«Quando devemos fazer uma escolha e não a fazemos, isso já é uma escolha.» (William James [1842-1910]: filósofo e psicólogo norte-americano)

Quem sou eu

Jales, SP, Brazil
Sou presbítero da Igreja Católica Apostólica Romana. Fui ordenado padre no dia 22 de fevereiro de 1986, na Matriz de Fernandópolis, SP. Atuei como presbítero em Jales, paróquia Santo Antönio; em Fernandópolis, paróquia Santa Rita de Cássia; Guarani d`Oeste, paróquia Santo Antônio; Brasitânia, paróquia São Bom Jesus; São José do Rio Preto, paróquia Divino Espírito Santo; Cardoso, paróquia São Sebastião e Estrela d`Oeste, paróquia Nossa Senhora da Penha. Sou bacharel em Filosofia pelo Centro de Estudos da Arq. de Ribeirão Preto (SP); bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia N. S. da Assunção; Mestre em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma (Itália); curso de extensão universitária em Educação Popular com Paulo Freire; tenho Doutorado em Letras Hebraicas pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente, realizo meu Pós-doutorado na PUC de São Paulo. Estudei e sou fluente em língua italiana e francesa, leio com facilidade espanhol e inglês.

domingo, 24 de julho de 2016

NOTÍCIAS IMPERDÍVEIS

Você sabia que... 
PARQUE OLÍMPICO DA BARRA DA TIJUCA - RIO DE JANEIRO

Rombo da Olimpíada! Depois que a tocha da Olimpíada se apagar, sobrará para o governo uma conta milionária. Em razão do cancelamento de alguns patrocínios, da menor venda de ingressos e do aumento dos gastos, o rombo do comitê olímpico deve chegar a quase 300 milhões de reais. [1]

Aposentadorias – Polêmica à vista. Está em gestação na Casa Civil [do governo federal] uma reforma da Previdência com poucas, mas robustas mudanças em relação ao modelo atual. Os pontos principais: regime único para todos os trabalhadores (sem regalias para militares nem para funcionários públicos), fim da diferenciação entre homens e mulheres e, claro, aumento da idade mínima. [2]
Sede da Petrobras - Rio de Janeiro

Os urubus na carniça – prejuízo bilionário! Dois escritórios de advocacia, o carioca Wald e o paulista Araújo e Policastro, estão à caça de clientes americanos para processar a Petrobras no Brasil. São investidores estrangeiros que compraram ações da empresa não apenas nos Estados Unidos, mas também na Bovespa. Por lá, a estatal deve pagar indenizações de 7 bilhões de reais. Por aqui, pode perder mais 8 bilhões. [3]

Um Estado irresponsável e gastador! Despesas dos Estados com pessoal cresceram R$ 100 bilhões em 8 anos. Apesar de serem obrigados, por lei, a conter despesas com pessoal, vários Estados estouraram seus limites e essa conta cresceu em pelo menos R$ 100 bilhões de 2008 para cá – período em que o governo federal afrouxou o monitoramento das finanças estaduais. A alta é espantosa porque representa um crescimento real, acima da inflação, de 40%, e é quase o dobro dos R$ 58 bilhões de aumento de 2000 a 2007, quando se aplicou com mais rigor a Lei de Responsabilidade Fiscal. Apesar de gigantesco, a avaliação é que esse número pode ser ainda maior. Gastos com auxílio-paletó, auxílio-combustível, auxílio-moradia, precatórios com alimentação, terceirizados, prestadores de serviços por meio de contrato com organização social e até pensões e aposentadorias – enfim, uma série de despesas decorrentes de pessoal – podem não estar incluídas nessa cifra... “O que temos nos Estados é a pior das contabilidades criativas – a contabilidade criativa legal, pois interpretações da Lei de Responsabilidade Fiscal foram autorizadas pelos Tribunais de Contas dos Estados, pela Justiça e, em alguns casos, até pelo Tesouro”, diz Raul Velloso, especialista em contas públicas. [4]
Maconha apreendida em São Paulo - capital

Dez bairros detêm 50% das apreensões de drogas em São Paulo. Apenas dez bairros da cidade de São Paulo concentram mais da metade de toda a apreensão de drogas feita na capital paulista. Entre janeiro de 2015 e maio deste ano, as delegacias de polícia da cidade apreenderam 9,6 toneladas de maconha, cocaína, crack e drogas sintéticas 4,9 toneladas (51,18%) em dez distritos, a maioria na periferia. A lista mostra ainda que é baixa a correlação entre esses bairros e aqueles em que a polícia registra mais crimes violentos, bem como as áreas em que há mais prisões: 98º Distrito Policial [DP] – Jardim Miriam (1.070,14 quilos); 11º DP Santo Amaro (736,448 quilos); 24º DP – Ponte Rasa (533,376 quilos); 8º DP – Brás (479,032 quilos); 21º DP – Vila Matilde (478,160 quilos); 3º DP – Campos Elíseos (470,628 quilos); 56º DP Vila Alpina (351, 540 quilos); 63º DP – Vila Jacuí (348,742 quilos); 54º DP – Cidade Tiradentes (234,294 quilos) e 47º DP – Capão Redondo (228,439 quilos). Maconha representa 76% do que a polícia encontra. Cresce o volume de drogas sintéticas apreendidas: de 25 kg, em 2014, para 180 kg em cinco meses neste ano. [5]

