«Quando devemos fazer uma escolha e não a fazemos, isso já é uma escolha.» (William James [1842-1910]: filósofo e psicólogo norte-americano)

Quem sou eu

Jales, SP, Brazil
Sou presbítero da Igreja Católica Apostólica Romana. Fui ordenado padre no dia 22 de fevereiro de 1986, na Matriz de Fernandópolis, SP. Atuei como presbítero em Jales, paróquia Santo Antönio; em Fernandópolis, paróquia Santa Rita de Cássia; Guarani d`Oeste, paróquia Santo Antônio; Brasitânia, paróquia São Bom Jesus; São José do Rio Preto, paróquia Divino Espírito Santo; Cardoso, paróquia São Sebastião e Estrela d`Oeste, paróquia Nossa Senhora da Penha. Sou bacharel em Filosofia pelo Centro de Estudos da Arq. de Ribeirão Preto (SP); bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia N. S. da Assunção; Mestre em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma (Itália); curso de extensão universitária em Educação Popular com Paulo Freire; tenho Doutorado em Letras Hebraicas pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente, realizo meu Pós-doutorado na PUC de São Paulo. Estudei e sou fluente em língua italiana e francesa, leio com facilidade espanhol e inglês.

sexta-feira, 29 de julho de 2016

Que vergonha: quem deve, teme!

Lula apela à ONU para fugir de Moro

Jamil Chade
Correspondente em Genebra (Suíça)
Carla Araújo

O ex-presidente espera criar um constrangimento internacional
para evitar uma eventual prisão 
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
Quer constranger a Justiça brasileira, especialmente, o juiz Sérgio Moro, a não prendê-lo
e tratá-lo de modo privilegiado!

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva encaminhou, nesta quinta-feira, 28 de julho, ao Comitê de Direitos Humanos da ONU uma denúncia contra o Estado brasileiro para tentar barrar ações que considera como “abuso de poder” do juiz Sérgio Moro e dos procuradores da Operação Lava Jato. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa do ex-presidente.

Ao acionar o órgão internacional, o ex-presidente espera criar um constrangimento internacional para evitar uma eventual prisão. Nesta quinta-feira, um processo detalhado do seu caso foi entregue à entidade por advogados.

Quem avaliará o caso é o Comitê de Direitos Humanos, com base na Convenção Internacional de Direitos Políticos. A Convenção não tem como punir o Brasil e nem impedir uma prisão. Ela pode apenas fazer recomendações e eventualmente indicar se um juiz é parcial, sem qualquer implicação legal imediata. Mas uma avaliação da entidade poderia pesar e criar pressão a favor ou contra o ex-presidente. [Por isso, o que Lula deseja é politizar o seu processo na Justiça! Como se ele não estivesse sendo investigado por crimes, mas por posições políticas! É de doer, hein?!]

Até o final da tarde desta quinta-feira, a secretaria do Alto Comissariado de Direitos Humanos da ONU informou ao jornal O Estado de S. Paulo que não havia recebido o processo. Mas isso significaria somente que os documentos não tinham sido ainda registrados oficialmente e que estariam tramitando pela burocracia. Fontes que trabalham no escritório indicaram que, de fato, um processo havia sido enviado e estava sendo tratado, mas não poderiam revelar detalhes.

Nas últimas semanas, advogados tiveram reuniões com diferentes departamentos dentro da ONU para explicar o caso e desenhar a petição. Porém, para que seja considerado, o caso terá de provar que Lula esgotou todos os recursos domesticamente para evitar uma eventual prisão. Os advogados também terão de provar que o Judiciário brasileiro não tem a imparcialidade necessária. [Isso é uma vergonha para o nosso país! Ou seja, um ex-presidente afirmando que a Justiça do Brasil não funciona! Mas, justo agora, que “peixes graúdos” têm ido para a cadeia e estão descontando penas e pagando pesadas multas por aquilo que roubaram dos cofres públicos???]
GEOFFREY ROBERTSON
Advogado famoso (e caro!) contratado por Lula para representá-lo no Comitê de Direitos Humanos da ONU
Quem está pagando tudo isso? - Como é bom não ter problemas com a falta de dinheiro!

