«Quando devemos fazer uma escolha e não a fazemos, isso já é uma escolha.» (William James [1842-1910]: filósofo e psicólogo norte-americano)

Quem sou eu

Jales, SP, Brazil
Sou presbítero da Igreja Católica Apostólica Romana. Fui ordenado padre no dia 22 de fevereiro de 1986, na Matriz de Fernandópolis, SP. Atuei como presbítero em Jales, paróquia Santo Antönio; em Fernandópolis, paróquia Santa Rita de Cássia; Guarani d`Oeste, paróquia Santo Antônio; Brasitânia, paróquia São Bom Jesus; São José do Rio Preto, paróquia Divino Espírito Santo; Cardoso, paróquia São Sebastião e Estrela d`Oeste, paróquia Nossa Senhora da Penha. Sou bacharel em Filosofia pelo Centro de Estudos da Arq. de Ribeirão Preto (SP); bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia N. S. da Assunção; Mestre em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma (Itália); curso de extensão universitária em Educação Popular com Paulo Freire; tenho Doutorado em Letras Hebraicas pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente, realizo meu Pós-doutorado na PUC de São Paulo. Estudei e sou fluente em língua italiana e francesa, leio com facilidade espanhol e inglês.

sexta-feira, 16 de setembro de 2016

Agora, a coisa é pra valer!

A DENÚNCIA CONTRA LULA

Lula: “Comandante máximo” da propina
na Petrobras e outras empresas estatais

Editorial

O petrolão, segundo Dallagnol, é apenas uma parte da corrupção.
Ainda maior é o sistema que ele chamou de PROPINOCRACIA,
o governo regido pelas propinas — cuja existência seria impossível
sem a participação do ex-presidente Lula.
DELTAN DALLAGNOL
Procurador da República explica como todo o esquema de corrupção que vem desde o
MENSALÃO até o PETROLÃO só tem razão de ser com LULA no comando de tudo!

Se o PT imaginava que a cassação de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) daria ao partido algum fôlego para se recuperar do impeachment de Dilma Rousseff, o procurador da República Deltan Dallagnol tratou de desfazer o engano com acusações devastadoras dirigidas ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Durante entrevista coletiva nesta quarta-feira (14 de setembro), Dallagnol afirmou que Lula não poderia, como fez no mensalão, dizer que não sabia do petrolão. Ao contrário, o ex-presidente, nas palavras do procurador da República, foi "comandante máximo" do esquema identificado pela Lava Jato, "grande general" da corrupção e "maestro da orquestra criminosa".

Pesadelo para os petistas, as expressões devem ter soado como música para seus adversários. Diante da inevitável dilaceração política, Lula terá de pensar duas vezes antes de emprestar seu carisma a candidatos a prefeito — isso para ficar apenas no curto prazo.

Não se trata só das expressões. Todo o contexto de corrupção sistêmica descrito por Dallagnol converge para Lula, cuja posição central foi repetidas vezes lembrada por recursos visuais.

O conjunto de evidências, prossegue o procurador, faz concluir que os desvios de recursos públicos ocorriam em nome da governabilidade, da perpetuação no poder e do enriquecimento [pessoal] ilícito. Na infografia, tudo aponta para Lula: José Dirceu, depoimentos, mensalão, pessoas próximas na Lava Jato etc.

O petrolão, segundo Dallagnol, é apenas uma parte da corrupção. Ainda maior é o sistema que ele chamou de propinocracia, o governo regido pelas propinas — cuja existência seria impossível sem a participação do ex-presidente Lula.

Passado o momento espetaculoso, Dallagnol cedeu a vez a seus colegas Roberson Pozzobon e Julio Carlos Motta Noronha, que explicaram a denúncia de fato apresentada pelo Ministério Público Federal.

A acusação formal, ainda a ser apreciada pela Justiça, representou o anticlímax. Tratava-se, no caso de Lula, de corrupção passiva (R$ 87,6 milhões) e lavagem de dinheiro, envolvendo um tríplex em Guarujá e o armazenamento de bens pela OAS (total de R$ 3,7 milhões).

