«Quando devemos fazer uma escolha e não a fazemos, isso já é uma escolha.» (William James [1842-1910]: filósofo e psicólogo norte-americano)

Quem sou eu

Jales, SP, Brazil
Sou presbítero da Igreja Católica Apostólica Romana. Fui ordenado padre no dia 22 de fevereiro de 1986, na Matriz de Fernandópolis, SP. Atuei como presbítero em Jales, paróquia Santo Antönio; em Fernandópolis, paróquia Santa Rita de Cássia; Guarani d`Oeste, paróquia Santo Antônio; Brasitânia, paróquia São Bom Jesus; São José do Rio Preto, paróquia Divino Espírito Santo; Cardoso, paróquia São Sebastião e Estrela d`Oeste, paróquia Nossa Senhora da Penha. Sou bacharel em Filosofia pelo Centro de Estudos da Arq. de Ribeirão Preto (SP); bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia N. S. da Assunção; Mestre em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma (Itália); curso de extensão universitária em Educação Popular com Paulo Freire; tenho Doutorado em Letras Hebraicas pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente, realizo meu Pós-doutorado na PUC de São Paulo. Estudei e sou fluente em língua italiana e francesa, leio com facilidade espanhol e inglês.

sexta-feira, 25 de novembro de 2016

CARTA ABERTA AO PRESIDENTE DA CÂMARA

RODRIGO MAIA
Deputado Federal pelo Estado do Rio de Janeiro, partido Democratas
Atual Presidente da Câmara dos Deputados Federais - Brasília (DF)

Excelentíssimo Sr. Presidente da Câmara Rodrigo Maia,

Venho externar em nome pessoal e de muitíssimas pessoas com as quais me relaciono a incompreensão, revolta e desapreço com a sessão de ontem, quinta-feira (24 de novembro), da Câmara dos Deputados.

Nessa sessão estavam sendo votadas as medidas de combate à corrupção aprovadas unanimemente pela Comissão Especial na madrugada da quinta-feira, 24 de novembro.

É um absurdo que, por voto de lideranças, a Câmara tenha optado pela votação encoberta, não nominal!

Outro absurdo foi a flagrante manobra para se votar textos alternativos àquele aprovado na Comissão Especial, introduzindo artifícios legais que promovem anistia a criminosos políticos, facilitações à corrupção e à impunidade!

Mesmo que V. Exa. negue que isso esteja em curso na Câmara, como fez à imprensa no dia de ontem, saibais que a percepção da sociedade brasileira é outra!

Temo, Sr. Presidente, que a paciência e a tolerância da nossa população com os políticos estejam se esgotando! Se é que elas ainda existam!

Vivemos em uma profunda e duradoura recessão econômica, que tem ceifado empregos, renda familiar, possibilidades de estudo e ascensão social, sonhos e expectativas especialmente dos jovens! Estados da nossa Federação estão, praticamente, falidos, quebrados! A máquina estatal brasileira é inchada, ineficiente, muito onerosa e deficitária!

Se não bastasse tudo isso, a classe política, especialmente vós, deputados federais e senadores, não estais atendendo à vontade popular por profundas, autênticas e corajosas reformas na política e contra a corrupção!

Parece, que V. Exas. não aprendestes a lição deixada pelas imensas e inéditas manifestações de rua ocorridas em meados de 2013!

E essas gigantescas manifestações poderão retornar e, desta vez, menos tolerantes e mais agressivas!

Repito, Sr. Presidente, ouvi a voz das ruas! Ouvi o clamor da sociedade civil que se manifestou através de dois milhões e meio de assinaturas em apoio ao projeto do Ministério Púbico Federal denominado "Dez Medidas Contra a Corrupção".

Auspicio que essas medidas, tais como saídas e aprovadas pela Comissão Especial, sejam votadas o quanto antes pela Câmara dos Deputados Federais, mas através de voto aberto, nominal, transparente para toda a sociedade brasileira.

Despeço-me reafirmando meu apreço e consideração por essa egrégia Casa de Leis.

Atenciosamente,

Telmo José Amaral de Figueiredo

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