PRAZOS

Uma vez aceito, ele será levado aos membros do Comitê de Direitos Humanos da ONU que então decidirão se aceitam o caso ou não. Segundo a assessoria de imprensa da ONU, para que tomem uma posição, porém, o processo pode levar meses ou até dois anos. O Itamaraty tem três meses para responder.

Aos membros da ONU, os advogados indicaram que vão pedir pressa e que o caso seja avaliado em quatro meses. Mesmo se forem atendidos, o poder do Comitê se limitará a fazer sugestões.

Para levar o trabalho adiante, Lula contratou um dos advogados mais populares hoje na Europa: Geoffrey Robertson. Entre seus clientes estavam Salman Rushdie e Julian Assange. O foco da acusação é o juiz Sérgio Moro e o processo tenta mostrar como o ex-presidente estaria sendo alvo de um caso político e “arbitrário”.
[ . . . ]

Juízes repudiam denuncia de Lula
contra Moro na ONU

Mateus Coutinho, Julia Affonso e Fausto Macedo

Para a entidade, a Corte Internacional não deve ser utilizada para constranger o andamento de quaisquer investigações em curso no País e, principalmente, aquelas que têm como prioridade o combate à corrupção 
SÉRGIO MORO
Jamais um juiz federal foi tão temido e, ao mesmo tempo, atacado e caluniado como ele!
Afinal de contas, caçar e prender criminosos ricos e poderosos dá nisso!

A Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) manifestou nesta quinta-feira, 28 de julho, seu repúdio à petição encaminhada pelo ex-presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, ao Comitê de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) na qual denuncia o juiz Sérgio Moro e os procuradores da República que atuam na Operação Lava Jato por “falta de imparcialidade” e “abuso de poder.”

Para a entidade, a Corte Internacional não deve ser utilizada para constranger o andamento de quaisquer investigações em curso no País e, principalmente, aquelas que têm como prioridade o combate à corrupção. A AMB diz ver com “perplexidade” as “tentativas de paralisar o trabalho da Justiça brasileira”.

O Brasil possui órgãos constituídos de controle interno e externo para acompanhar o trabalho desempenhado pela magistratura. É inadmissível a utilização de quaisquer outros meios, que não os legais e constitucionalmente estabelecidos, para tentar inibir o trabalho de  agentes públicos no desempenho de suas funções”, diz a nota.

Para a entidade, o juiz Sérgio Moro, responsável pela Lava Jato é exemplo da intimidação aos magistrados de todo o País e “tem sido alvo recorrente de grande pressão” por sua atuação na operação.

No texto, a associação ainda reitera as críticas ao Projeto de Lei do Senado (PLS) que altera os crimes de abuso de autoridade. “Nas entrelinhas, o projeto prevê uma série de penalidades para tentar paralisar juízes e juízas, além de procuradores e policias, por desempenharem o seu ofício como determina a legislação”, diz a entidade lembrando que, caso estivesse em vigor, a lei inviabilizaria uma operação como a Lava Jato.

“O País e toda a sociedade precisam estar atentos aos ataques contra o Poder Judiciário, para que tal absurdo não avance no Congresso Nacional, com o único objetivo de favorecer investigados e envolvidos em grandes casos de corrupção”, segue a nota da AMB.

Por fim, a entidade aponta a importância de um “Judiciário forte e independente” e diz que qualquer movimento contrário “será um retrocesso contra a transparência e a resposta que o povo brasileiro espera no combate à corrupção”.

Fontes: ESTADÃO.COM.BR – Política – Quinta-feira, 28 de julho de 2016 – 15h44 – Internet: clique aqui; ESTADÃO.COM.BR – Blog do Fausto Macedo – Política – Sexta-feira, 29 de julho de 2016 – 08h26 – Internet: clique aqui.

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