«Quando devemos fazer uma escolha e não a fazemos, isso já é uma escolha.» (William James [1842-1910]: filósofo e psicólogo norte-americano)

Quem sou eu

Jales, SP, Brazil
Sou presbítero da Igreja Católica Apostólica Romana. Fui ordenado padre no dia 22 de fevereiro de 1986, na Matriz de Fernandópolis, SP. Atuei como presbítero em Jales, paróquia Santo Antönio; em Fernandópolis, paróquia Santa Rita de Cássia; Guarani d`Oeste, paróquia Santo Antônio; Brasitânia, paróquia São Bom Jesus; São José do Rio Preto, paróquia Divino Espírito Santo; Cardoso, paróquia São Sebastião e Estrela d`Oeste, paróquia Nossa Senhora da Penha. Sou bacharel em Filosofia pelo Centro de Estudos da Arq. de Ribeirão Preto (SP); bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia N. S. da Assunção; Mestre em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma (Itália); curso de extensão universitária em Educação Popular com Paulo Freire; tenho Doutorado em Letras Hebraicas pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente, realizo meu Pós-doutorado na PUC de São Paulo. Estudei e sou fluente em língua italiana e francesa, leio com facilidade espanhol e inglês.

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Mensagem que se tornou viral nos Estados Unidos e no Mundo

Hillary x Trump:
a “mensagem do povo alemão” aos americanos

Portal “Terra”
08-11-2016

Esta mensagem abaixo, que compara a campanha do candidato republicano
a presidente dos Estados Unidos DONALD TRUMP com a de
ADOLF HITLER da Alemanha da década de 1930, foi compartilhada
por milhares de pessoas nas redes sociais nos últimos dias

«Sigam em frente, votem no cara
que fala alto e odeia minorias,
que ameaça oponentes de prisão,
não dá a mínima para a democracia
e diz que, sozinho, consegue dar um jeito em tudo.
O que poderia dar errado?» 

O homem que criou a publicação disse estar satisfeito por ter começado uma das "discussões mais civilizadas" das eleições nos Estados Unidos, que aconteceram nesta terça-feira.

O usuário do Twitter, que assegura se chamar Johan Franklin, publicou a mensagem aos americanos na última sexta-feira em nome do "povo alemão", perguntando aos americanos "o que poderia dar errado" caso votassem no candidato republicano.

A mensagem apareceu junto à hashtag #beentheredonethat ("já estive nessa situação e fiz isso", em tradução livre) e viralizou imediatamente em diversas redes sociais.

O caso levou alguns a criarem memes comparando Trump a Hitler. Mas também houve críticas à associação dos dois personagens.

Franklin, que é alemão e trabalha em San Diego (Califórnia), defendeu sua publicação em entrevista à BBC.

“Me assustei”

"Não teve tanto a ver propriamente com Trump, mas com o fato dele continuar ganhando seguidores, independente do que dizia ou fazia."

"Me assustei quando tentei conversar com seguidores de Trump dentro do meu círculo de amigos e colegas e comecei a enxergar paralelos com o que meus avós e outras pessoas mais velhas me contaram sobre o que aconteceu na Alemanha durante os anos 1930", continuou.

"A publicação se tornou popular quando foi compartilhada por um seguidor da democrata Hillary Clinton, rival de Trump."

Depois que o tuíte viralizou, Franklin explicou noutra mensagem por que havia feito a comparação: "Claro que não posso falar por toda a população alemã. Usei essa linguagem como forma de trazer drama e ênfase ao post".

Ele continuou, frisando: "Não dá para comparar Trump (ou quem quer que seja) ao monstro que foi Hitler".

"Mas vejo muitas similaridades na maneira como Trump e Hitler ganharam visibilidade e reuniram seguidores, apesar de tantos sinais reveladores de que nem tudo estava bem."

Reação negativa

Nem todos estiveram de acordo com a mensagem de Franklin.

Outro usuário da rede respondeu: "Interessante que você se tenha escolhido como porta-voz de todos os alemães."

Outros levantaram os problemas que a Alemanha enfrenta hoje, como a crise migratória. "E não deveriam votar em uma mulher que admira a (Angela) Merkel e manter as fronteiras abertas? Como funcionou isso para a Alemanha?", perguntou.

Franklin, que é profissional de tecnologia e vive entre Hamburgo (Alemanha) e Califórnia (Estados Unidos), disse à BBC que publicou a mensagem porque se preocupava com o clima de ódio que teria permeado a campanha presidencial e com o nível do debate criado nas redes. [Aliás, isso não é privilégio só da campanha eleitoral nos Estados Unidos! Infelizmente, esse ódio e extremismo está se espalhando por vários países do mundo, inclusive o nosso!]

Mesmo reconhecendo que sua postagem teve pouco impacto sobre os seguidores de Trump, ele disse estar satisfeito com o fato de ter gerado uma discussão. Mas afirmou que recebeu ameaças de morte de vários tuiteiros.

"Chegavam mensagens de pessoas preocupadas pelo mesmo motivo, mas que não se atreviam em falar sobre o tema em voz alta", acrescentou.

Franklin disse que cresceu com avós que compartilhavam uma "culpa coletiva alemã" por não terem conseguido deter o movimento nazista.

"Carregavam culpa por não terem podido frear Hitler, ainda que eu duvide que eles tivessem esse poder."

Fonte: Instituto Humanitas Unisinos – Notícias – Quarta-feira, 9 de novembro de 2016 – Internet: clique aqui.

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