«Quando devemos fazer uma escolha e não a fazemos, isso já é uma escolha.» (William James [1842-1910]: filósofo e psicólogo norte-americano)

Quem sou eu

Jales, SP, Brazil
Sou presbítero da Igreja Católica Apostólica Romana. Fui ordenado padre no dia 22 de fevereiro de 1986, na Matriz de Fernandópolis, SP. Atuei como presbítero em Jales, paróquia Santo Antönio; em Fernandópolis, paróquia Santa Rita de Cássia; Guarani d`Oeste, paróquia Santo Antônio; Brasitânia, paróquia São Bom Jesus; São José do Rio Preto, paróquia Divino Espírito Santo; Cardoso, paróquia São Sebastião e Estrela d`Oeste, paróquia Nossa Senhora da Penha. Sou bacharel em Filosofia pelo Centro de Estudos da Arq. de Ribeirão Preto (SP); bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia N. S. da Assunção; Mestre em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma (Itália); curso de extensão universitária em Educação Popular com Paulo Freire; tenho Doutorado em Letras Hebraicas pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente, realizo meu Pós-doutorado na PUC de São Paulo. Estudei e sou fluente em língua italiana e francesa, leio com facilidade espanhol e inglês.

sexta-feira, 13 de maio de 2016

Uma em cada quatro gestações são interrompidas de forma voluntária a cada ano

Estudo aponta que 25% das gestações são
interrompidas com abortos voluntários

Smitha Mundasad

América Latina apresenta o maior crescimento de abortos:
uma em cada três gestações termina em aborto

Uma em cada quatro gestações são interrompidas de forma voluntária a cada ano, segundo aponta um estudo da Organização Mundial de Saúde (OMS) e do Instituto Guttmacher, ONG dedicada ao avanço de controles contraceptivos.

O relatório publicado no periódico científico Lancet diz que 56 milhões de abortos induzidos ocorrem anualmente - uma taxa mais alta do que acreditava-se anteriormente.

Os pesquisadores afirmam que os índices de aborto cresceram em muitos países ricos, mas alertam que isso mascara o quadro ainda inalterado em áreas mais pobres nos últimos 15 anos.

E destacam que a maior taxa do mundo - e acima da média global - foi verificada na América Latina. [Isso mesmo, aqui entre nós!]

Aumento

Segundo os cientistas, o número de abortos no mundo aumentou de 50 milhões por ano entre 1990 e 1994 para 56 milhões entre 2010 e 2014.

O crescimento foi detectado principalmente nos países em desenvolvimento, em parte graças ao aumento da população e o desejo de se ter uma família menor.

Seus cálculos mostram que, enquanto o número de abortos por pessoa se manteve estável nas regiões mais pobres, em áreas mais ricas esse índice caiu de 25 para 14 abortos a cada 1 mil mulheres em idade fértil.

Os pesquisadores apontam ainda terem encontrado taxas de aborto similares entre diferentes países, sem que isso tenha sido afetado pelo fato da prática ser legal ou ilegal.

Leis ineficazes

Eles argumentam que as leis contra o aborto não limitam o número de interrupções de gestações e que podem levar pessoas a buscarem meios de abortarem ilegalmente, que pode ser inseguro.

O relatório ainda destaca regiões como a América Latina, onde uma em cada três gestações termina em aborto - a maior taxa verificada no mundo.

O estudo ainda diz ter havido um ligeiro aumento das taxas de aborto na Europa Ocidental, o que, segundo os cientistas, estaria ligado a um aumento da migração de mulheres da Europa Oriental e de outros países.

É possível que algumas delas não estejam cientes de que há serviços contraceptivos disponíveis ou que elas venham de países onde as taxas de aborto são geralmente mais altas.

Serviços contraceptivos

"As altas taxas de aborto verificadas em nosso estudo fornecem novas evidências de que precisamos melhorar e expandir o acesso a serviços contraceptivos", diz Bela Ganatra, da OMS.

"Investir em métodos contraceptivos modernos seria bem menos custoso para as mulheres e a sociedade do que as gestações indesejadas e os abortos inseguros."

Mas a pesquisa sugere que a solução não é tão simples assim. Muitas mulheres dizem optar por não usar contraceptivos por temerem os possíveis efeitos colaterais ou serem estigmatizadas socialmente, além de pensarem que o risco de engravidarem é pequeno.

A cientista Diana Green Foster, da Universidade da Califórnia, em São Francisco, diz que não há uma resposta única para todos os casos.

"Essas preocupações com saúde e os efeitos colaterais são muito comuns em vários países e indicam a necessidade de desenvolver novos métodos contraceptivos e uma abordagem para provê-los centrada nas mulheres."

Fonte: BBC Brasil – Internacional – Quarta-feira, 11 de maio de 2016 – Internet: clique aqui.

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