«Quando devemos fazer uma escolha e não a fazemos, isso já é uma escolha.» (William James [1842-1910]: filósofo e psicólogo norte-americano)

Quem sou eu

Jales, SP, Brazil
Sou presbítero da Igreja Católica Apostólica Romana. Fui ordenado padre no dia 22 de fevereiro de 1986, na Matriz de Fernandópolis, SP. Atuei como presbítero em Jales, paróquia Santo Antönio; em Fernandópolis, paróquia Santa Rita de Cássia; Guarani d`Oeste, paróquia Santo Antônio; Brasitânia, paróquia São Bom Jesus; São José do Rio Preto, paróquia Divino Espírito Santo; Cardoso, paróquia São Sebastião e Estrela d`Oeste, paróquia Nossa Senhora da Penha. Sou bacharel em Filosofia pelo Centro de Estudos da Arq. de Ribeirão Preto (SP); bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia N. S. da Assunção; Mestre em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma (Itália); curso de extensão universitária em Educação Popular com Paulo Freire; tenho Doutorado em Letras Hebraicas pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente, realizo meu Pós-doutorado na PUC de São Paulo. Estudei e sou fluente em língua italiana e francesa, leio com facilidade espanhol e inglês.

terça-feira, 13 de setembro de 2016

FINALMENTE, CUNHA CAIU!

Câmara cassa mandato de Eduardo Cunha
por 450 votos a 10

Fernanda Calgaro, Renan Ramalho e Gustavo Garcia

Termina uma das novelas mais vergonhosas da política brasileira:
o processo de cassação do mandato de deputado federal de
Eduardo Cunha 
EDUARDO CUNHA (PMDB-RJ) E CARLOS MARUN (PMDB-MS)
ACOMPANHAM O DESFECHO DA VOTAÇÃO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS FEDERAIS

O plenário da Câmara cassou nesta segunda-feira (12 de setembro), por 450 votos a favor, 10 contra e 9 abstenções, o mandato do ex-presidente da Casa deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Para a cassação, eram necessários os votos de 257 dos 513 deputados.

(Veja mais abaixo quem votou a favor de Cunha,
quem se absteve e quem faltou à sessão)

A cassação foi motivada por quebra do decoro parlamentar. O deputado foi acusado de mentir à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras ao negar, durante depoimento em março de 2015, ser titular de contas no exterior.

Na sessão desta segunda, o advogado de Cunha e o próprio deputado foram à tribuna da Câmara para apresentar a defesa. Eles reafirmaram que Cunha não tem contas no exterior. Após o anúncio do resultado da votação, Cunha disse ter sido alvo de "vingança política".

Com a decisão do plenário, Cunha, atualmente com 57 anos, fica inelegível por oito anos a partir do fim do mandato. Com isso, está proibido de disputar eleições até 2026. Assim, ele só poderá se candidatar novamente aos 67 anos.

Além disso, perderá o chamado "foro privilegiado", isto é, o direito de ser processado e julgado somente no Supremo Tribunal Federal (STF). Com isso, os inquéritos e ações a que responde na Operação Lava Jato deverão ser enviados para a primeira instância da Justiça Federal.

Caberá ao próprio STF definir se esses inquéritos e ações serão enviados para o juiz Sérgio Moro, que conduz a Lava Jato no Paraná, ou para outro estado onde possam ter ocorrido os supostos crimes imputados ao agora ex-deputado.

Cassados

Desde novembro de 2013, quando uma emenda constitucional acabou com o voto secreto nos processos de cassação de parlamentares, perderam o mandato, além de Cunha, os deputados André Vargas (sem partido - Paraná) e Natan Donadon (sem partido - Rondônia). Antes deles, tinham sido cassados Pedro Correa (PP -Pernambuco), José Dirceu (PT - São Paulo), Roberto Jefferson (PTB - Rio de Janeiro) e André Luiz (sem partido - Rio de Janeiro).