PT teme delações em série de seus membros. A cúpula do Partido dos Trabalhadores (PT) está preocupada com a possibilidade de as delações premiadas do marqueteiro João Santana e sua mulher Mônica Moura incentivem outros nomes ligados ao partido a romperem o silêncio. O maior temor é que o ex-tesoureiro do partido João Vaccari Neto seja o próximo da fila. Preso há um ano e três meses, já disse que se sente abandonado. A lista inclui Paulo Ferreira, outro ex-tesoureiro preso, e Renato Duque, que entregava propina ao partido e iniciou as conversas para delatar. Só José Dirceu não preocupa. É considerado fiel. Interlocutores do PT dizem que o partido não tem como ajudar seus ex-dirigentes. Está sem dinheiro e acuado. A saída foi abandoná-los à própria sorte. [6]

Dilma recebe enxurrada de críticas no Twitter. Ao dizer no seu Twitter [veja acima] que não sabia de caixa dois na sua campanha, a presidente afastada Dilma Rousseff acabou sendo duramente criticada por parte de seus seguidores. “Não era gestora? O que estava fazendo no governo?”. “Que raio de gestora você é que não vê nada e não sabe de nada?”, escreveu um deles. [7]
Geraldo Alckmin - governador de São Paulo

Como o governador Alckmin é bonzinho! Num contrato em que o Metrô apontou perdas de mais de R$ 300 milhões, o governo de Geraldo Alckmin (PSDB) fez um acordo com a multinacional francesa Alstom no qual perdoou dívidas que somam R$ 116 milhões e aceitou que o produto contratado seja entregue até 2021, com dez anos de atraso. A medida foi adotada em janeiro este ano, período em que o Metrô passa por uma grave crise financeira. O produto é um sistema digital que visa diminuir o intervalo entre os trens, de modo a agilizar o transporte dos passageiros, reduzir a superlotação e aumentar o número de usuários. É conhecido nos meios técnicos como CTBC (Controle de Trens Baseado em Comunicação). As relações da Alstom com tucanos são investigadas desde 2008, quando surgiram indícios de que a multinacional francesa teria pago propina entre 1998 e 2003 para fechar contrato com estatais de energia, no governo de Mário Covas. Oito anos depois, o processo ainda não foi julgado. [8]
 
Manchete da Folha de S. Paulo na qual ela destaca o resultado da pesquisa Datafolha
que foi alvo de grande polêmica
A Folha de S. Paulo errou e persistiu no erro! O jornal foi acusado de fraude jornalística e manipulação de resultados de pesquisa. A questão central está na acusação de o jornal ter omitido, deliberadamente, que a maioria dos entrevistados (62%) pelo Datafolha se disseram favoráveis a novas eleições presidenciais, em cenário provocado pela renúncia de Dilma Rousseff e Michel Temer. Optou por destacar que 50% preferiam a permanência de Temer à volta de Dilma, em questão que, mesmo sem haver essa hipótese, 3% disseram defender novas eleições... Outra pergunta também foi omitida. Esta pedia aos entrevistados que avaliassem se o processo de impeachment está seguindo as regras democráticas e a Constituição: 49% disseram que sim; 37% que não. Reveladas as omissões e estabelecida a confusão, o editor-executivo do jornal, Sérgio Dávila, disse que o resultado da questão sobre a dupla renúncia de Dilma e Temer não pareceu especialmente noticioso, por repetir uma tendência, além de o jornal considerar tratar-se de cenário político pouco provável. Leitores discordaram: "A Folha me pareceu escapar pela tangente, com respostas vagas", disse Eduardo Ottoni. "Os argumentos chegam a ser até um insulto à inteligência do leitor", afirmou Márcia Meireles. "A Folha errou, é tão grave assumir seus erros?", questionou... Se a possibilidade de dupla renúncia não era mais levada em conta, por que então a questão foi incluída na pesquisa? O questionário já foi elaborado nesse cenário. A repetição de tendência como argumento para não publicar o resultado é incoerente com a prática do jornal por anos a fio. [9]
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F O N T E S

[ 1 ] Revista VEJA – Radar – Mauricio Lima – Edição 2488 – Ano 49 – nº 30 – 27 de julho de 2016 – Pág. 38 (edição impressa).
[ 2 ] IDEM à anterior.
[ 3 ] IDEM à anterior – Pág. 39.
[ 4 ] O Estado de S. Paulo – Economia & Negócios – Alexa Salomão – Domingo, 24 de julho de 2016 – Pág. B1 – Internet: clique aqui.
[ 5 ] O Estado de S. Paulo – Metrópole – Luiz Fernando Toledo e Bruno Ribeiro – Domingo, 24 de julho de 2016 – Pág. A15 – Internet: clique aqui.
[ 6 ] O Estado de S. Paulo – Política – Coluna do Estadão – Andreza Matais e Marcelo de Moraes – Domingo, 24 de julho de 2016 – Pág. A4 – Internet: clique aqui.
[ 7 ] O Estado de S. Paulo – Política – Coluna do Estadão – Andreza Matais e Marcelo de Moraes – Domingo, 24 de julho de 2016 – Pág. A4 (edição impressa).
[ 8 ] Folha de S. Paulo – Poder – Mario Cesar Camargo e Flávio Ferreira – Domingo, 24 de julho de 2016 – Pág. A4 – Internet: clique aqui.
[ 9 ] Folha de S. Paulo – Poder – Ombudsman – Paula Cesarino Costa – Domingo, 24 de julho de 2016 – Pág. A6 – Internet: clique aqui.

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