«Quando devemos fazer uma escolha e não a fazemos, isso já é uma escolha.» (William James [1842-1910]: filósofo e psicólogo norte-americano)

Quem sou eu

Jales, SP, Brazil
Sou presbítero da Igreja Católica Apostólica Romana. Fui ordenado padre no dia 22 de fevereiro de 1986, na Matriz de Fernandópolis, SP. Atuei como presbítero em Jales, paróquia Santo Antönio; em Fernandópolis, paróquia Santa Rita de Cássia; Guarani d`Oeste, paróquia Santo Antônio; Brasitânia, paróquia São Bom Jesus; São José do Rio Preto, paróquia Divino Espírito Santo; Cardoso, paróquia São Sebastião e Estrela d`Oeste, paróquia Nossa Senhora da Penha. Sou bacharel em Filosofia pelo Centro de Estudos da Arq. de Ribeirão Preto (SP); bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia N. S. da Assunção; Mestre em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma (Itália); curso de extensão universitária em Educação Popular com Paulo Freire; tenho Doutorado em Letras Hebraicas pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente, realizo meu Pós-doutorado na PUC de São Paulo. Estudei e sou fluente em língua italiana e francesa, leio com facilidade espanhol e inglês.

quinta-feira, 28 de julho de 2016

Papa Francisco: “O mundo está em guerra, porque perdeu a paz”

Redação

Durante a viagem para a Polônia, o Papa Francisco encontrou os
jornalistas de 15 países presentes no voo da Alitalia.
PAPA FRANCISCO
a bordo do avião que o levava a Cracóvia, faz algumas declarações aos jornalistas que o acompanhavam
Quarta-feira, 27 de julho de 2016

Antes de saudar pessoalmente cada um, o Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Padre Lombardi, pediu ao Santo Padre algumas palavras sobre como vive estes últimos acontecimentos no mundo e como vê o encontro com os jovens neste contexto atual. Eis o que respondeu:

«Uma palavra que – sobre isto dizia Padre Lombardi -  se repete tanto é “insegurança”. Mas a verdadeira palavra é “guerra”. Há tempos dizemos que “o mundo está em guerra em partes”. Esta é a guerra. Houve aquela de 1914 com os seus métodos; depois a de 1939 a 1945; uma outra grande guerra no mundo, e agora existe esta. Não é tão orgânica, talvez; organizada, sim, mas orgânica, digo; mas é guerra. Este santo sacerdote que morreu precisamente no momento em que fazia a oração por toda a Igreja, é “um”; mas quantos cristãos, quantos inocentes, quantas crianças… Pensemos na Nigéria, por exemplo: “Mas, lá é a África!”. Esta é a guerra! Não tenhamos medo de dizer esta verdade: o mundo está em guerra, porque perdeu a paz».

O Papa também agradeceu o trabalho nesta Jornada da Juventude:

«A juventude sempre nos fala de “esperança”. Esperemos que os jovens nos digam algo que nos dê um pouco mais de esperança, neste momento. Pelo fato de ontem, também eu gostaria de agradecer a todos aqueles que expressaram seu pesar, de modo especial o Presidente da França que quis telefonar para mim, como um irmão. Agradeço a ele».

Ao final, o Santo Padre fez questão de esclarecer que esta não é guerra de religiões:

«Uma só palavra gostaria de dizer para esclarecer. Quando eu falo de “guerra”, falo de guerra seriamente, não de “guerra de religiões”: não. Existe guerra de interesses, existe guerra pelo dinheiro, existe guerra pelos recursos da natureza, existe guerra pelo domínio dos povos: esta é a guerra. Alguém pode pensar: “Está falando de guerra de religiões”: não! Todas as religiões, queremos a paz. A guerra, a querem os outros. Entendido?».

Fonte: Rádio Vaticano – Papa Francisco / Viagens – Quarta-feira, 27 de julho de 2016 – 17h09 – Internet: clique aqui.

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