«Quando devemos fazer uma escolha e não a fazemos, isso já é uma escolha.» (William James [1842-1910]: filósofo e psicólogo norte-americano)

Quem sou eu

Jales, SP, Brazil
Sou presbítero da Igreja Católica Apostólica Romana. Fui ordenado padre no dia 22 de fevereiro de 1986, na Matriz de Fernandópolis, SP. Atuei como presbítero em Jales, paróquia Santo Antönio; em Fernandópolis, paróquia Santa Rita de Cássia; Guarani d`Oeste, paróquia Santo Antônio; Brasitânia, paróquia São Bom Jesus; São José do Rio Preto, paróquia Divino Espírito Santo; Cardoso, paróquia São Sebastião e Estrela d`Oeste, paróquia Nossa Senhora da Penha. Sou bacharel em Filosofia pelo Centro de Estudos da Arq. de Ribeirão Preto (SP); bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia N. S. da Assunção; Mestre em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma (Itália); curso de extensão universitária em Educação Popular com Paulo Freire; tenho Doutorado em Letras Hebraicas pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente, realizo meu Pós-doutorado na PUC de São Paulo. Estudei e sou fluente em língua italiana e francesa, leio com facilidade espanhol e inglês.

sexta-feira, 9 de setembro de 2016

Este político precisa ser cassado!

Placar indica cassação de Eduardo Cunha e
Risco de “acordão”

Sucursal de Brasília – DF

Levantamento mostra que já há votos para aprovar a perda do mandato do peemedebista, mas também espaço para um acerto que resulte em pena branda 
EDUARDO CUNHA
Deputado Federal PMDB-RJ

Levantamento realizado pelo jornal O Estado de S. Paulo indica que já há número suficiente de votos para aprovar o pedido de cassação do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) na próxima segunda-feira, 12 de setembro. O placar, no entanto, também mostra que existe espaço para um “acordão” que pode resultar numa pena mais branda para o peemedebista. [O que seria uma demonstração cabal da completa falta de vergonha e ética por parte da Câmara dos Deputados!]

Até a última atualização desta reportagem, 273 deputados haviam declarado que vão votar pela perda do mandato de Cunha. Para que a cassação seja aprovada, é necessário o voto de no mínimo 257 dos 513 deputados.

O jornal O Estado de S. Paulo também questionou os parlamentares sobre a possibilidade de aplicar uma pena mais branda ao peemedebista, nos moldes do que aconteceu com a presidente cassada Dilma Rousseff no processo de impeachment. A resposta a essa pergunta mostra que ainda não há uma maioria absoluta que se negue a discutir uma “anistia política” a Cunha.

Ao todo, 105 deputados sinalizam estar propensos a suavizar a pena do ex-presidente da Câmara. Entre eles, 10 são a favor de uma pena mais branda, 31 se disseram indecisos e 65 não quiseram responder. Um – Felipe Maia (DEM-RN) – disse ser a favor da cassação, mas vota  por uma pena mais branda. O deputado José Mentor (PT-SP) disse que ainda não analisou a questão. "Essa questão está sub judice."

O líder do PT na Câmara, Afonso Florence (BA), disse que vai orientar a bancada para votar contra qualquer alternativa que não seja a cassação. “A situação da presidente Dilma era completamente diferente. A começar que não envolvia questões penais”, afirmou o petista, em referência aos processos que Cunha responde por causa da Operação Lava Jato.

Essa também é a posição do líder do PSDB, Antonio Imbassahy (BA). “Não vamos fechar questão, cada deputado vai votar de acordo com a sua consciência, mas acredito que todos vão optar pela cassação”, disse.
CONSELHO DE ÉTICA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS FEDERAIS
festeja a aprovação do parecer que pede a cassação do mandato do Deputado Federal EDUARDO CUNHA
Após oito meses de tramitação e quatro horas de sessão, a maioria dos deputados concluiu que
o deputado Eduardo Cunha mentiu à extinta CPI da Petrobrás
Brasília, terça-feira, 14 de junho de 2016

Projeto de resolução

Aliados de Cunha, no entanto, já avisaram que vão usar o regimento interno da Casa para fazer com que o plenário vote um projeto de resolução e não o parecer do Conselho de Ética. A manobra tem como objetivo substituir a aprovação do parecer pela cassação por uma medida punitiva mais branda, como a suspensão do mandato por até seis meses.