Não que seja pouco ou perdoável, mas causa estranheza que, num esquema descrito com tantas hipérboles, a parte do "comandante máximo" se resuma a valores inferiores aos obtidos por figuras sem expressão política. [Pelo visto, os procuradores não conseguiram reunir provas e evidências sobre isso, ainda!]

Diga-se, em favor da força-tarefa da Lava Jato e do trabalho esmerado que tem realizado, que toda a apresentação é verossímil. A ninguém escapa, afinal, que Lula era o chefe político; daí a ser o chefe criminoso há uma distância que precisa ser superada com provas.

Verdade que não se sabe que outras surpresas os procuradores trazem no bolso, mas, ao menos por ora, fica a impressão de que, sem conseguir apresentar evidências mais robustas contra Lula, o Ministério Público Federal tenta suprir a lacuna com retórica.

Carga sobre o ex-presidente muda de patamar

Fábio Zanini 
DELTAN DALLAGNOL
e todos os Procuradores da República que integram a força-tarefa da Operação Lava Jato
não têm dúvidas: instalou-se no Brasil uma "propinocracia" - ou seja - o poder da propina!

As esferas coloridas retratando Luiz Inácio Lula da Silva como o centro de um grande Sistema Solar da corrupção e a insistência em introduzir no léxico o termo "propinocracia" são próprias do histrionismo que às vezes acomete a Lava Jato, mas não há dúvida de que a carga sobre o ex-presidente acaba de mudar de patamar.

Lula não seria simplesmente beneficiário de um tríplex em Guarujá ou de reformas num sítio em Atibaia, acusações que já causavam embaraço político por serem simbólicas.

São suspeitas, afinal, que tisnam a imagem do ex-presidente como alguém que até começarem as denúncias era tido como mãos limpas.

A Lava Jato está indo além. Está tentando contar uma história com começo, meio e fim. Uma "narrativa", como virou moda dizer, ironicamente, entre os petistas.

Lula não seria apenas o beneficiário de mimos de amigos empreiteiros, mas o comandante, o general, o maestro – todos termos usados pelo procurador Deltan Dallagnol em sua longa exposição – de um esquema durante anos, que se manifestou primeiro no mensalão e agora no petrolão.

Ele intermediaria a obtenção de contratos públicos para a OAS, e provavelmente outras empresas, para que desses valores parte fosse extraída como propina e financiamento ilegal para aliados no PT e em outros partidos. O objetivo final seria a construção de uma maioria política que permitisse a perpetuação do esquema no poder.

O ex-presidente, obviamente, vê a coisa toda de forma diferente. Os acordos políticos, para ele, são legítimos numa democracia, e não diferentes do que outros governos sempre fizeram. O famoso tríplex nunca foi usado ou reservado para ele. Valores recebidos pela OAS foram pagamentos por atividades que estão no portfólio de um ex-presidente preocupado em abrir mercado para uma grande empresa nacional.

As dificuldades de Lula, fragilizado após o impeachment, em fazer valer sua versão dos fatos são evidentes. Mas o desgaste político é o menor de seus problemas: o juiz Sergio Moro costuma levar de seis a sete meses entre receber a denúncia e proferir uma decisão, em geral condenatória. A primeira instância recursal, o Tribunal Regional Federal - 4ª Região [Porto Alegre – Rs], demora em média um ano para dar sua decisão, e não tem por hábito desfazer o que Moro fez. Estamos falando, portanto, na possibilidade concreta de Lula estar condenado em segunda instância no primeiro semestre de 2018. No mínimo, seria enquadrado na Lei da Ficha Limpa, impossibilitado de concorrer à Presidência e tentar salvar seu partido e seu nome.


