastião e Estrela d`Oeste, paróquia Nossa Senhora da Penha. Sou bacharel em Filosofia pelo Centro de Estudos da Arq. de Ribeirão Preto (SP); bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia N. S. da Assunção; Mestre em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma (Itália); curso de extensão universitária em Educação Popular com Paulo Freire; tenho Doutorado em Letras Hebraicas pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente, realizo meu Pós-doutorado na PUC de São Paulo. Estudei e sou fluente em língua italiana e francesa, leio com facilidade espanhol e inglês.

terça-feira, 10 de maio de 2016

BRASIL LADEIRA ABAIXO ! ! !

1,8 milhão de empresas fecharam em 2015

Márcia de Chiara

Marca é a maior dos últimos cinco anos e reflete o tamanho da recessão
no País, segundo levantamento da consultoria Neoway
O QUE MAIS SE VÊ PELAS CIDADES BRASILEIRAS SÃO LOJAS, FÁBRICAS E ESCRITÓRIOS
COM PLACAS DE "VENDE-SE", "ALUGA-SE", "FECHADO":
É A MAIOR CRISE DOS ÚLTIMOS 30 ANOS ! ! !

Cerca de 1 milhão e 800 mil empresas fecharam as portas no País durante o ano passado. Esse número engloba companhias  de todos os tamanhos e setores da economia, inclusive dados de microempreendedores individuais. O resultado é mais que o triplo do que foi registrado no ano anterior e mostra o tamanho da recessão no âmbito empresarial.

O total de empresas que encerrou atividades foi apurado pela Neoway, consultoria especializada em inteligência de mercado, a partir do cruzamento de dados reais de todas as juntas comerciais espalhadas pelo País e de informações obtidas no site da Receita Federal. As informações são monitoradas diariamente.

“O dado é preocupante: a mortalidade das empresas aumentou mais de 300% entre 2014 e 2015”, afirma Jaime de Paula, presidente da consultoria e responsável pelas estatísticas. Ele observa que a marca de 1,8 milhão de empresas desativadas em 2015 é a maior dos últimos cinco anos.

O executivo pondera que essa marca pode estar subestimada, já que existe um custo para encerrar a atividade na junta comercial e há empresários que, acuados pela crise, não têm recursos disponíveis para isso. [Com certeza, o número é maior!]

Tendência

De acordo com o levantamento, em 2014 foram fechadas 572,9 mil companhias. Entre janeiro e abril deste ano, o total de empresas desativadas somou 266,7 mil. A tendência para este ano, observa o presidente da consultoria, é que o número de fechamentos seja menor.

O levantamento mostra que no final do ano passado existiam 18,3 milhões de empresas ativas no País e em abril deste ano esse total atingiu 18,9 milhões. O avanço, na opinião de Jaime de Paula, ocorreu neste ano porque muitas pessoas demitidas estão abrindo o seu próprio negócio e isso melhora as estatísticas. No entanto, num ambiente recessivo como o atual, a sobrevivência dessas novas companhias está ameaçada.

Fonte: ESTADÃO.COM.BR  – Economia & Negócios – Terça-feira, 10 de maio de 2016 – 16h53 – Internet: clique aqui.

País pode fechar 150 mil restaurantes

Indiana Tomazelli

Motivo para a decisão, em 84% dos casos, é o prejuízo acumulado
diante do aumento de custos e da queda no faturamento
PAULO SOLMUCCI JR.
Presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel)

A contenção de gastos dos brasileiros fez encolher o movimento em bares e restaurantes e está levando os donos a considerar a possibilidade de fechar as portas. Um levantamento da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) obtido com exclusividade pelo jornal O Estado de S. Paulo mostra que um a cada seis empresários avaliam dar fim ao negócio ou repassar o ponto nos próximos meses. São 150 mil estabelecimentos em todo o País que podem não resistir à crise.

O motivo para a decisão, em 84% dos casos, é o prejuízo acumulado pela empresa diante do aumento de custos e da queda no faturamento. "São números assustadores, com reflexos extremamente dramáticos. Isso vai impactar a economia e pode gerar mais demissões", afirma o presidente da Abrasel, Paulo Solmucci Jr. A vontade de empreender em outro ramo ou de arrumar um emprego também são razões citadas.

