«Quando devemos fazer uma escolha e não a fazemos, isso já é uma escolha.» (William James [1842-1910]: filósofo e psicólogo norte-americano)

Quem sou eu

Jales, SP, Brazil
Sou presbítero da Igreja Católica Apostólica Romana. Fui ordenado padre no dia 22 de fevereiro de 1986, na Matriz de Fernandópolis, SP. Atuei como presbítero em Jales, paróquia Santo Antönio; em Fernandópolis, paróquia Santa Rita de Cássia; Guarani d`Oeste, paróquia Santo Antônio; Brasitânia, paróquia São Bom Jesus; São José do Rio Preto, paróquia Divino Espírito Santo; Cardoso, paróquia São Sebastião e Estrela d`Oeste, paróquia Nossa Senhora da Penha. Sou bacharel em Filosofia pelo Centro de Estudos da Arq. de Ribeirão Preto (SP); bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia N. S. da Assunção; Mestre em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma (Itália); curso de extensão universitária em Educação Popular com Paulo Freire; tenho Doutorado em Letras Hebraicas pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente, realizo meu Pós-doutorado na PUC de São Paulo. Estudei e sou fluente em língua italiana e francesa, leio com facilidade espanhol e inglês.

sexta-feira, 27 de maio de 2016

Não estou ouvindo a CUT, a UNE, o MST e o MTST gritarem contra o desemprego!

Desemprego alcança 36% dos jovens em
São Paulo, diz Dieese

Anna Carolina Papp

Em abril do ano passado, essa parcela era de 27% na faixa etária
entre 16 a 24 anos
 
Com a crise econômica e a queda na renda, o mercado de trabalho vem se tornando cada vez mais hostil aos mais jovens. Na Região Metropolitana de São Paulo, a taxa de desemprego na faixa etária de 16 a 24 anos já ultrapassou um terço, batendo 36% em abril, segundo a Pesquisa de Emprego e Desemprego, feita pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) e pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Econômicos (Dieese). No mesmo mês do ano passado, essa taxa era de 27%.

“Esse patamar só foi observado em 2004. Em abril daquele ano, a taxa chegou a 36,3%”, afirma Alexandre Loloian, economista da Fundação Seade. Ele explica, porém, que nesse período se observou o pico da taxa de desemprego na Região Metropolitana de São Paulo. “A desocupação geral estava na casa dos 20%. Hoje, estamos em 16%, então a taxa de desemprego do jovem é muito mais representativa”, afirma.

Nos últimos 12 meses, diz Loloian, foram fechados cerca de 200 mil postos para trabalhadores com essa faixa etária. Ele afirma que, além das demissões, a taxa cresceu de forma significativa pelo ingresso expressivo de novos jovens no mercado de trabalho. “Os setores que mais demitiram foram indústria e construção, postos normalmente ocupados por chefes de família. Para manter o equilíbrio do orçamento doméstico, muitos jovens foram obrigados a entrar no mercado de trabalho, aumentando a taxa de participação desse segmento”, diz o economista.

Em alta

Segundo a pesquisa, a taxa de DESEMPREGO GERAL na Região Metropolitana de São Paulo avançou de 15,9% em março para 16,8% em abril. No mesmo período do ano passado, a taxa verificada era de 14,2%. O indicador é o maior para o mês em dez anos – em abril de 2006, a fatia era de 16,9%.

Em abril deste ano, o contingente de desempregados foi estimado em 1,868 milhão de pessoas – 118 mil mais do que em março. O crescimento, porém, foi puxado pela expansão da População Economicamente Ativa (PEA), uma vez que o nível de ocupação ficou praticamente estável. No mês, 113 mil pessoas entraram no mercado de trabalho, um aumento de 1%; já o nível de ocupação recuou 0,1%, com o fechamento de 5 mil postos de trabalho.
 
Até para o ensino superior

A dificuldade para encontrar uma ocupação aparece ainda na universidade. O estudante do 4.º ano de Engenharia Civil Fábio Martinez, de 24 anos, está procurando um emprego ou estágio desde dezembro de 2015. “O mercado de engenharia civil não está favorável e é muito ruim se formar sem ter essa experiência de campo”, lamenta.

Nem a conquista do diploma tem favorecido esse cenário. Formada em Publicidade e Propaganda em 2015, Nicole Gomes de Andrade, de 21anos, diz que as empresas querem um profissional muito específico. “Se você não atende a um dos pré-requisitos, tem sempre alguém que atende e que também está desempregado.”

A falta de experiência é outro obstáculo. No começo do ano, Nicole tentou vagas na sua área, mas resolveu ampliar as buscas e até fez uma entrevista para vendedora em uma loja de roupas. Não deu certo. “Como tinha um número grande de pessoas para escolher, foi mais conveniente pegar alguém com experiência do que me contratar”, explica.

Fonte: O Estado de S. Paulo – Economia – Quinta-feira, 26 de maio de 2016 – Pág. B5 – Edição impressa.

Até abril, País fechou 378 mil vagas

Rachel Gamarski

Esse é o pior resultado para os primeiros quatro meses do ano desde 1992
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O Brasil perdeu 62.844 mil vagas de emprego formal em abril. O resultado é melhor do que o verificado no mesmo mês do ano passado, mas nos quatro primeiros meses do ano o País já fechou 378.481 postos de trabalho, pior resultado para o período desde o início da série histórica, em 1992.

O resultado para o mês ficou dentro das previsões do analistas do mercado financeiro. As expectativas de 22 instituições variavam de um corte entre 2 mil e 149,4 mil postos com carteira assinada. Com base neste intervalo de estimativas, a mediana era de fechamento de 51.500 vagas, sem ajuste sazonal.

Um dos poucos setores que ainda contratam é a agricultura. Em abril, o setor agrícola abriu 8 mil postos de trabalho, enquanto a construção civil, importante termômetro econômico, perdeu 16 mil vagas de emprego formal.

O setor de comércio ainda é o que mais demite no País em meio à crise econômica e ao fechamento de lojas. O segmento eliminou 30.507 mil vagas no mês passado. A indústria da transformação e a construção civil também demitiram mais de 10 mil trabalhadores com carteira assinada em abril.

No cenário de demissões, o Nordeste é a região que mais perdeu postos de trabalho no mês passado. Em abril, a região fechou quase 26 mil vagas. Só o Centro-Oeste continua contratando. O centro do País abriu 4 mil vagas formais de trabalho no último mês.

Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) de março são fruto de 1.258.970 admissões e 1.321.814 desligamentos e foram divulgados hoje pelo Ministério do Trabalho, comandado pelo novo ministro Ronaldo Nogueira.
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Fonte: O Estado de S. Paulo – Economia – Quinta-feira, 26 de maio de 2016 – Pág. B5 – Internet: clique aqui.

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