“PROPINOCRACIA”

Lula é acusado por procuradores de liderar
esquema de corrupção na Petrobras

AS ACUSAÇÕES

> Lula foi denunciado pela Lava Jato sob acusação de corrupção e lavagem de dinheiro em parceria com o ex-presidente da OAS, Léo Pinheiro

> Para os procuradores, o petista liderou o esquema de corrupção na Petrobras, e teria se valido de “propinocracia” para conseguir governabilidade

O CASO

Lula teria recebido R$ 2,4 milhões da OAS em benfeitorias em triplex no Guarujá, reservado para ele; dinheiro viria de desvios da Petrobras

OUTROS DENUNCIADOS

> Marisa Letícia (ex-primeira-dama)
> Léo Pinheiro (ex-presidente da OAS)
> Agenor Franklin Medeiros (executivo da OAS)
> Paulo Gordilho (executivo da OAS)
> Paulo Okamotto (presidente do Instituto Lula)
> Fábio Hori Yonamine
> Roberto Moreira Ferreira

OUTRO LADO

Defesa diz que não foram apresentadas provas e que acusação é “truque de ilusionismo”

OUTRAS ACUSAÇÕES CONTRA LULA

1. Compra de MPs
Zelotes investiga repasses a filho de Lula, que teriam sido feitos em troca da  aprovação de medidas provisórias

2. Sítio em Atibaia
Lula seria real dono; ele foi reformado por Odebrecht e OAS; laudo mostra que Lula orientou reparos

3. Palestras
A LILS, empresa de Lula, recebeu R$ 9,9mi, entre 2011 e 2014. Suspeita-se de fraudes e palestras não realizadas

4. Repasses
O Instituto Lula recebeu R$ 20,7 milhões em doações de empreiteiras que são investigadas na Lava Jato

5. Ministro
Nomeação de Lula como ministro da Casa Civil de Dilma é investigada sob suspeita de desvio de finalidade

Fonte: Folha de S. Paulo – Opinião – Quinta-feira, 15 de setembro de 2016 – 02h00 – Internet: clique aqui; e Folha de S. Paulo – Poder / Petrolão – Quarta-feira, 14 de setembro de 2016 – 17h22 – Atualizado às 23h21 – Internet: clique aqui.

A REAÇÃO DE LULA

Lula troca ameaça da jararaca pelas lágrimas

Alberto Bombig

Ao invés de arrogância e prepotência, Lula opta por emoção,
choro e politização das acusações recebidas
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
Chora enquanto faz pronunciamento na sede do Diretório Nacional do PT em São Paulo (SP)
Quinta-feira, 15 de setembro de 2016

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva mudou radicalmente de estratégia no pronunciamento que fez hoje [quinta-feira, 15 de setembro] se comparado ao Lula que vociferou contra tudo e contra todos em março deste ano, quando foi levado de maneira coercitiva para prestar depoimento em uma sala do aeroporto de Congonhas, em São Paulo. No dia 4 de março, após ter sido ouvido por um delegado da Polícia Federal no inquérito da Lava Jato, Lula ameaçou: “Se quiseram matar a jararaca, não bateram na cabeça”. Hoje, um Lula abatido foi às lágrimas diante das câmeras de TV e dos fotógrafos, em mais um espetáculo midiático da operação, desta vez, protagonizado pela defesa.

Eles querem me investigar, me investiguem, querem me convocar pra depor, me convoquem. Eu só quero que respeitem a Dona Marisa (mulher dele, também denunciada ontem pelo Ministério Público Federal)”, disse Lula hoje, em tom colaborativo, completamente o oposto do político que chegou a mandar as autoridades enfiarem o inquérito naquela lugar em março. O que mudou nesses quase 6 meses transcorridos entre os dois pronunciamentos de Lula? Simples de responder: As investigações avançaram e o PT perdeu a Presidência com o impeachment de Dilma Rousseff.