Dez meses

A votação desta segunda-feira ocorreu dez meses após o início do processo ao qual Cunha respondeu.

Desde novembro do ano passado, quando o caso foi aberto no Conselho de Ética, o andamento do processo sofreu diversas reviravoltas, por recursos da defesa e manobras de aliados.

Relator

Ao falar no plenário nesta segunda-feira, o relator do caso, deputado Marcos Rogério (DEM-RO), voltou a dizer que o peemdebista é dono e beneficiário de contas na Suíça. Segundo Rogério, Cunha omitiu ter milhões de dólares no exterior para esconder a prática de crimes, como evasão de divisas e recebimento de valores indevidos.

Em sua defesa, Cunha sempre negou ser o titular de conta fora do país, mas diz apenas ser o beneficiário de recursos geridos por trustes (empresas que administram fundos e bens).

Para o relator, há "provas incontestes" de que os trustes dos quais Cunha alega ser apenas o beneficiário, são "meros instrumentos para dissimular evasão de divisas, a lavagem de dinheiro e o recebimento de propina". [...]

ANOTE E NÃO SE ESQUEÇA DESTES DEPUTADOS

Votaram contra a cassação

E, portanto, são parceiros e apoiadores das práticas e condutas do ex-Deputado Federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ):
 
PAULO PEREIRA DA SILVA - vulgo "Paulinho da Força"
Fiel amigo e defensor de todas as horas de Eduardo Cunha.
Ele é de São Paulo, do partido que ele mesmo criou
e do qual é dono, o Solidariedade (SD)
- Carlos Marun (PMDB-MS);
- Paulo Pereira da Silva (Solidariedade - SP);
- Pastor Marco Feliciano (Partido Social Cristão - SP);
- Carlos Andrade (PHS-RR);
- Jozi Araújo (PTN-AP);
- Júlia Marinho (PSC-PA);
- Wellington (PR-PB);
- Arthur Lira (PP-AL);
- João Carlos Bacelar (PR-BA);
- Dâmina Pereira (PSL-MG).
PASTOR MARCO FELICIANO
É do Partido Social Cristão (PSC) de São Paulo - inclusive, é candidato a Prefeito da capital paulista.
Amigo e fiel colaborador de Eduardo Cunha!

Abstiveram-se de votar

Estes deputados listados abaixo também foram favoráveis a Eduardo Cunha!
Afinal, se fossem contrários a ele e favoráveis ao parecer pela cassação aprovado no Conselho de Ética, não teriam se abstido! Olho neles!

- Laerte Bessa (PR-DF);
- Rôney Nemer (PP-DF);
- Alfredo Kaefer (PSL-PR);
- Nelson Meurer (PP-PR);
- Alberto Filho (PMDB-MA);
- André Moura (PSC-SE);
- Delegado Edson Moreira (PR-MG);
- Mauro Lopes (PMDB-MG);
- Saraiva Felipe (PMDB-MG).

Faltaram a esta sessão histórica

Ao todo, 42 deputados federais não compareceram em Brasília, na Câmara Federal, para cumprir com o seu dever de votar!
Por terem feito isso, poderiam ter ajudado Eduardo Cunha a se livrar da cassação de seu mandato! Isso só não ocorreu, porque houve uma expressiva presença de outros deputados federais.
Mas estes deputados abaixo não merecem nossa confiança e voto,
pois não quiseram assumir suas posições!

Destaco, apenas, aqueles do Estado de São Paulo:

Dr. Sinval Malheiros (PTN-SP);
Gilberto Nascimento (PSC-SP);
Guilherme Mussi (PP-SP);
Nelson Marquezelli (PTB-SP).

Confira a lista completa dos deputados federais ausentes a esta sessão, clicando aqui.

Fonte: Portal G1 / Globo – Política – Segunda-feira, 12 de setembro de 2016 – 23h50 – Atualizado em 13/09/2016 às 00h36 – Internet: clique aqui; e aqui.

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