No ano passado, estabelecimentos de forma geral acabaram sofrendo um baque nas contas:
* A tarifa de energia elétrica, uma despesa básica, subiu mais de 50%.
* Taxa de água e esgoto e alimentos também ficaram mais caros.
* Houve ainda, no início de 2016, reajuste de 11,68% no salário mínimo, remuneração que serve de base para muitos trabalhadores do ramo. [ . . . ]

Quem se antecipou à maré baixa conseguiu driblar os efeitos negativos. O mesmo estudo mostra que estabelecimentos com tíquete médio abaixo de R$ 15 ou aqueles que elaboraram novos pratos e promoções para adequar o cardápio ao bolso do consumidor se saíram melhor em 2015. Alguns conseguiram até mesmo expandir o faturamento, a taxas que vão de 5% a 15%. [ . . . ]

Quem mais perdeu nesta disputa foram os restaurantes com tíquete médio entre R$ 25 e R$ 70. Nessa faixa, o recuo foi de até 30% no faturamento no ano passado. [ . . . ]

Fonte: ESTADÃO.COM.BR – Economia & Negócios – Segunda-feira, 9 de maio de 2016 – 10h19 – Internet: clique aqui.

Empresas brasileiras renegociam
24 bilhões de dólares em dívidas no exterior

Cynthia Decloedt

Valor corresponde a mais de 10% do total de US$ 224 bilhões de bônus
de companhias brasileiras em circulação no mercado
SEDE DA TELEFÔNICA "OI" NO RIO DE JANEIRO:
empresa está endividada e realiza negociações no exterior

As empresas brasileiras estão renegociando mais de US$ 24 bilhões em dívidas com bônus emitidos no exterior. É o maior volume de reestruturação de débitos de empresas em um só país, e corresponde a mais de 10% do total de US$ 224 bilhões de bônus de companhias brasileiras em circulação no mercado (excluindo bancos), segundo a Dealogic, que compila dados sobre a atividade de mercado de capitais, finanças estruturadas, project finance e empréstimos.

Gol e Oi são as empresas que mais recentemente se juntaram a esse grupo, que conta com empresas do agronegócio, como GVO, Usina São João, Tonon, Arcalco e Ceagro, as construtoras Schahin e OAS, a Cimento Tupi, a General Shopping e a Odebrecht Óleo e Gás, entre outras. Várias estão em recuperação judicial.

Para analistas, o efeito dessa onda de renegociações pode ser equivalente ao ocorrido após a moratória do Brasil na década de 1980: anos para retomada da confiança e para acesso ao dinheiro mais cobiçado e barato no exterior, o dos fundos de pensão e das seguradoras.

“O Brasil ganhou o prêmio de default [= inadimplência, não pagamento] no mundo em 2015. Globalmente, no portfólio de empresas da Fitch, o Brasil tem o maior número de companhias em default, disse ao Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, Daniel Kastholm, diretor executivo do grupo de finanças corporativas da Fitch Ratings para a América Latina. Segundo ele, esta é a crise mais grave para as companhias brasileiras nos últimos 30 anos, marcada por uma recessão extremamente profunda e um elevado conteúdo de incerteza política.

O pior aspecto para os investidores não é o fato de terem de alongar, trocar ou, no limite, até perderem parte do que investiram nos bônus, mas a insegurança durante o processo de renegociação, especialmente aquelas que se dão por meio da recuperação judicial. “O processo de reestruturação judicial no Brasil não é o ideal, pois não é conduzido por estruturas legais centralizadas e especializadas, o que resulta em inconsistências, não baseadas em precedentes, além de levar muito tempo”, avaliou Kastholm.
GOL LINHAS AÉREAS
vem rolando sua dívida com auxílio de empréstimos no exterior

Eduardo Mattar, sócio do escritório Pinheiro Guimarães, que participa de grande parte das renegociações de empresas feitas com detentores de bônus, diz que os investidores estrangeiros têm sido surpreendidos por um ambiente espinhoso, enviesado e excessivamente pró-devedor nos processos.

“Os bônus foram adquiridos na suposição de que a lei de recuperação judicial, alterada em 2005, seria aplicada. Mas o fato é que sua aplicação a está tornado tão ruim quanto era a lei da concordata, vigente anteriormente”, disse. Segundo ele, por vezes os juízes têm desrespeitado a própria lei e as companhias, por entenderem que estarão na maioria dos casos protegidas pela interpretação de que tudo deve ser feito para salvar a empresa, abusam dos credores. [...]

Fonte: ESTADÃO.COM.BR – Economia & Negócios – Terça-feira, 10 de maio de 2016 – 05h00 – Internet: clique aqui.

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