“O deputado que não está imbuído dessa necessidade de justiçamento pode apresentar uma emenda no sentido de que a pena seja menos grave e que ele (Cunha) continue a ser processado pelo Supremo Tribunal Federal”, disse Carlos Marun (PMDB-MS), que declarou ser contra a cassação.

O levantamento do jornal O Estado de S. Paulo mostra que bancadas de partidos como PT, PSDB e PSB votarão unidas pela cassação. Dos 58 parlamentares do PT, 54 se declararam a favor da perda de mandato do peemedebista. No PSDB, de 50 parlamentares, 39 indicaram o voto nesse sentido. No PSB, 24 dos 33 deputados se manifestaram pela cassação.

“Constrangimento”

No PMDB, partido de Cunha, a situação é diferente. Na maior bancada da Câmara, com 67 deputados, 20 declararam voto a favor da cassação. Nos bastidores, peemedebistas relatam “constrangimento” em ter de votar contra um correligionário. Há ainda aqueles que vão se ausentar, porque foram ajudados por Cunha com doações de campanha ou espaço político na Câmara.

Outros partidos do chamado Centrão também não manifestam apoio massivo contra Cunha. É o caso do PP, que tem 47 deputados e só 13 declararam ser a favor da cassação, e do PSD, em que 13 dos 35 parlamentares defendem a cassação.

Nesta quinta-feira, 8 de setembro, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse estar confiante de que haverá quórum suficiente na segunda-feira para votar o pedido de cassação de Cunha. Ele avaliou que os resultados das enquetes são “muito contundentes”. Maia afirmou não ver motivos para que menos de 470 deputados compareçam à sessão. “Garanto a todos os brasileiros que temos essa votação na segunda-feira”, disse.

O presidente da Câmara também afirmou que vai descontar a ausência no salário dos deputados que faltarem à votação por motivo de campanha eleitoral. Ele ressaltou que nem viagens oficiais estão sendo liberadas para esta data. “Você acha que vou fazer uma sessão dessa e liberar deputado para viagem?” O desconto também foi defendido pela Terceira Secretaria da Câmara.

Exerça seu direito de cidadão:
escreva um e-mail ao seu deputado federal, manifestando sua vontade
de que o mandato de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) seja cassado:
clique aqui,
e proceda da seguinte maneira:

* Há nesta página acima, um quadro logo abaixo da expressão “Deputados em exercício na legislatura atual  Deputado:”, onde há uma seta à direita indicando para baixo.
* Ao clicar sobre esta seta, aparecerá uma lista em ordem alfabética com o nome de todos os Deputados Federais.
* Você clica sobre o nome do Deputado federal que você ajudou a eleger nas últimas eleições ou sobre o nome do Deputado que você desejar. Em seguida, clique em “Buscar”.
* Logo abaixo, na mesma página, aparecerá uma foto do deputado com seu endereço em Brasília, incluindo o seu e-mail.
* Clique sobre o endereço de e-mail que aparecer e, em seguida, se abrirá uma nova janela para você escrever a sua mensagem (e-mail).
* Como “Assunto” dessa mensagem escreva: “Pela cassação do mandato de Eduardo Cunha”.
* No corpo do e-mail, como conteúdo do mesmo, você poderá enviar o seguinte texto:
Exmo. Sr. Deputado Federal (Nome do deputado)
Venho por meio desta, manifestar a V. Exa. meu desejo de que compareça à sessão marcada para esta segunda-feira, dia 12 de setembro, às 19h00 no Plenário da Câmara dos Deputados Federais, em Brasília (DF). E vote a favor do parecer do Conselho de Ética da Câmara que propõe a cassação do mandato de deputado federal do Sr. Eduardo Cunha, do PMDB do Estado do Rio de Janeiro.
Eu, minha família e amigos estaremos acompanhando a atuação de V. Exa. nesse delicado e importante momento da história de nosso parlamento.
Atenciosamente,
(Seu nome completo, cidade e Estado)
* Simples, não?
Então, não perca tempo!

Fonte: O Estado de S. Paulo – Política – Sexta-feira, 9 de setembro de 2016 – Pág. A14 – Internet: aqui.

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