O discurso de Lula hoje, que se recusou a responder perguntas dos jornalistas, foi antes de tudo político, emocional. O ex-presidente praticamente não entrou no mérito das graves acusações da Lava Jato sobre sua ligação (ligação que ele não nega) com o Léo Pinheiro, ex-homem forte da OAS. Fez afirmações genéricas sobre a investigação e chamou a denúncia do MPF de “pirotecnia”. E, claro, e se declarou uma “vítima”: “Fui vítima de um momento de indignação. Eu nunca pensei passar por isso”.

No momento mais desafiador hoje, Lula pediu “provas” de que praticou corrupção. “Provem uma corrupção minha que irei a pé ser preso”. O dever da prova é das autoridades, da investigação, do Estado, dos acusadores. Lula sabe disso e, no âmbito jurídico, parece ter lançado mais um desafio à Lava Jato. Porém, se comovem uma parcela importante dos brasileiros e revelam o lado humano da jararaca, as lágrimas do ex-presidente não bastam para “provar” sua inocência. Essa luta ele terá de travar nos tribunais com os bons advogados que têm à disposição.

Versão em vermelho

Dora Kramer

Lula sentiu o golpe e reagiu rápido para dizer que está vivo
LULA FAZ UMA DEFESA POLÍTICA E EMOTIVA
Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores (PT) - São Paulo - Capital
Quinta-feira, 15 de setembro de 2016

Lula acusou o golpe. Tanto entendeu a gravidade e o potencial politicamente destrutivo da denúncia apresentada pela força tarefa da Lava Jato, que reagiu de pronto tentando criar um fato para rivalizar com as palavras dos procuradores e dar a impressão de que está “mais vivo” do que nunca. Tanto ele quanto os petistas aos quais pediu que vistam vermelho, ergam as cabeças e saiam às ruas para se defender das “perseguições” de que são vítimas.

A militância presente à sede do Diretório Nacional do PT adorou. Lula contou aos petistas a história que queriam ouvir para poder sair por aí repetindo o relato de uma grandiosa injustiça. O ex-presidente falou de sua origem pobre, da trajetória política, dos sucessos obtidos, de suas grandes qualidades, pôs no mesmo saco de “eles” os adversários partidários, os procuradores que o investigam, os policiais que estiveram em ações de busca e apreensão em residências dele e de sua família, falou o que quis do jeito que bem entendeu, mas não fez referência à substância das acusações.

Como se fossem obra da imaginação raivosa daqueles que nada querem além de anarquizar com a reputação dele. Cometeu a proeza de localizar o início da “perseguição” em 2005 sem fazer referência ao esquema do mensalão, episódio detonador das sérias agruras do PT na Justiça. Lembrou que o Brasil já foi exemplo no mundo, lamentando que hoje o País “esteja nessa situação”. Como se a crise econômica tivesse sido obra da oposição. Uma versão bem arrumada, mas desconectada dos fatos. E contra eles, como se sabe, não há argumentos.

Fonte: ESTADÃO.COM.BR – Política / Blog Fausto Macedo – Quinta-feira, 15 de setembro de 2016 – 15h00 – Internet: clique aqui; e Política / Colunistas – Quinta-feira, 15 de setembro de 2016 – 15h21 – Internet: clique aqui.

ANALISANDO OS FATOS...

A prova do crime

Editorial

A defesa do ex-presidente confirma sua estratégia de insultar a Justiça
e transformar Lula em vítima de um grande complô das “elites”
JOSÉ CARLOS BUMLAI & LULA
amigos íntimos de negócios e de vida privada.
Agora, Bumlai foi condenado . . . por que será?

O maior indício de que Luiz Inácio Lula da Silva cometeu os crimes que lhe são imputados está justamente em sua defesa: ao bradarem que o chefão petista é “perseguido político”, os advogados e os áulicos de Lula deixam claro que não têm como justificar as evidências de que o ex-presidente participou – como “comandante máximo”, “grande general” e “maestro”, segundo o Ministério Público Federal – do maior esquema de corrupção da história brasileira.

Talvez influenciado pelo estilo bravateiro do seu cliente, um dos advogados do capo disse que “o crime de Lula, para a Lava Jato, é ter sido presidente eleito democraticamente duas vezes”. Com isso, a defesa do ex-presidente confirma sua estratégia de insultar a Justiça e transformar Lula em vítima de um grande complô das “elites”.

Lula, pessoalmente, não se furta a desempenhar o patético papel de vítima: vai à televisão, conta detalhes de sua sofrida vida – até se tornar o nababo de hoje –, descreve a fome e chora copiosamente. Explicações sobre as acusações que sobre ele pesam não dá nenhuma, até porque não existem.

Nessa estratégia, pouco importa o que Lula fez. Acreditando-se acima da lei, o ex-presidente considera que o País lhe deve eterna gratidão por ter sido o responsável, segundo alardeia, pela felicidade de milhões de pobres. Quem quer que se empenhe em fazer Lula responder por seus atos é desde logo identificado como integrante da tal conspiração – que, conforme o PT, envolve a imprensa independente, os empresários, o Congresso e o Judiciário, inclusive o Supremo Tribunal Federal.
JOSÉ DIRCEU & LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
Dirceu encontra-se preso, após ser condenado pela Justiça, há vários anos!
Falta, apenas, seu companheiro! Afinal, toda a montagem do governo petista sempre passou por ambas as mãos!

Há tempos a Justiça vem recolhendo evidências de que Lula, enquanto espezinhava as tais “elites”, constituiu para si uma outra elite de estimação e luxo – formada por empresários e políticos que aderiram ao monumental esquema de corrupção que os petistas instalaram no governo federal. Tal organização passou os últimos dez anos a operar uma formidável máquina de financiamento de um projeto criminoso de poder e enriquecimento. O mensalão foi apenas um fotograma desse grotesco filme de terror.

Em quase 150 páginas, os procuradores da Lava Jato afirmam ser capazes de demonstrar que Lula se beneficiou pessoalmente desse esquema. Ele teria recebido R$ 3,7 milhões em propinas da construtora OAS, empreiteira responsável pelo famoso triplex de que a família Da Silva pretendia usufruir. Para se defender, Lula mandou dizer que “jamais foi proprietário” daquele apartamento. Em primeiro lugar, é improvável que apareça algum documento em que conste o nome de Lula como proprietário do tal triplex, porque se trata, conforme a denúncia, de uma operação de lavagem de dinheiro, em que o nome do verdadeiro dono nunca aparece. Em segundo lugar, Lula não precisaria ter dormido no triplex para que ficasse comprovado o elo entre o imóvel e o esquema que o beneficiou, assim como não foi necessário flagrar Fernando Collor dirigindo o Fiat Elba que selou sua sorte na Presidência, em 1992.

É claro que, para Lula, não interessa responder ao que está nos autos, pois parece óbvio que ele não tem uma boa resposta a dar. Sua reação é a de sempre: passar-se por vítima.

Enquanto isso, a denúncia do Ministério Público contra Lula será analisada pelo juiz federal Sérgio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava Jato. Era isso o que Lula mais temia, e não sem razão. Ontem, Moro condenou a 9 anos e 10 meses de prisão o pecuarista José Carlos Bumlai, amigo do peito de Lula, em razão da intermediação de um empréstimo fraudulento do Grupo Schahin para o PT, em troca do qual aquela empresa ganhou um contrato bilionário com a Petrobrás. No mesmo caso foi condenado a 6 anos e 8 meses de prisão o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto.

A cada sentença como essa fica mais clara a dimensão da organização criminosa petista, que, como já disse o procurador-geral, Rodrigo Janot, e reafirmou agora a força-tarefa da Lava Jato, não poderia ter funcionado por tanto tempo e de maneira tão agressiva sem que Lula dela participasse.

Fonte: O Estado de S. Paulo – Notas e Informações – Sexta-feira, 16 de setembro de 2016 – Pág. A3 – Internet: clique aqui.

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